As críticas feitas por Mário Rocha sobre o excesso de foguetes, a que se junta a sua esposa, Anna Rocha, suscitam diversas opiniões interessantes.
Algumas são de apoio aos problemas, nomeadamente relacionados com a segurança, a que Mário Rocha se refere. Mas outras, bastante mais coloridas, são violentamente críticas.
E, como não podia deixar de ser, os que se assanham contra o protesto - aliás civilizado e bem argumentado - de Mário Rocha voltam-se também contra mim. E há quem chegue a acusar Mário Rocha de ser o Manguito Ecológico. Ou seja eu. Mas depois resolvem, também, disparar noutras direcções e acusar outra pessoa de ser... eu. (É fatal como o destino: quando me refiro ao presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, lá saltam umas quantas bestas aos urros, nunca se identificando, mas mostrando-se sempre preocupadas por eu poder ser uma pessoa que muito deve excitar alguém...).
Vêm identificados como "A. Nobre", "Olho Vivo", "Robert Thomas", "jose augusto" e "E esta heim" as críticas mais violentas ao protesto de Mário Rocha (e à minha intervenção). E uma dessas críticas soa, claramente, a ameaça. É subscrita por "A. Nobre", que diz o seguinte: "Quem está mal mude-se!!! Não há memória, de tamanha palaçada, protoganizado por dois ou três iluminados… que dicidiram pôr em alvoroço a pacata Serra do Bouro, é um problema dos serranos, façam como os Açorianos fizeram há alguns anos a um Ministro da República, que de um momento para o outro, “mexeu” com os usos e costumes dos locais…fizeram-lhe as malas, levaram-nas ao aeroporto e tiraram-lhe um bilhete de ida no avião mais próximo… O sr. ministro não teve trabalho…foi só embarcar, com cortesia dos locais, aprendam serranos, grandes males, grandes remédios."
A estas opiniões junta-se uma que é assinada por "Álvaro Baltazar" (que pode ser, ou não, o presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores no empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica). A dúvida é legitima, em especial porque não se esperaria que, nisto, o presidente da Junta de Freguesia pudesse referir-se ao assunto com observações tão bizarras como "há pessoas que, não gostando de estar sossegadas, querem espicaçar as outras para também as desassossegar" ou "por mim podem continuar a brincar em foruns, blogs e outros locais propícios para quem gosta de protagonismo, sem coragem ou capacidade para se apresentar pessoalmente perante a comunidade". Isto quando o que está em causa, já como nessa altura escrevera Mário Rocha, seja isto:
"Imaginemos que, no futuro acontece, na pior da hipóteses, a morte uma criança na sequencia da queda de uma 'cana' de um engenho pirotécnico lançado de forma criminosa como os que são lançados, para regozijo de muitos, e seu, pelas ruas desta freguesia, a pergunta que lhe faço é simples, com que palavras consolaria os pais dessa criança? (...) O drama seria mais angustiante, para si, ainda, se essa criança, fosse um seu familiar ou de algum membro da 'Comissão', muito chegado, mesmo muito chegado.Se algum dia acompanhar a famigerada 'Comissão' nos seus 'Bombardeamentos' vai ver que este cenário é mais real do que ficção".
A posição do presidente da Junta de Freguesia em questão será abordada mais em pormenor amanhã.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A polémica dos foguetes (2): "quem está mal, mude-se"
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