terça-feira, 31 de agosto de 2010

CTT: voltámos à mesma?

Ontem e hoje não houve distribuição de correspondência. Porquê? Voltámos à mesma? Às pequenas e médias greves dos carteiros que só prejudican os clientes e não o patronato? Ou é ronha? Ou folgas? Ou irresponsabilidade (generalizada)? Ou seja lá o que for? Nunca se sabe. É o que dá um monopólio destes, mal gerido, mal administrado, com trabalhadores que nunca se sabe bem se estão a trabalhar ou não. É o costume.

sábado, 28 de agosto de 2010

Então e nós?!

Noticia a "Gazeta das Caldas" que começaram dragagens na baía de São Martinho do Porto, zona apenas dependente do Instituto Portuário e de Transportes Marítimos e que, felizmente, não se encontra numa situação tão grave como a da Lagoa de Óbidos. Como a Lagoa de Óbidos está dependente do Ministério do Ambiente, qualquer actividade do género nesta zona é coisa para demorar... o quê? Uma eternidade?
Será que isto é uma consequência da falta de força política da ministra que tutela o Ministério do Ambiente?

São Martinho do Porto nas Caldas?

São Martinho do Porto é uma povoação balnear confusa, mal cuidada, mal urbanizada, que deve servir à câmara de Alcobaça para dizer que tem uma praia cosmopolita sem conseguir ter da câmara de Alcobaça a atenção e o cuidado que devia ter. Os arranha-céus à beira-mar, a criação de uma avenida sem árvores junto à praia e o cáotico trânsito no interior da povoação têm um ar "algarvio" (do pior...) que já não é tolerável nos nossos dias.
Esta situação está, em parte, na origem do movimento São Martinho Para Caldas, que preconiza a (re)integração da freguesia de São Martinho do Porto no concelho de Caldas da Rainha, cidade de que São Martinho está efectivamente mais próxima, sob todos os pontos de vista, do que Alcobaça. (O movimento tem este blog, cuja visita se recomenda.)
São Martinho do Porto e a sua população ganhariam com a troca, de Alcobaça para as Caldas? Talvez. Caldas da Rainha ganharia com a entrada de São Martinho? De certeza! Alcobaça perderia com a saída de São Martinho? Era bem feito!
Sem me pronunciar, digo apenas que gostaria de encontrar em São Martinho do Porto uma povoação visualmente e urbanamente mais acolhedora...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vivacine pouco vivaz

Não há muito tempo, na "Gazeta das Caldas", um dirigente do Vivaci declara-se feliz da vida com o êxito do Centro Comercial. E dos seus cinemas nem falava. Esta semana, o "Jornal das Caldas" relata que as sessões do Vivacine local têm 17 pessoas por sessão (sem se perceber se é bom, mau ou assim-assim) e que as receitas do conjunto dos três cinemas do grupo (Caldas da Rainha, Guarda e Maia) até aumentaram 42 por cento.
Acredito que poderiam - frequência e receitas - aumentar muito mais se os responsáveis do Vivaci aumentassem também a qualidade das suas salas. Pelo menos ao nível do som, que parece afectado por qualquer maleita ou - será verdade? - por não haver dinheiro para efectuar reparações necessárias.
Nas últimas duas semanas, houve três filmes que me recusei a ir ver ao cinema nas Caldas porque, e nem tenho nenhuma aparelhagem topo de gama, beneficio de melhor qualidade em casa. E eu espero pela saída dos filmes que quero ver em DVD, alugando-os ou comprando-os.
Pensem os responsáveis do Vivacine nas muitas pessoas que não vão às suas salas, porque até terão aparelhagem do melhor que há... e vão buscar os filmes à internet. Isso preocupá-los-á?

A vida real no "Jornal das Caldas"

"Vive numa barraca nas dunas da Foz", "Romenas dormem na rua" e "Dormitório junto à linha férrea" - estes três títulos do "Jornal das Caldas" representam, por uma vez, um contacto deste semanário regional com a vida real, com notícias desenvolvidas e fotografias logo na primeira página (o caso dramático do idoso que morra numa barraca aqui) e nas páginas 7 e 9. O autor das três peças é o mesmo jornalista, Carlos Barroso. É, documentando situações sociais complexas, uma lufada de ar fresco de um jornal que pode ir mais longe do que normalmente vai.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Comunidade Intermunicipal do Oeste serve para quê?

Ocupa um edifício novo e enorme (o valor do seu custo não se encontra em lado nenhum mas não deve ter sido pequeno), tem um quadro de pessoal de 35 pessoas (quanto custarão por ano?), tem um site relativamente arrumado (talvez por não terem muito que fazer) e as informações estatísticas que contém são de há nove anos. Depois há umas actividades de interesse restrito ou só para os técnicos, autarcas e empresas com maior ou menor interesse na matéria, poucas publicações de interesse e umas banalidades turísticas tristonhas.
Falamos da pomposamente intitulada Comunidade Intermunicipal do Oeste, composta pelos municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, com site aqui.
E o "destaque" que apresenta é uma publicação carenciada de tudo que foi publicada no saco do jornal "Expresso" e que eu comentei aqui.
Não se vislumbra a utilidade desta coisa. Para a população, claro. Para quem gere as autarquias, talvez haja vantagens que, no entanto, precisariam de ser melhor explicadas...

Idiotas ao volante

Ontem, às 15 horas, um distinto condutor de cabelos brancos, presume-se que com idade para ter juízo, estacionou o seu Mercedes cinzento metalizado de matrícula 86-xx-85 bem em cima da passagem de peões à porta dos Registos Notariais.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Na Foz do Arelho, à noite

As obras para pavimentos na rua que desce da "rotunda do Greenhill" continuam na mesma, sem alterações significativas há meses; os edifícios em construção (?) na rotunda da praia do Norte continuam descarnados; o separador central da Avenida do Mar está cheio de areia; o muro da Polícia Marítima continua a precisar de ser pintado; a rotunda no fim da Avenida do Mar está coberta pelo fumo da gordura das sardinhas queimada no carvão; as "docas" locais parecem uma cidade fantasma; o embarcadouro da zona da Lagoa está vedado por uma rede sem explicações; por todo o lado há rulotes com campistas motorizados...
Tragam cá os turistas a ver isto. Pode ser que gostem...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Companheiros de caca

Quem serão o presidente, o presidente de uma Junta de Freguesia e um grande empresário de materiais de construção (que julga que a mesma freguesia é um feudo seu) que parecem ser companheiros de caca e utilizarem as suas cacadas para fazer outro tipo de vítimas?

domingo, 22 de agosto de 2010

Merda

Começou a caca, em formato de guerra civil. Já se ouvem os tiros dos energúmenos que andam por aí aos tiros a tudo o que se mexe, atacando criaturas infinitamente mais pequenas do que eles e que nem sequer se podem defender e emporcalhando a paisagem com cartuchos, sacos de plástico e demais lixo dispensável. O que vale é que às vezes (poucas, infelizmente) se matam uns aos outros!

sábado, 21 de agosto de 2010

Uma observação justa da "Gazeta" que ficará sem resposta

A "Gazeta das Caldas" faz esta semana (na sua "Semana do Zé Povinho", sem link) uma observação interessante: "Este período de Verão está repleto de actividades nos vários municípios da região Oeste, cada um delineando e executando programas autónomos [mas] não há uma estratégia programada e pensada em conjunto para optimizar os recursos e estabelecer os melhores canais para a mensagem chegar de forma mais eficaz ao cliente potencial [apesar de existirem] condições e organismos para levar a cabo essa coordenação [como] a OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste), a Turismo do Oeste e a própria ADRO, que têm especial vocação para estas iniciativas."
A questão é muito pertinente e tem a ver com o problema do turismo na Região Oeste. Que, como se sabe, não merece a atenção desses tais organismos e que é encarado pelas respectivas autarquias como uma espécie de guerra de clãs.
As instâncias públicas que se dedicam ao turismo (já aqui e aqui o escrevi) nunca devem ter vindo a estas paragens. A ADRO é uma espécie de delegação dessa monstruosidade político-científica das "Novas Oportunidades". E a Comunidade Intermunicipal do Oeste parece ser... um simples desperdício inútil. (Sobre ela escreverei mais tarde.)
Por isso, a observação da "Gazeta", sendo justa, fica sem resposta.
Tal como todos aqueles que acham que a Região Oeste tem condições óptimas para beneficiar da oferta turística que não está, nem de longe, estruturadamente explorada.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ninguém escreve ao Bloco de Esquerda?...

É o que deve acontecer: o Bloco de Esquerda caldense e os seus membros não recebem correspondência e também não enviam correspondência para ninguém. Deve ser por isso que apoiam os carteiros...

Os horários dos carteiros

Haverá alguma alma caridosa que me explique em que é que nós, os clientes do mau serviço prestado pelos CTT, somos prejudicados pelo facto de os carteiros deixarem de entrar às 6h30 e sairem às 15h30 para começarem a entrar às 8h30 ou às 10h30, que parece ser o problema central do conflito laboral que anda a atrasar o nosso correio?
Eu recebo correspondência entre as 11h00 e as 14h00 e prefiro ter correspondência correcta e diligentemente entregue entre as 13h00 e as 16h00, ou mesmo mais tarde, do que ter... quando calha.
A impressão com que fico é que os carteiros podem ter preferência no horário existente porque isso lhes permite ter um segundo emprego a partir das 15h30. Será o caso?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um mau exemplo dado pela GNR: fiscalizar em vez de socorrer...

A ocorrência, relatada no "Correio da Manhã" aqui, parece não ser muito recente (o site não diferencia, à partida, as datas) mas é exemplar e... nunca se sabe se não se repetirá: quatro militares da GNR mantiveram-se a fiscalizar o trânsito, na zona da Tornada, enquanto duas mulheres feridas num acidente, a 600 metros, tiveram de esperar que a GNR de Torres Vedras fizesse 50 quilómetros para ir tratar do assunto! Não parece ter havido explicação pública para isto...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Idiotas ao volante e os deficientes do supermercado Modelo

Às 15h10 de hoje, na passagem de peões diante da Conservatória do Registo Predial, parou um luzidio Mercedes de matrícula 22-xx-81, cujo motorista se deixou ficar ao volante, bloqueando a passagem aos peões, a falar ao telemóvel. Suponho que queria exibir o automóvel.
Dos quatro espaços reservados no supermercado Modelo ao estacionamento de deficientes físicos só restava um livre às 16 horas depois de os restantes terem sido ocupados pelos condutores dos veículos com as matrículas 48-24-xx (BNW), 30-29-xx (Peugeot) e 01-69-xx (Peugeot). De deficientes, estas criaturas pouco pareciam ter. Os responsáveis do Modelo, claro, continuam a estar-se nas tintas para isto. Este tipo de clientes deve honrá-los muito.

domingo, 15 de agosto de 2010

Hoje ainda não foi dia de caca!

Fiquei admirado, de facto, por hoje não ter sido acordado com os disparos dos tipos da caca. Mas vi depois, nas notícias, que a abertura da caca passou para o dia 22 e que os entusiastas desta versão troglodita de desporto até protestaram, organizadamente, em Viseu. É pena que esta actividade bárbara praticada por idiotas cobardes não seja, em definitivo, adiada sine die.

[A minha opinião está aqui e aqui. Para abordar esta assunto, adoptei uma versão pessoal do "acordo ortográfico", que dispensa o uso da cedilha em palavras que expressam o mesmo conceito.]

Tasquinhas (VI)

Ainda sobre ontem (sábado): digamos que até a roupa interior cheirava a fritos, não tendo estado mais de duas horas na Expoeste. Assim não...

sábado, 14 de agosto de 2010

Tasquinhas (V)

Na associação cultural e desportiva das Cruzes (Carvalhal Benfeito) caiu um sujeio baixo, magro, com ar de enjoado e barba por fazer, com uma pasta do Instituto de Turismo de Portugal que, não sei se por pedido se por simples "31 de boca" (não se identificou), foi servido com três pratos: secretos de porco preto, bacalhau e borrego. Pelo meio, sem largar o ar enjoado e sem parar de comer, foi preenchendo papéis. Terá pago o que comeu? Duvido. Tal como duvido da competência da criatura para avaliar refeições - não é que acompanhou tudo a água?!

Tasquinhas (IV)

Voltei às Tasquinas e abanquei na associação "O Moleiro", da Portela, onde comi uma "chanfana de galo". A ideia é simpática (a carne estava tenra) mas podia ter sido melhor executada. A simpatia de quem atendia foi, até certo ponto, agradável. Depois, começaram a precisar da mesa e duas pessoas, além da jovem que me atendeu (com simpatia), vieram perguntar-me se queria mais alguma coisa. Como quem diz: "Põe-te daqui para fora, que precisamos da mesa!"

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os problemas dos carteiros

CTT: estações insuficientes e onde os clientes são obrigados a esperar em pé, como gado; inexistência de meios automáticos de pagamento; investimentos disparatados sobre os quais ninguém presta contas (lembram-se da internet nas estações, apadrinhada por Guterres e Mariano Gago?); falcatruas diversas que já deram origem a processos judiciais complexos; correspondência extraviada; funcionários que se recusam a subir dez degraus para entregar correspondência em mão, preferindo deixar aviso na caixa do correio; modalidades mais caras (“correio azul” e “correio verde”) para garantir que o serviço contratado é mesmo executado; irregularidade na entrega (uns dias não há, noutros aparece muita correspondência, daquela que não tem carimbo com data de expedição); e muito mais.
Bastariam estes motivos, todos eles directamente observados, para minar qualquer mínimo de confiança que pudesse ainda ter na empresa CTT, globalmente.
Não tenho memória de um serviço realmente bem feito (profissional, se se quiser) pela empresa CTT e por quem para ela tem trabalhado, quer na grande cidade (onde já morei) quer agora numa freguesia rural do “interior”.
É por isso que, depois de quase um mês (e de muitas situações que se vão repetindo, anos após ano) de perturbações na entrega (sobretudo de não entrega) de correspondência, cujas causas ninguém realmente explica, não consigo olhar para os argumentos expendidos na “Gazeta das Caldas” e no “Jornal das Caldas” pelos carteiros sem a maior das desconfianças.
Nem as sucessivas administrações da empresa estupidamente monopolista que é os CTT nem o seu pessoal, seja ele quem for, me têm garantido aquilo que se exige a uma empresa: um serviço realmente feito. Já nem digo “bem feito”!
É possível que os carteiros tenham muita razão quanto aos seus problemas laborais e que a actual administração – como todas as outras que a precederam – não seja flor que se cheire. Mas não consigo encarar com nenhuma benevolência o que andam a fazer.
Até porque há uma questão essencial: quando, por greve ou outras acções, deixam acumular a correspondência, não estão a prejudicar nem a empresa nem a administração.
Porque todas as pessoas e entidades que precisam de fazer chegar correspondência ao seu destino continuam a ir aos CTT porque, pura e simplesmente, não têm alternativa.
A empresa CTT é a única empresa de distribuição de correio em Portugal e está-se olimpicamente nas tintas para o facto de os dez milhões de pessoas que habitam neste país receberam com atraso, ou nem receberem, o correio que lhes é destinado.
Os carteiros e os outros empregados da empresa deviam perceber isto: nós – os clientes – é que somos sempre os prejudicados.
Quando o perceberem, terão o meu apoio.

Festa Branca... castanha!

Narra aqui "Jornal das Caldas" (que só hoje recebi, por causa dos carteiros) que houve grande afluência de urina e de excrementos (humanos, presume-se) no local onde se realizou a "Festa Branca", porque não há instalações sanitárias no local. O que pensarão da caca que ficou para trás os "vários caldenses vêm de Setúbal, Leiria, Lisboa, Santarém, Estados Unidos e Inglaterra e aproveitam esta festa para conviver com os amigos e [fazer] da Festa Branca um local de culto"?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Em defesa dos animais

Existe em Caldas da Rainha, desde 2001, a CRAPAA (associação protectora de animais abandonados), que tem cães e gatos para adopção, estando todos os sábados presente junto à Praça da Fruta. Por causa disto, encontrei finalmente o site da CRAPAA, que aqui deixo, recomendando-o não apenas a quem quer um cão ou um gato e não sabe onde ir procurar mas também a quem defende e acarinha os direitos dos animais.
Visitem-no aqui. Tem fotografias dos animais que recolheu e número de telefone e e-mail para contacto.

Idiotas ao volante no Café Central do Campo

No Campo (arredores de Caldas da Rainha) existe um café com o nome inovador de "Café Central" que fica no cruzamento onde termina a povoação, cruzamento esse que dá para a Tornada (de um lado) e para a Serra do Bouro (no outro). Os seus clientes têm o péssimo hábito de estacionar à balda na zona do "Café Central", bloqueando o caminho e a visibilidade de quem ali passa. Supõe-se que com o benefício da GNR que nunca lá vi a pôr ordem no trânsito nem a verificar se o pessoal não andará com uns gramazinhos de álcool a mais, o que deve ser bastante frequente a avaliar pelas atitudes de quem de lá sai...

Olé, Benigno!

Às 15h15 estava parado à porta dos Vinhos Benigno um camião-cisterna espanhol. Viria entregar vinho ou levar?

Uma sex shop nas Caldas?!

Consta que Caldas da Rainha já tem uma sex shop. Será verdade? Espero, ansiosamente, que os jornais locais me informem, como costumam fazer com tantas outras empresas...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

13 anos, 1 morto, 6 feridos

Um autocarro de transportes públicos do Barreiro teve um acidente e provocou um morto e seis feridos (notícia do "JN" aqui). O autocarro tinha 13 anos.
Já me tinha referido ao problema dos autocarros usados aqui, a propósito de um autocarro com 14 anos que circula entre Caldas da Rainha e a Foz do Arelho.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

João de Deus Valongo trata mal um cão

No terreno transformado em estaleiro que o empresário João de Deus Valongo ocupa na Serra do Bouro, há um cão de médio porte que passa o dia (e, pelo menos, grande parte da noite) metido numa espécie de jaula de cimento sem espaço para se mexer, sujeito às temperaturas mais brutais.

CTT: uma proclamação surrealista

Na Praça 25 de Abril, mesmo no "nariz" da Câmara Municipal, está pendurada uma inestética faixa com a seguinte proclamação: "Correio na rua mais tarde - Distribuição sem qualidade". A faixa, manuscrita, é filha de pai anónimo e é um daqueles casos em que todas autorias são possíveis.
Por exemplo:
É a administração dos CTT a comunicar formalmente que o correio cheia "mais tarde" à "rua" (deitado na via pública?!) porque os carteiros não têm qualidade?
É a população a constatar que, sem uma explicação da parte da empresa, o correio lhe chega "mais tarde" porque o serviço, em geral, não tem qualidade?
São os trabalhadores e/ou as estruturas sindicais a fazerem autocrítica?
O serviço dos CTT já é generalizadamente mau. Mas ainda é possível descer mais baixo, como se prova por esta proclamação.
(Que, aliás, a Câmara devia retirar - por ser anónima e por desfigurar a sua praça nobre.)

Transporte de passageiros... em segurança?

Um autocarro que faz o transporte de passageiros entre Caldas e a Foz do Arelho tem a matrícula 44-HE-55 e como data de primeira matrícula o mês 2 (Fevereiro) de 1996. A matrícula HE é de finais de 2008 ou início de 2009. Ou seja, este autocarro foi comprado já usado (e bem usado) com 12 ou 13 anos de vida. Este ano faz 14. Ainda estará em bom estado para funcionar como transporte público de estrada? E não é caso único...

domingo, 8 de agosto de 2010

Afinal ainda há FozBus...

Voluntariamente afastado da praia (da Foz do Arelho) durante este mês, só agora é que reparei que, afinal, há FozBus. É útil, claro, mas é pena que a tolice continue: é o mesmo autocarro que serve para ver as vistas mas que é absolutamente desadequado para pessoas com carrinhos de bebé, para idosos e para deficientes motores.
É pena que o vereador Hugo Oliveira não perceba o problema. Ou será que percebe e não é competente para função que desempenha?

sábado, 7 de agosto de 2010

Tasquinhas (III)

Na noite da inauguração, enquanto o presidente da Câmara, Fernando Costa, jogava ping-pong e a vereadora Maria da Conceição Pereira jantava com a família (no Arneirense, com um vestido que não a favorecia), um apresentador no palco fazia a festa, atirava os foguetes e apanhava as canas. E garantia que as Tasquinhas hão-de ser o maior evento turístico do Oeste. Talvez tenha sido por isso que Fernando Costa só a custo largou o ping-pong para ir ao palco. É completamente tonto alimentar a ilusão de que as Tasquinhas (por simpática que a iniciativa seja) sejam, neste formato, um evento que traga mais turistas (de outras regiões e do estrangeiro) às Caldas da Rainha. Não são. E nunca serão enquanto os visitantes sairem do recinto com a roupa a cheirar a fritos.
As Tasquinhas são uma iniciativa com mérito e, a vários títulos, uma festa. Mas isto não chega. O turismo que importa - e que dá dinheiro! - não se faz assim.
Desculpem lá: com Óbidos aqui ao lado, não vale a pena continuar a alimentar ilusões. O mundo é bastante mais vasto do que deve pensar quem deixa a barriga ocultar-lhe parte da vista.

Tasquinhas (II)

Tudo bem quanto aos comes & bebes no local. Mas tudo mal quanto à quase inexistente representação dos produtos locais: frutas, doçaria e vinhos. Quanto ao que se entende por "artesanato", a amostra é pobre e desinteressada. Há espaços e pessoas neles, e esforçam-se por estar lá, mas... valerá a pena? Falta um outro tipo de evento para isto. Este, as Tasquinhas, só por defeito.

Tasquinhas (I)

Não fixei a designação oficial do evento que decorre na Expoeste até ao próximo dia 15 e não vale a pena. São as Tasquinhas (ainda hoje uma avioneta sobrevoou o espaço aéreo do concelho a anunciá-las) e o que se faz numa tasca é comer e beber. De preferência bem. "À vol d'oiseau" fiquei ontem, mais uma vez, com a impressão de que a generalidade das tasquinhas cumpre bem a sua função mesmo que o serviço (efectuado por pessoas que não são profissionais da restauração) tenha falhas pontuais. Ontem, regressei ao Arneirense/Oleiros e comi uma belissima cabidela (e provei um borrego bem catita apresentado como "ensopado" mas melhor do que o tradicional ensopado). O estômago e o intelecto gostaram mas o traseiro queixou-se dos bancos incómodos. Hei-de voltar.

Os CTT violam a liberdade de imprensa

Ao bloquear, na prática, a distribuição da "Gazeta das Caldas" e, estranhamente menos, do "Jornal das Caldas" aos seus assinantes, a empresa CTT está a violar a liberdade de imprensa, como se pode verificar pelas disposições da Lei de Imprensa (Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro) que pode ser consultada aqui.
Voltaremos ao assunto.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Idiotas ao volante

Às 20 horas de ontem, quinta-feira, o rapazola que conduzia o Citroën C2 preto com a matrícula 66-05-xx no sentido Zona Industrial-cidade, ultrapassou dois carros muito perto da zona de saída para a A8, obrigando o veículo que vinha na faixa contrária a sair para a berma da estrada para não chocar de frente com ele. "Férias Seguras"?!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O mal é os governadores civis continuarem...

O "Jornal das Caldas" (sem link para a notícia) informa-nos de que o governador civil de Leiria "continua".
Ficamos a saber que o médico aposentado (professor universitário, chefe de serviço e director de serviço no currículo) Paiva Carvalho vai receber só um terço do que receberia nesta função, por estar reformado, e que há gente do PS e ex-presidentes de câmara a quererem tirar-lhe o lugar. E Paiva Carvalho até se queixa dessas "almas penadas" que andavam "à coca" a ver se ele saía.
Esta mexeriquice política vale por ser um sintoma da metástase que são os Governos Civis: órgãos concentrados nas capitais de distrito que, na prática, só servem para dar de comer aos fiéis de cada governo e aos seus muitos amigos e amigas locais.
Paiva Carvalho pode ser uma pessoa de grande qualidade (o facto de reconhecer que o mesmo partido que o convidou parece querer "desconvidá-lo" sugere que tem algum discernimento político...) mas, metido nisto, como muitos outros, é uma inutilidade. E não apenas orçamental.
Ao País dava mais jeito que os Governos Civis fossem extintos. Eram muitos milhões de euros que se poupavam e a administração poderia estar mais descentralizada. E ensinar-se-ia muita gente a fazer pela vida em vez de estarem dependentes das recompensas político-partidárias.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Idiotas ao volante que são clientes do banco Santander

Às 15 horas de hoje, havia, pelo menos, três clientes do banco Santander (agência "Escola" na rua Arminda Alves) que resolveram estacionar praticamente em cima de carros já estacionados, dificultando o movimento dos que já estavam estacionados e dos carros que circulavam no local. São um bom cartão de visita para o banco Santander, que tem clientes deste gabarito.
Eis os veículos: Ford Transit xx-78-72, Citroen Berlingo 06-07-xx, Opel Astra 56-63-xx.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A síndrome da Boa Morte

Basta a uma pessoa medíocre morrer para ser a melhor pessoa do Mundo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Alguém endoideceu nos Serviços Municipalizados!

Liga-se o número 262839720, ouve-se uma gravação que indica "Leituras, marque 1", marca-se o 1 e recebe-se a informação de que o horário da Universidade Sénior vai até às 18 horas. Marca-se o número 262839700 e recebe-se a mesma informação: o horário da Universidade Sénior.
Ou endoideceram ou andam a brincar connosco!
E são estes serviços e o seu pessoal pagos (e bem pagos) com o nosso dinheiro!

A necessidade de uma marca para o Oeste

Reproduz-se, assinando por baixo com o devido aplauso, parte do importante artigo de José Rafael Nascimento ("Marcas", na secção "De Braços Abertos") publicado na edição da "Gazeta" de 23 de Julho:
"(...) A marca Oeste é praticamente desconhecida dos públicos-alvo. Os consumidores de Lisboa, Porto e demais regiões, ou não sabem o que é o Oeste, ou não lhe atribuem características distintivas. Mais, não se percebe a quem compete criar e gerir a marca Oeste, nem parece existir uma estratégia consistente, coordenada e determinada para a construir. (...) Não se compreende, por exemplo, que Caldas da Rainha não tenha pratos típicos conhecidos na sua rica gastronomia, não valorize suficientemente a sua doçaria tradicional ou pareça ter vergonha das suas irreverentes “malandrices”, como se o património histórico se limitasse ao erudito e “politicamente correcto”. De facto, é enorme o potencial para criar e explorar marcas emblemáticas (âncora), em que se apoiem todas as outras, bastando juntar três ingredientes essenciais: estratégia, design e comunicação."
À atenção da Câmara e das empresas do concelho para ver se conseguem mudar alguma coisa e, para conhecimento que outra coisa não vale a pena, dessa bizarria que é o "Turismo do Oeste".

domingo, 1 de agosto de 2010

O Recanto: pelo menos, convidativo

Inspirado por uma notícia da "Gazeta das Caldas", fui espreitar o site do restaurante O Recanto (aqui) e fiquei bem impressionado: tem fotografias (instalações e pratos... e alguns deles bem convidativos, a abrir o apetite), ementa, "vinho da semana", com actualização diária dos pratos disponíveis. A ideia é boa e está bem desenvolvida. Hei-de lá ir e darei notícias.

Uma sugestão à Câmara: consultem a ESAD

... E lancem um concurso de ideias, aberto aos alunos e diplomados recentes da Escola Superior de Artes e Design, para a promoção turística do concelho e da região. Talvez surgissem boas ideias, mais úteis e mais práticas, do que os pouco imaginativos devaneios do vereador Hugo Oliveira...

"A Oeste tudo de novo"?! Que falta de jeito...

Há dias, a arrumar jornais e muita porcaria impressa e plastificada que trazem com eles, deparei-me com um melancólico e mal impresso folheto dessa entidade fantasmática que é o Turismo de Portugal, com o arrepiante título "A Oeste tudo de novo" - saberá Luís Patrão que o livro aludido é sobre a guerra? - e a indicação de um site que é significativamente inexistente. Com a designação de visitoeste.com, este site confunde: "visito este... ou aquele?", "visito o Leste?". E o folheto, mal enjorcado como está, assusta.
Os textos são uma miséria e amontoam lugares-comuns, as fotografias são de qualidade muito débil e a concepção gráfica é, talvez por vergonha, órfã de pai e mãe.
A abrir, uma nota do "Presidente da (sic) Turismo do Oeste", que remete para outro site igualmente inexistente, entra em concorrência com os lugares-comuns do miolo da coisa e só vence pelos pontos de exclamação: seis em meia-dúzia de linhas de texto.
O Oeste verdadeiro merece melhor. Caldas da Rainha também. E olhem que nem é difícil...

A propósito das tascas

Titula a "Gazeta" aqui que, a partir do próximo dia 6, a Expoeste se "o maior restaurante da região e espera 200 mil pessoas". Ou seja, para quem não sabe, é o já habitual certame das tasquinhas onde associações e colectividades apresentam os seus comes & bebes à região. A iniciativa é simpática, permitindo, entre outras coisas, que se conheçam alguns petiscos e que os habitantes da região e os que emigraram se reencontrem para conviver. Gastrónomo que sou, acho que é meritório e, em geral, tenho comido e bebido bem. Nada a opor, portanto.
Ao que me oponho é a que a pomposamente denominada "Expotur - Festa do Verão" seja promovida, na prática, como a única coisa que é relevante para o turismo nas Caldas, depois do gradual declínio (por razões não muito claras) da "animação" da Foz do Arelho.
A cultura popular, em todas as suas vertentes (e a gastronomia é uma delas), é um elemento fundamental na promoção turística de uma região. Mas se for a única, não valoriza. Ao contrário, empobrece.
Entre o oito das tascas das Caldas e os oitenta do golfe de Óbidos, fazem falta muitas outras opções para valorizar (e enriquecer) um concelho que engloba, em simultâneo, o campo e o mar, o ruralismo e a sofisticação urbana, o nacional-cançonetismo e a música clássica.
E é triste verificar que a Câmara não o perceba, que os partidos da oposição continuem distraídos e que as entidades oficiais olhem para esta porção do Oeste, com o provincianismo invertido das grandes cidades, como se ela fosse uma imensa tasca.