Há dois meses, a agência Lusa indicava (nesta notícia do "Sol") que nos 13 meses anteriores, e segundo as notícias publicadas, em 44 acidentes com tractores agrícolas tinha havido 30 mortos.
Estes elementos não surpreendem. É frequente encontrar nas zonas urbanas condutores de tractores, na imensa maioria dos casos pessoas já de idade, que os conduzem com uma descontracção que ninguém de bom senso empregaria na condução de um automóvel, com manobras em terrenos irregulares que implicam desníveis acentuados. E sem mecanismos de segurança, sem o arco que pode evitar o esmagamento e o cinto.
Na mesma notícia, um dirigente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) dizia que a culpa era do regime de trabalho intenso a que os "lavradores" estão sujeitos.
Também pode ser mas não é esta a única causa e o mesmo dirigente admitia que muito boa gente "arranca" esses dispositivos de segurança porque os condutores têm "de olhar constantemente para trás e para os lados" e não querem andar "manietados".
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