quinta-feira, 26 de maio de 2011

A polémica dos foguetes (1): a matéria de facto

A polémica que estalou com a queixa de um residente na freguesia da Serra do Bouro contra o excesso de foguetes lançados durante as festas da freguesia é, a vários títulos, importante, pelo que revela de atitudes e de hábitos que acabam por ter incidência pública. E, também, por estar directamente relacionada com questões de segurança que não podem ser menosprezadas.
Vamos, portanto, passar em revista esta polémica.
O problema foi suscitado a propósito das Festas de Nossa Senhora dos Mártires, no fim-de-semana de 29 de Abril a 2 de Maio. A queixa de um residente foi publicada na edição de 4 de Maio do "Jornal das Caldas" e ficou "on line" em 5 de Maio.
É dela que retiramos parte das críticas do senhor Mário Rocha:
"Desrespeitaram o direito à tranquilidade, sossego e paz a que todo o cidadão tem direito, pior ainda, a demonstração nítida da total ignorância pelas regras e procedimentos mais elementares de segurança de bens, e principalmente de pessoas, por parte de quem manuseia estes artigos. Pelas 8 horas da manhã, já os foguetes rebentavam e não mais pararam até à hora de almoço. Durante a manhã do dia 1 de Maio um cortejo, com banda de música, passava por todas as localidades de freguesia (na estrada municipal com residências em ambos os lados da estrada), lançando indiscriminadamente foguetes, desrespeitando as normas que estão instituídas na utilização de artigos pirotécnicos (...) Os dispositivos de lançamento dos foguetes caíam por todo o lado, incluindo propriedade particular, pondo em risco a integridade de bens e pessoas e só por mero acaso (ou protecção da Santinha) não causaram danos com consequências muito graves”.

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