Com a agenda política e social para os próximos definida no "memorando de entendimento" com a União Europeia/FMI/Banco Central Europeu (ou seja, com os credores do Estado português), o que verdadeiramente está em causa nas eleições de 5 de Junho é saber se continua como primeiro-ministro o dirigente partidário que, desde 2005, conduziu o país para a bancarrota e que produziu a maior enxurrada de mentiras que um político nacional alguma vez produziu.
Quem quiser que José Sócrates continue como primeiro-ministro, deve votar no PS, no CDS, no BE ou no PCP. Quem quiser que ele seja definitivamente demitido, deve votar no PSD.
É, além de uma questão política, uma questão de aritmética básica: o PSD é o único partido que está mais colocado para derrotar o PS.
A democracia é assim: dá sempre segundas oportunidades mas baseia-se no voto. E se o PSD tiver um voto que seja de vantagem sobre o PS, José Sócrates sai; se o PS tiver um voto que seja de vantagem sobre o PSD, José Sócrates fica.
Não é preciso um diploma das Novas Oportunidades ou uma licenciatura ao domingo para perceber esta evidência.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
O que está em causa nas eleições de 5 de Junho
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