terça-feira, 31 de maio de 2011

Assim dá mais jeito para as pessoas se sentarem

Foi há precisamente 23 dias que nos referimos a este sofá.

Houve quem nos criticasse por falarmos nisto e até houve quem nos sugerisse que fôssemos lá buscar este lixo. A Junta de Freguesia da Serra do Bouro (em cujo "território" foi depositado o sofá) parece nada ter a ver com o assunto. Talvez alguém, na Junta de Freguesia, acredite que é coisa bonita e útil para os passeantes se sentarem.para os passeantes se sentarem.
Entretanto, o sofá mudou de sítio alguns metros. Mas continua na mesma zona.
É certo que assim está mais convidativo. Terá sido essa a ideia?

O que se espera de António José Seguro no dia 5 de Junho por volta das 21 horas

... Que faça de Jorge Coelho, repetindo o seu "Estou chocado" (com os resultados eleitorais), que marcou o dia seguinte da estrondosa derrota eleitoral de Vítor Constâncio; e que a seguir faça de António Guterres, para preparar a conquista do poder no PS. Se não o fizer nessa altura, depois já é tarde.

Uma curiosidade local: o jogo do "liques"

Seguindo um visitante (Tiago Marques) e o seu blog Jogo do Liques: a curiosidade de um jogo de cartas da povoação do Chão da Parada, em que as cartas são jogadas com expressões faciais diferentes.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A polémica dos foguetes (5): algumas conclusões

Sobre a polémica originada pelo protesto, feito em termos muito correctos, por residentes na freguesia da Serra do Bouro contra a insegurança e a perturbação causada por um excesso de foguetes (que temos vindo a analisar), há 7 conclusões que devem tirar-se:

1 - Há residentes na Serra do Bouro que são, em absoluto, contra as pessoas que escolhem a freguesia para se fixarem, pelo menos desde que contestem alguns dos seus "hábitos" por incómodos que provoquem.
2 - O presidente da respectiva Junta de Freguesia partilha dessa opinião, contrariando o que é hoje tacitamente aceite, até, como factor de desenvolvimento regional: a deslocação de mais pessoas para o interior é benéfica, gera maiores receitas fiscais e pode, inclusivamente, traduzir-se na criação de empregos no interior, o que também gera maiores receitas fiscais.
3 - Esta postura do presidente da Junta de Freguesia não é convergente com o que se supõe que seja a abertura deste autarca eleito relativamente aos investidores estrangeiros no complexo turístico previsto para a Serra do Bouro e a Foz do Arelho (Plano de Pormenor da Estrada Atlântica), que ele próprio representa. Será interessante saber o que dirá ele aos futuros residentes nesse complexo turístico se se queixarem do excesso de foguetes.
4 - As festas locais não pretendem ser inclusivas. Os seus promotores afastam, à partida, os novos residentes. Como já o fizeram, com expressões tão lapidares como "quem está mal mude-se" ou "que vivam contrariados o resto da vida" (neste caso, é do próprio autarca eleito).
5 - Os que assumiram estas posições recorreram, também, a ameaças pouco subtis, obviamente dirigidas contra as pessoas que se queixaram.
6 - A imprensa local ignorou, ostensivamente, a questão, apesar do óbvio interesse jornalístico, assumindo (no caso do "Jornal das Caldas", que deu a notícia) uma arrogância dispensável, sem que se perceba porquê.
7 - O casal de residentes que se queixou não ficou, felizmente, isolado e, no site do "Jornal das Caldas", recebeu palavras de apoio de outras pessoas e não apenas as críticas, as ameaças e os insultos dos que não gostaram da crítica ao excesso de foguetes. (Por mim, saúdo a atitude que tomaram e dei-lhe o espaço que, nesta questão, me pareceu mais do que justificado e que outros lhes negaram.)

Um blog contra o PS do "engenheiro"

Chama-se Sócratesleaks e pode - deve! - ser visitado aqui.

O Banco Alimentar precisa do apoio de todos

O Banco Alimentar contra a Fome - que esteve este fim-de-semana a fazer recolha de alimentos à porta dos supermercados - também recebe doações "on line", o que pode ser feito aqui. E há muita gente necessitada do apoio de todos nós.

domingo, 29 de maio de 2011

A polémica dos foguetes (4): “Mais parecem panos de lavar o chão que bandeiras para honrar Nossa Senhora”

A carta do presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, de que transcrevemos excertos, teve réplica de Mário Rocha. Que destaca um elemento essencial: talvez fosse preferível investir nas bandeiras que estão, de facto, em muito mau estado. “Mais parecem panos de lavar o chão que bandeiras para honrar Nossa Senhora”, escreve.
Eis alguns excertos (a troca de correspondência está, na íntegra, disponível aqui):
1 - “Temos o direito de manifestar o nosso desagrado por este ou qualquer outro assunto. Compreendo que se sinta 'curioso' em relação à nossa postura, pois o habitual é as pessoas aceitarem tudo, mesmo que não concordem porque viver em rebanho é mais fácil que manifestar pontos de vista diferentes, defender a nossa honra e respeitar a lei. “
2 - “Não pretendemos mudar hábitos e tradições e vou repetir para que fique bem claro, não sou contra os hábitos e tradições. Sou, sim e serei sempre, contra o facto de não se aplicarem as regras e as medidas de segurança existentes no lançamento dos foguetes, facto que qualquer cidadão ciente e cumpridor põe em causa e que o senhor na qualidade de presidente da Junta e de advogado deveria também pôr e zelar para que as mesmas se cumprissem na íntegra.”
3 - Se, em vez de estoirarem tanto foguete que até prejudica o ambiente natural em que estamos inseridos em termos de fauna por causa do ruído e investissem em bandeirinhas novas, decerto que estariam a contribuir em termos visuais para a beleza deste local, tal como merece. Talvez as bandeiras não façam assim tanta falta e aí a tradição não seja um factor relevante, até porque as bandeiras não representam nenhum perigo nem incomodam rigorosamente ninguém. A verdade é, que quem passa pela Serra e que não seja da terra, como as visitas os turistas e futuros investidores, é-lhes transmitido pobreza, desleixo e falta de respeito pela tradição, pois as bandeiras mais parecem panos de lavar o chão que bandeiras para honrarem a N. Senhora.”
4 - “Esta freguesia que é portuguesa, também mudou. As pessoas de cá já não andam de burro, andam de carro; já não contam histórias à volta da fogueira, vêem telenovelas (altamente instrutivas!) ; já não usam métodos rudimentares na agricultura, adoptaram métodos modernos e mais produtivos; já não se mantém casados por hábito ou tradição, também se divorciam; as casas já não são como eram com o básico e o essencial, rasteiras e simples, são imponentes e luxuosas; já nem usam o escudo, tem que se contentar com o euro, já não vivem à luz da vela, nem vão buscar água ao poço; controlam a natalidade, não é hábito ter-se filhos como se tinham e esses filhos já não cumprem a tradição de serem agricultores como os seus pais e antepassados, de não serem analfabetos embora, infelizmente ainda hoje se cumpra este hábito nalgumas situações, ……podíamos continuar, mas decerto que já compreendeu a nossa mensagem. Só falta mesmo dizer que até já se prevê um campo de golfe, num local onde é hábito e tradicional jogar-se às cartas e ao jogo da malha! Assim as 'aldeias tradicionais' tornam-se iguais às metrópoles, pois golfe nada tem a haver com a tradição portuguesa muito menos com a desta cá da terra.”
5 - “Já vivi em muitos locais, e cito alguns: a minha aldeia, Moimenta no Concelho de Vinhais, em Vinhais, no Cacém, em Mem Martins, em Bruxelas, em cidades com pessoas de todas as cores, credos, pátrias, apátridas, regionalistas, etc, etc como vê tenho um vasto curriculum, mas, juro, nunca, mas mesmo nunca, me senti tão discriminado como aqui.”
6 - “Não há falta de sítios nesta freguesia onde se pudessem lançar foguetes sem incomodar quem se sente ameaçado pelos resultados que daí possam acontecer. As regras de segurança existem por alguma razão. As regras fazem-se para serem cumpridas e para haver alguma segurança em relação a situações que possam provocar desgraças, sendo possível praticarem-se actividades de risco com alguma segurança.”

Caça ao melro: um teste aos caçadores

Por motivos que se desconhecem (e esta notícia é suficientemente esclarecedora quanto à estranha origem da decisão), já é possível caçar melros. Poderá haver melros a mais (e há-os, em sentido figurado) e podem ser um grande petisco (sê-lo-ão?) mas fico a olhar para estas simpáticas aves, que me andam pelo quintal e pelas terras vizinhas, e fico surpreendido com a decisão. Com as próprias estruturas dos caçadores a dizerem que a matança não se justifica, vale a ocasião como um verdadeiro teste aos praticantes da caça: poupem-nos e não mostrem que andem por aí armados para poderem matar tudo o que se mexe...

sábado, 28 de maio de 2011

A polémica dos foguetes (3): "que vivam contrariados o resto da vida"

Se as palavras que anteriormente citámos, subscritas "on line" por "Álvaro Baltazar", podem ser, ou não, do presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, o certo é que não há que enganar quanto a estas:
1 - " Também partilho da sua opinião de que é dinheiro queimado aquele que é gasto em foguetes. No entanto não posso deixar de compreenlder também a outra parte: a tradição. As pessoas deste terra sempre fizeram a festa anual desta forma. Com mais ou menos respeito pela festa religiosa e com mais ou menos prazer em ouvir os foguetes. Eu próprio não sou apologista de que se gaste tanto dinheiro em foguetes, que estourados durante tanto tempo incomodam.Mas não sou eu que vou tentar proibir esta prática, pois sei que muitas pessoas criticam sempre que os foguetes não são estourados nas quantidades tradicionais e que o seu som não é tão rijo."
2 - “Cada terra tem as suas tradições, que é importante manter. Se formos todos "amarelados", deixamos de ser aldeias tradicionais e passamos todos a suburbanos. Não é isso que nós queremos, pois se quizessemos iriamos para os arredores descaracterizados de qualquer metrópole.”
3 - “Os naturais gostam das suas tradições, os que vêm de fora têm duas hipóteses: ou aprendem a gostar, ou vivem contrariados o resto da vida.”
4 - “Também me preocupa a segurança das pessoas e bens. Mas não podemos em nome da segurança abolir toidas as actividades, pois se assim fosse ninguém viajava de automóvel, concsiderando a olevado número de acidentes; ninguém ia para a prais, onde todos os anos morrem muitas pessoas afogadas e outras actividades de lazer que me dispenso de referir. Como disse há 54 anos que vivo nesta terra, onde já ocorreram alguns acidentes com foguetes, mas nenhum foi além de um susto, ou um arranhão e normalmente acontece a quem, por sua conta e risco decide brincar com o fogo.”
Estes excertos foram retirados, sem correcções, da resposta do presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica a Mário Rocha.
Nelas, o autarca toma abertamente partido pelos defensores da pirotecnia, mesmo daqueles que querem um som "rijo, e, quanto às preocupações demonstradas por Mário Rocha sobre a segurança de pessoas e bens, lavra a seguinte sentença: o problema é de quem brinca com o fogo...
Ora, a expressão "quem brinca com o fogo, queima-se" é, estranhamente, utilizada também como advertência. É como quem diz: "porte-se bem ou então...". Que não é muito diferente da hostilidade que o dito autarca demonstra para os que vivem há menos tempo na freguesia que parece tomar como coisa sua e que se exprime em mais uma frase lapidar: "os que vêm de fora têm duas hipóteses: ou aprendem a gostar, ou vivem contrariados o resto da vida." Não é nada diferente do "quem está mal, mude-se".
Seria, no entanto, de esperar outra atitude, mais conciliadora e mais objectiva, do presidente de uma Junta de Freguesia.

Já agora: Álvaro Baltazar Jerónimo será capaz de dar este mesmo tipo de respostas aos seus clientes do empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, se estes vierem a queixar-se do som "rijo" dos "seus" foguetes?

Maravilhas da natureza

Lindo, não é?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A ver se desta vez fica bem esclarecida a questão do meu anonimato...

Já expliquei aqui e aqui o motivo que me leva a manter o anonimato e para estes posts remeto os meus leitores.
Convirá apenas acrescentar que - como perceberão mesmo os que não sabem Direito - nada do que já escrevi é ofensivo de alguém. E não o faço por medo. Faço-o por uma questão de respeito pelos outros e de respeito pelas leis e pelo bom senso, procurando aproximar este meio de comunicação dos padrões mais habituais para os órgãos de imprensa.
Por isso mesmo, entendo que é meu dever acrescentar, também, que não me mantenho anónimo por medo. Mantenho-o porque assim me decidi a dar as minhas opiniões neste blog. E não é pelo facto de, um dia, me poder identificar aqui (ou de me identificar através de outro blog que abra com a minha verdadeira identidade), que alguma vez alterarei o sentido da minha intervenção.
Já percebi - e a polémica dos foguetes demonstra-o - que há nesta terra quem não goste de ouvir críticas. E que por isso lhes responde com os maiores disparates, atacando, inclusivamente, terceiras pessoas, que estão inocentes.
É sintomático, no entanto, que o(s) meu(s) crítico(s) se refugie(m) no anonimato. No seu caso, é por cobardia. No meu, é por eficácia. Aliás, está à vista no modo como surgem reacções tão idiotas àquilo que escrevo. Há quem se sinta muito incomodado. Mas, atenção, o incómodo ainda não acabou...

A polémica dos foguetes (2): "quem está mal, mude-se"

As críticas feitas por Mário Rocha sobre o excesso de foguetes, a que se junta a sua esposa, Anna Rocha, suscitam diversas opiniões interessantes.
Algumas são de apoio aos problemas, nomeadamente relacionados com a segurança, a que Mário Rocha se refere. Mas outras, bastante mais coloridas, são violentamente críticas.
E, como não podia deixar de ser, os que se assanham contra o protesto - aliás civilizado e bem argumentado - de Mário Rocha voltam-se também contra mim. E há quem chegue a acusar Mário Rocha de ser o Manguito Ecológico. Ou seja eu. Mas depois resolvem, também, disparar noutras direcções e acusar outra pessoa de ser... eu. (É fatal como o destino: quando me refiro ao presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, lá saltam umas quantas bestas aos urros, nunca se identificando, mas mostrando-se sempre preocupadas por eu poder ser uma pessoa que muito deve excitar alguém...).
Vêm identificados como "A. Nobre", "Olho Vivo", "Robert Thomas", "jose augusto" e "E esta heim" as críticas mais violentas ao protesto de Mário Rocha (e à minha intervenção). E uma dessas críticas soa, claramente, a ameaça. É subscrita por "A. Nobre", que diz o seguinte: "Quem está mal mude-se!!! Não há memória, de tamanha palaçada, protoganizado por dois ou três iluminados… que dicidiram pôr em alvoroço a pacata Serra do Bouro, é um problema dos serranos, façam como os Açorianos fizeram há alguns anos a um Ministro da República, que de um momento para o outro, “mexeu” com os usos e costumes dos locais…fizeram-lhe as malas, levaram-nas ao aeroporto e tiraram-lhe um bilhete de ida no avião mais próximo… O sr. ministro não teve trabalho…foi só embarcar, com cortesia dos locais, aprendam serranos, grandes males, grandes remédios."
A estas opiniões junta-se uma que é assinada por "Álvaro Baltazar" (que pode ser, ou não, o presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica). A dúvida é legitima, em especial porque não se esperaria que, nisto, o presidente da Junta de Freguesia pudesse referir-se ao assunto com observações tão bizarras como "há pessoas que, não gostando de estar sossegadas, querem espicaçar as outras para também as desassossegar" ou "por mim podem continuar a brincar em foruns, blogs e outros locais propícios para quem gosta de protagonismo, sem coragem ou capacidade para se apresentar pessoalmente perante a comunidade". Isto quando o que está em causa, já como nessa altura escrevera Mário Rocha, seja isto:
"Imaginemos que, no futuro acontece, na pior da hipóteses, a morte uma criança na sequencia da queda de uma 'cana' de um engenho pirotécnico lançado de forma criminosa como os que são lançados, para regozijo de muitos, e seu, pelas ruas desta freguesia, a pergunta que lhe faço é simples, com que palavras consolaria os pais dessa criança? (...) O drama seria mais angustiante, para si, ainda, se essa criança, fosse um seu familiar ou de algum membro da 'Comissão', muito chegado, mesmo muito chegado.Se algum dia acompanhar a famigerada 'Comissão' nos seus 'Bombardeamentos' vai ver que este cenário é mais real do que ficção".
A posição do presidente da Junta de Freguesia em questão será abordada mais em pormenor amanhã.

O "Estado Social"

Na Unidade de Saúde Familiar Rainha Dona Leonor, organismo que é do Centro de Saúde das Caldas da Rainha e não é, a fotocopiadora é de uma funcionária e são as pessoas que aí trabalham que pagam os tinteiros. Também não há fax. Mas parece que ainda há telefone.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A polémica dos foguetes (1): a matéria de facto

A polémica que estalou com a queixa de um residente na freguesia da Serra do Bouro contra o excesso de foguetes lançados durante as festas da freguesia é, a vários títulos, importante, pelo que revela de atitudes e de hábitos que acabam por ter incidência pública. E, também, por estar directamente relacionada com questões de segurança que não podem ser menosprezadas.
Vamos, portanto, passar em revista esta polémica.
O problema foi suscitado a propósito das Festas de Nossa Senhora dos Mártires, no fim-de-semana de 29 de Abril a 2 de Maio. A queixa de um residente foi publicada na edição de 4 de Maio do "Jornal das Caldas" e ficou "on line" em 5 de Maio.
É dela que retiramos parte das críticas do senhor Mário Rocha:
"Desrespeitaram o direito à tranquilidade, sossego e paz a que todo o cidadão tem direito, pior ainda, a demonstração nítida da total ignorância pelas regras e procedimentos mais elementares de segurança de bens, e principalmente de pessoas, por parte de quem manuseia estes artigos. Pelas 8 horas da manhã, já os foguetes rebentavam e não mais pararam até à hora de almoço. Durante a manhã do dia 1 de Maio um cortejo, com banda de música, passava por todas as localidades de freguesia (na estrada municipal com residências em ambos os lados da estrada), lançando indiscriminadamente foguetes, desrespeitando as normas que estão instituídas na utilização de artigos pirotécnicos (...) Os dispositivos de lançamento dos foguetes caíam por todo o lado, incluindo propriedade particular, pondo em risco a integridade de bens e pessoas e só por mero acaso (ou protecção da Santinha) não causaram danos com consequências muito graves”.

A questão dos comentários

Tenho sido forçado a "moderar" os comentários (ou seja, vendo-os primeiro antes de os deixar sair a público, ou não) por me chegarem alguns comentários insultuosos, sempre em coincidência com referências ao  presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
Isto impede, naturalmente, outros comentários.
Recentemente, optei por publicar um e depois retirá-lo e não publicar outro (que poderá ser do mesmo leitor, que se identifica como Zé das Caldas) por terem expressões injuriosas não contra mim mas contra terceiros. O leitor reagiu, aborrecido.
Os insultos que me são dirigidos, e as ameaças, estão ausentes destes comentários do leitor Zé das Caldas (e não era a ele que me referia). Considero que são "naturais", vindos de quem não gosta de vozes críticas.
As outras expressões não devem ser publicadas por respeito para com as leis aplicáveis e para com o bom senso, e porque estão dirigidas directamente a determinadas pessoas, bem identificadas.
Para mim, a luta política não tem espaço para expressões como "cacique", "famigerado", "aldrabão" e "banana". Nem para estas nem para outras do mesmo teor, claro. E independentemente de concordar, ou não, com algumas apreciações.
O leitor Zé das Caldas é sempre bem-vindo mas faça o favor de poupar nestas expressões.

Ameaças, insultos, insinuações, ataques cobardes. Vejam lá se não vos estala o "foguete" na boca...

Repete-se o padrão: cada vez que se fala no presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, chovem insultos, insinuações torpes e ataques cobardes.
Acontece aqui neste blog (onde já me vi forçado a introduzir a moderação de comentários) e já acontece no "Jornal das Caldas" (onde devia reinar algum bom senso que, pelos vistos, deve ter ido de férias).
A esta saraivada sempre anónima, ou assinada com nomes obviamente falsos, junta-se agora um crescendo de ameaças, que começou no aviso de que me atiravam foguetes (arriscando-se os malfeitores a atingirem inocentes) e que agora passa pela ameaça de "expulsão" da freguesia de quem se queixou do foguetório.
O casal que se referiu à insegurança causada pelos excessos de pirotecnia identificou-se - e já estão ameaçados, em letra de forma.
Eu, por motivos que deixei bem claros, não me identifico - e também já estou a ser ameaçado, embora indirectamente, porque fazem pontaria a pessoa(s) que pensam que sou eu.
Perante isto, o presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica fica em silêncio (embora não saibamos se não será um dos anónimos), o que significa, muito objectivamente, está a dar cobertura a esses insensatos e cobardes arruaceiros.
Por tudo isto, convirá ter presente que se houver ataques materiais a pessoas e bens, as suspeitas são óbvias.
Por outro lado, quando chegamos a este ponto, talvez não baste apresentar queixa à GNR, que tem intervenção territorial, e à PSP, que tem outras competências mais específicas.
Talvez este caso exija também a intervenção da Polícia Judiciária (que até pode vir a encontrar outros assuntos de interesse).
Vamos ver...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A propósito, ainda, dos foguetes na Serra do Bouro: dois documentos importantes

Ao protesto inicial de um residente na freguesia da Serra do Bouro sobre o excesso de foguetes por ocasião das festas da freguesia (como aqui contámos), respondeu o presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, Álvaro Baltazar Jerónimo, com uma carta num tom rebarbativo e francamente desajustado.
E o residente, o senhor Mário Rocha, deu-lhe réplica. Educadamente e tocando nos pontos essenciais.
Os dois documentos estão à disposição dos nossos leitores aqui. E são muito esclarecedores.

A eles voltaremos, no entanto, nomeadamente no que à segurança diz respeito, que não parece ter sido suficientemente assegurada.

O que está em causa nas eleições de 5 de Junho

Com a agenda política e social para os próximos definida no "memorando de entendimento" com a União Europeia/FMI/Banco Central Europeu (ou seja, com os credores do Estado português), o que verdadeiramente está em causa nas eleições de 5 de Junho é saber se continua como primeiro-ministro o dirigente partidário que, desde 2005, conduziu o país para a bancarrota e que produziu a maior enxurrada de mentiras que um político nacional alguma vez produziu.
Quem quiser que José Sócrates continue como primeiro-ministro, deve votar no PS, no CDS, no BE ou no PCP. Quem quiser que ele seja definitivamente demitido, deve votar no PSD.
É, além de uma questão política, uma questão de aritmética básica: o PSD é o único partido que está mais colocado para derrotar o PS.
A democracia é assim: dá sempre segundas oportunidades mas baseia-se no voto. E se o PSD tiver um voto que seja de vantagem sobre o PS, José Sócrates sai; se o PS tiver um voto que seja de vantagem sobre o PSD, José Sócrates fica.

Não é preciso um diploma das Novas Oportunidades ou uma licenciatura ao domingo para perceber esta evidência.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Morangos!

Com os vários supermercados das Caldas a terem à venda morangos quase todos vindos de Espanha, e geralmente sem sabor nenhum (e o Continente, nisso, é o que pior oferta tem), acabei por encontrar morangos que sabem a morangos e que começam a ser doces, e aparentemente de produção nacional, na Frutaria Tavares, que tem duas ou três lojas na cidade. Onde também descobri outras frutas, melhores e mais baratas do que nos supermercados, incluindo mangas de avião, maduras, doces e nada amachucadas.

Controlo do álcool?! À nossa!...

A fotografia foi retirada do blog Delito de Opinião (aqui). Não requer legenda...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fernando Costa deve andar cansado...

Pois, às vezes Fernando Costa exagera. E nem sempre acerta. Teria sido preferível, e mais em consonância com a tradição brejeira das Caldas, que escolhesse outro tipo de comentários para atacar o potencial aliado do PSD. Enfim, talvez Fernando Costa esteja mesmo cansado por ter de andar a gerir a Câmara há anos demais.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Isto ainda lá está...

... como aqui revelámos.

O "Jornal das Caldas" esteve mal

Uma pequena notícia (a queixa de um morador de uma freguesia contra o excesso de foguetes, que considerou perigoso e incómodo, nas festas dessa freguesia) no "Jornal das Caldas" deu origem a uma polémica que já vai extensa na edição on line deste órgão de comunicação social. E nela terá tido intervenção o próprio "Jornal das Caldas" (e dizemo-lo cautelosamente, porque aparecem dois comentários rebarbativos assinados apenas por "Redactor", não deixando claro se intervém, ou não, pelo jornal).
Bastaria isto, e a relevância que assumem as festas das freguesias, para que um órgão de comunicação social abordasse o assunto mais ao pormenor e, deve dizer-se, com mais elevação. Não é, infelizmente, o que acontece.
Aliás, na polémica há intervenções mais extensas, de quem se queixou e de quem dá réplica, que são interessantes, e até aparece um interveniente, que assina Álvaro Baltazar, e que pode ser, ou não, o admirável presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, Álvaro Baltazar Jerónimo, aliás minuciosamente acarinhado na edição desta semana do "Jornal das Caldas"). 
Ignorando o assunto, o "Jornal das Caldas" andou mal.
Tal como anda, se é sua a resposta, ao ter um "Redactor" a comentar: "Há pessoas que pensam que percebem mais de jornais do que os próprios profissionais. Agradecemos os ‘conselhos'." Esta reacção é, no mínimo, uma tolice...

É nisto que dá a "caça à multa"

O habitual é vermos as autoridades de trânsito (GNR e PSP) na "caça" sorrateira à multa, emboscadas nas curvas da estradas a "fotografar" os carros dos incautos. Mas a vigilância e a fiscalização efectivas são coisas raras.
Depois, dá isto: cargas mal acondicionadas, transportadas de qualquer maneira, perfeitamente à balda e nas barbas das autoridades.
Os vivos é que rendem na "caça à multa". Os mortos já não.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

E se gastassem o dinheiro dos foguetes...

... na reparação das ruas e das "ruas" de terra batida, na Serra do Bouro?
Esburacadas pela chuva e pelo desgaste das sucessivas e mal aplicadas camadas de alcatrão e pela desagregração das terras e das areias com que quiseram disfarçar algumas vias, as ruas e as "ruas" dessa freguesia são um tormento para os seus residentes, em especial para os idosos, obrigados a deslocar-se a pé.
Será que o admirável presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica não tem tempo para essas minudências?

terça-feira, 17 de maio de 2011

EDP: eram as trovoadas, eram...

Dizem-me que a EDP anda a reforçar as infraestruturas na região e que isso explica o facto de ocorrerem menos apagões de há algum tempo para cá. E é verdade que têm aparecido novos dispositivos em postes já existentes.
Mas se é isso, nunca é demais lembrar o que efectivamente aconteceu: a EDP desculpou-se dos "apagões" alegando que havia trovoadas muito fortes nas Caldas da Rainha e que lhe andavam sempre a roubar os fios de cobre. E ontem à noite houve uma trovoada bem forte e a electricidade aguentou-se. Afinal, parece que era mesmo um problema de investimento no reforço das infraestruturas...
É o costume: mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Conhecerá o "Jornal das Caldas" a Lei de Imprensa?

... Se não conhece, deve ter em consideração o seguinte:
1 - A ignorância da lei não aproveita ao infractor.
2 - Se precisa, o "Jornal das Caldas" encontra esse diploma legal aqui (no site da Associação Portuguesa de Imprensa).
Isto vem a propósito da coluna de comentários relativa à notícia sobre o excesso de foguetes na Serra do Bouro, que podem ser lidos aqui.

domingo, 15 de maio de 2011

E regressam os apagões da EDP!...

Ontem, sábado, à tarde, foi-se a electricidade. Durante cerca de 45 minutos. À noite, perto das 23 horas, também ficou toda a gente às escuras embora por menos tempo.
Cada vez que isto acontece, lembro-me das respostas idiotas da EDP a um vizinho meu, argumentando que a electricidade se ia abaixo por causa das extraordinárias tempestades que ocorriam nas Caldas da Rainha e por causa dos roubos dos fios de cobre. Mesmo quando estava bom tempo e quando ninguém andava a roubar fios de cobre.
Terá sido para assinalar o 15 de Maio e recordar a todos nós que o mau serviço da EDP paira sempre como uma ameaça sobre as nossas cabeças?

sábado, 14 de maio de 2011

«Pentelhos, sim senhor» - uma opinião que subscrevo

Escreve, e bem, Henrique Raposo no seu blog Clube das Repúblicas Mortas:
"Sabem que mais? Gostei dos pentelhos, sim senhor. Porque é isso mesmo que se está a passar. Tal como em 2009, os média estão a fazer o jogo de Sócrates, ou seja, não estamos a discutir os problemas do país. Porra, nem sequer estamos a discutir o documento da troika que assinámos. Pior: toda esta semana foi feita em cima de uma mentira de Sócrates. Está no documento da troika (está em todo o lado, até na OCDE) que Portugal tem de baixar os impostos sobre o trabalho. Sócrates assinou esse documento, e depois mentiu ao país para atacar o PSD "ai, o PSD está a pôr em causa a SS", "ai, o PSD vai aumentar impostos?". E foi preciso Louçã para expor esta farsa. Durante vários dias, nenhum jornalista foi capaz de meter esta verdade à frente dos governantes. É triste, pá."
Para continuar a ler, o que recomendo, clique aqui.

Turismo do Oeste quer mais alojamento turístico mas diz que o que existe já sobra. Em que ficamos?

Que se dirá do dirigente estatal encarregue de dinamizar o turismo numa região, que elogia desbragadamente um empreendimento que talvez seja megalómano e que inclui alojamento turístico em grande escala e que logo a seguir afirma que não há visitantes suficientes para a região onde esse empreendimento vai surgir que permitam sustentar a hotelaria local durante os doze meses do ano?
Que não prima pela clareza de perspectivas e pelo discernimento, o que, aliás, já deu para perceber com este lamentável disparate.
Trata-se, neste caso, de António Carneiro, "presidente do Turismo do Oeste", que tece rasgados elogios ao empreendimento previsto para o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica (que tem mesmo o nome de Rainha Golf & Spa), em haverá um hotel de cinco estrelas com 120 quartos e moradias e apartamentos turísticos que, no total, terão 3553 camas... para logo a seguir dizer que "não sei se terá capacidade de fixação, uma coisa é aguentar o hotel durante os meses do Verão, outra é aguentá-lo durante 12 meses", a propósito da oferta de alojamento turístico nas Caldas da Rainha.
O disparate pode ser lido em pormenor aqui.

Nota: Para ler tudo o que escrevemos neste blog sobre o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, faça clique no campo "Plano de Pormenor da Estrada Atlântica" nas Etiquetas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

De como o Google também falha... e não é pouco

Ontem, quinta-feira, publiquei dois posts sobre a polémica em torno dos foguetes em excesso na Serra do Bouro, a propósito da reclamação de um morador no "Jornal das Caldas", e sobre o facto de, citando o mesmo jornal, o presidente do "Turismo do Oeste" achar que a oferta turística hoteleira das Caldas da Rainha já é demais, defendendo no entanto o megalómano empreendimento turístico previsto para o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
Só que o Blogger - a aplicação do Google que permite criar e gerir blogs - esteve em baixo durante quase vinte e quatro horas e os meus posts (e os de muitos milhares de bloguistas que utilizam o Blogger ) desapareceram.
Faz pensar se, por exemplo, o Gmail será de fiar...
Mas voltarei aos dois assuntos, mais em pormenor.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ainda os foguetes da Serra do Bouro

A polémica de que aqui dei conta sobre o excesso de foguetes que terá sido lançado durante as festividades na Serra do Bouro teve desenvolvimento na edição "on line" do "Jornal das Caldas" (aqui), onde o morador que se queixou foi acusado de ser o autor deste blog... por alguém que, como muitos dos comentários que cá chegam quando me refiro ao admirável presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, assina como Anti-Manguito.
Posso garantir que não sou o autor da queixa, Mário Rocha, e, pelo que li, não posso deixar de elogiar as considerações que faz sobre aquilo de que a sua freguesia ainda necessita. E de estender o meu elogio às considerações de Anna Rocha, sua esposa, que deviam merecer ponderação atenta por parte de quem defende o disparo bélico de foguetes, a música ensurdecedora e a recolha aleatória de fundos de que não se prestam contas como factores de progresso. Como será o caso do Robert Thomas que se junta à polémica "on line" e que parece prezar tanto os foguetes como a bosta das vacas nas ruas.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

10 mil!

Este blog atingiu hoje o número de 10 004 visitas desde que nasceu, em Dezembro de 2009. Sejam bem-vindos! Cá continuamos.

Um acto da mais pura crueldade na João de Deus Valongo

No cubículo que aqui se vê - e que toda a gente pode ver da estrada -, do lado esquerdo do portão para o vasto terreno onde se instalou a empresa João de Deus Valongo na Serra do Bouro, vive (?) um cão de médio porte completamente enjaulado, sem espaço para se mexer, sem nunca de lá sair (nem de noite), sujeito às variações do tempo. Presume-se que tenha comida e água mas também não surpreenderia que não tivesse.
Será necessário dizer que um cão, sobretudo nestas circunstâncias, precisa de espaço e de mexer? E que é um acto da mais pura crueldade manter um animal assim enjaulado?
Uma situação destas diz bem da qualidade humana e psicológica do(s) carcereiro(s) do animal!

domingo, 8 de maio de 2011

Mobiliário urbano para os viajantes descansarem na Serra do Bouro

Este sofá está num dos caminhos não asfaltados da Serra do Bouro, na Espinheira, há vários meses. Há quem diga que este magnífico exemplar de mobiliário urbano foi lá posto pelo maravilhoso presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores do empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica para os viajantes nele se sentarem, esticarem as pernas cansadas e retemperarem as forças antes de prosseguirem o seu caminho.

sábado, 7 de maio de 2011

Uma rotunda bem foleira

Numa das entradas da cidade (a saída 19 da A8 com a indicação "Zona Industrial") está esta rotunda bem foleira que, explicaram-me, pretende significar a união do mar com a terra. A ideia pode ser bondosa mas a execução é lastimável. Não há quem consiga fazer melhor? São mil vezes preferíveis as rotundas com plantas, desde que não cortem a visibilidade. O que às vezes acontece...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os autarcas do Oeste são uns líricos

Acreditaram que o aeroporto na Ota era o Paraíso na Terra. Acreditaram nas "compensações" pelo "voo" do aeroporto para a Margem Sul, prometidas pelo mais mentiroso de todos os governos e pelo mais mentiroso de todos os primeiros-ministros. Agora, acreditam que a base aérea de Monte Real se pode transformar num aeroporto (segundo conta a "Gazeta das Caldas"), talvez tipo Beja, que é deficitário e sorvedouro de dinheiros públicos. Agora. Nesta altura. E parece que sem se rirem. Não quererão também pão-de-ló, de Alfeizerão, ou água de rosas para lavarem os respectivos traseiros?

Vão ser assim os espaços públicos do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica

Já está escolhido o mobiliário urbano para os espaços públicos do empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica. Vai ser como este, que a fotografia documenta, do parque de merendas que é um dos ex-libris do admirável presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores do empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica. Este mobiliário urbano já ganhou o grande prémio do Congresso Mundial de Design Urbano das Ilhas Caimão e a medalha de ouro do Concurso Internacional de Inovação Urbana de Andorra.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Afinal, até houve quem se queixasse das festas na Serra do Bouro!...

Pois, enganei-me. Não me tinha parecido que as festas da Serra do Bouro tivessem muitos foguetes e dei conta aqui dessa minha impressão.
Até pode ter sido por causa disso (tenho um leitor excitadíssimo na Serra do Bouro, que fica em ponto de rebuçado sempre que me refiro ao magnífico presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, que chegou a ameaçar-me com foguetes, como contei aqui) que, depois, exageraram nos foguetes.
A tal ponto que um morador se queixou à GNR, como relata o "Jornal das Caldas": "Desrespeitaram o direito à tranquilidade, sossego e paz a que todo o cidadão tem direito, pior ainda, a demonstração nítida da total ignorância pelas regras e procedimentos mais elementares de segurança de bens, e principalmente de pessoas, por parte de quem manuseia estes artigos. Pelas 8 horas da manhã, já os foguetes rebentavam e não mais pararam até à hora de almoço. Durante a manhã do dia 1 de Maio um cortejo, com banda de música, passava por todas as localidades de freguesia (na estrada municipal com residências em ambos os lados da estrada), lançando indiscriminadamente foguetes, desrespeitando as normas que estão instituídas na utilização de artigos pirotécnicos."
O que pensará desta queixa o maravilhoso presidente da respectiva Junta de Freguesia/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica?

Nem hospital, nem limpeza da Lagoa...

Depois de se ter sabido (como aqui demos conta, citando a "Gazeta das Caldas") que a limpeza da Lagoa de Óbidos é assunto tão turvo como as águas das zonas assoreadas da lagoa, ficamos hoje a saber pelo "Jornal das Caldas" aqui que as obras do hospital das Caldas da Rainha (Centro Hospitalar Oeste Norte) também já não se faziam. É, na prática, o que sugere a intervenção da ministra da Saúde do governo demitido, ao admitir "algumas dificuldades de financiamento".
Foi a esta situação de falência que o actual governo e o PS nos conduziram e só é pena que haja ainda quem acredite. E que os autarcas, e muito mais gente, continuem a acreditar em contos de fadas.
Quando forem votar, lembrem-se disto...

Mais um

Em Salir de Matos. Estas mortes podem ser evitadas. Os tractores não são carros de corrida e quem os conduz fá-lo às vezes pelos terrenos piores, sem qualquer tipo de protecção. Já abordei o assunto aqui: "Os perigosos tractores".

A pinta do animal

O imbecil a que aqui aludi enviou-me um comentário, anónimo como é costume, para esse post que, pelo que revela sobre a "entidade" da criatura, merece um destaque especial. E aqui fica, respeitando inteiramente o estilo de escrita do animal:

"meu caro manguito,por mais que não queira revelar a sua entidade,mais de um cento de pessoas já a sabe.por mais esperto que queira ser,já denunciou quem você realmente é.Se realmente não reside,e nada tem a ver com esta freguesia,qual o problema então???devemos-lhe alguma coisa?quando critica esta freguesia,critica perto de 720 habitantes da mesma.o meu grau de excitação,sabe qual é?era um dia destes nós encontrar-mos no ccrsb,para aí sim poder tentar ajuda-lo.gostava de saber se posso contar consigo?será homem para isso?? esperando que publique este também ass: orgulhoso e feliz de pertencer a Serra do Bouro"

Espero que ele goste da cor, que lhe fica a matar!...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Um gesto positivo da Câmara... se não foi obrigada a isso

A Câmara Municipal vai pagar uma indemnização de 1500 euros a um motociclista que teve um acidente, com danos materiais, devido a irregularidades existentes na Avenida Joãpo Fragoso.
A notícia da "Gazeta das Caldas", aqui, não adianta se a Câmara foi obrigada a pagar ou se pagou de livre vontade e há quanto tempo se registou o acidente.
Mas convém ter a notícia presente porque as autarquias costumam fugir sempre com o rabo à seringa nestas coisas e não faltam por aí irregulariades na via pública.

domingo, 1 de maio de 2011

Um imbecil com problemas

É fatal como o destino: cada vez que me refiro ao ilustre presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro, que é também representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica (duplicidade de funções que acho muito incorrecta e que não me faz ter por ele nenhuma simpatia), há um imbecil que, procurando manter-se anónimo, me invade o blog com comentários que têm sempre as seguintes características:
a) têm erros contumazes de ortografia;
b) são insultuosos e frequentes vezes ameaçadores;
c) atribuem-me erradamente a identidade de uma figura pública (numa obsessão inquietante que é uma demonstração frenética de muito ódio, muito amor ou as duas coisas juntas);
d) dão-me como residente na Serra do Bouro (onde não resido); e
e) revelam um imenso grau de excitação.
O que hei-de eu pensar, perante isto?