terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Banda "larga"

Não há empresa de telefone/internet capaz de fornecer um serviço de jeito aqui onde vivo. Tentei a TMN (onde me senti tratado como um adolescente atrasado mental), a Optimus (o serviço de apoio é mau e a boa educação é coisa um pouco estranha aos seus operadores telefónicos) e vou sobrevivendo com a Vodafone (o serviço de apoio é de todos o melhor). O ainda primeiro-ministro (em que não votei!) tem garantido que a banda larga cobre o país todo. Mas quem é que pode acreditar nessa criatura?!

Bonés

Haverá alguma disposição no Código da Estrada que obrigue os cidadãos "séniores" e os "grunhos" a guiarem de boné?

E se o quadro eléctrico rebentar...

... não pense que não tem a ver com a EDP. O meu quadro eléctrico (novo, em casa nova, sem estar sobrecarregado, sem problemas que se manifestem nos electrodomésticos ou nas lâmpadas) vai-se abaixo. Ontem, como numa noite de Abril deste ano, foram oito ou nove vezes. Em Abril, já tinha verificado fase por fase, electrodoméstico por electrodoméstico, e nem eu nem o electricista que cá veio descobrimos qualquer anomalia. Não há outra explicação que não sejam "causas externas". Ou seja: o (péssimo) serviço da EDP.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A EDP em todo o seu esplendor

Cinco dias depois, o folhetim continua: a EDP não consegue resolver em definitivo um problema, que é da sua alçada e da sua competência (!), e que continua a manter pessoas que vivem no século XXI numa espécie de "New Age" medieval: vejam-se o jornal "Público" em http://publico.pt/1415426 ("A última actualização da situação relativa às avarias provocadas pelo mau tempo na Zona Oeste de Lisboa feita pela EDP Distribuição dá conta que, às 19h00 de hoje, 100 clientes da empresa permaneciam sem electricidade – uma situação que se arrasta há mais de 90 horas") e o jornal "Diário de Notícias" ("Técnicos de Protecção Civil dizem que resposta da EDP foi lenta e insuficiente").

domingo, 27 de dezembro de 2009

Às escuras... mas porquê?

Aqui "ao lado" (Cadaval e Torres Vedras), a electricidade só regressou a casa de milhares de pessoas quatro dias de um temporal que foi grande mas que esteve longe de ser uma catástrofe natural. Se o fosse, de quanto tempo precisariam a EDP e a sua "dependente" Visabeira para restabelecer o fornecimento de energia eléctrica? Um ano?! E, já agora, por que raio é que um tornado (ou mini-tornado, ou ventos mais fortes do que é habitual) destroem assim tão facilmente uma rede de fornecimento de energia eléctrica?

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O autarca advogado e a revisão do PDM

O advogado que ainda é presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro defende a revisão do Plano Director Municipal (PDM) para se poder construir mais e com menos limitações. Seria conveniente que este autarca, Álvaro Baltazar Jerónimo, esclarecesse se tem empresas do sector imobiliário como clientes dos seus serviços de advogado.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Caca e cobardia

Dois cães de um caçador que anda demasiado perto de minha casa (e das outras casas) invadem-me o jardim por uma zona não protegida pela rede. Expulso-os. O caçador chama-os, a balir como um carneiro. Vai pedindo desculpa. Mas sempre escondido, sempre de face oculta, cobarde apesar da arma que há-de ter na mão. Acaba por calar-se e bater em retirada. Não me surpreende este comportamento cobarde de quem anda de arma de fogo em punho a matar bichos indefesos e incapazes de resistir.

O "fogo de artifício" da EDP

Perto de minha casa (mas suficientemente longe para ficar a salvo dos frutos da negligência da EDP) há cabos que há vários dias produzem faíscas e que parecem percorridos por eternos curto-circuitos numa espécie de fogo de artifício que impressiona. Há casas e campos perto. As lâmpadas e os electrodomésticos saltitam, apesar da distância. A EDP foi por várias vezes avisada mas o "fogo de artifício" continua. Se o tempo estivesse seco, talvez houvesse um incêndio. Havia de resolver o problema...

Actualização: Alertada a EDP às 8h e às 10h20, a avaria foi resolvida por volta das 16h.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

As "Boas Festas" da EDP

São, neste momento, 7h20 do dia 23 de Dezembro de 2009. Tal como os habitantes desta freguesia e de povoações vizinhas, não tenho electricidade desde (pelo menos!) as 5 horas. É a EDP, em toda a sua sombria incompetência, a desejar-nos Boas Festas...

Actualização: Às 10h20, consigo que me atendam na "linha das avarias" e fico a saber que não havia nenhuma avaria registada. Menos de dez minutos depois, o fornecimento de electricidade é reposto. Alguém reparou e carregou no botão?!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Caca

Não consigo perceber o que há de entusiasmante numa actividade em que criaturas pensantes com armas de fogo se emboscam para matar criaturas praticamente minúsculas que não sabem o que as esperam e que não podem defender-se. Seria muito mais nobre e honrado que fossem enfrentar criaturas do seu próprio tamanho e, no máximo, com uma faca de mato. E, já agora, que não deixassem tanta porcaria por onde andam, quando se vão embora.

Seguro é no Parlamento

António José Seguro, que tem algumas ligações às Caldas e que ambiciona substituir o actual secretário-geral do PS (contra ou depois de António Costa), esteve prestes a ser candidato à presidência da Câmara Municipal de Caldas da Rainha contra o actual (e reeleito) presidente, Fernando Costa, do PSD. Teria sido uma candidatura interessante. Mas afastaria António José Seguro do conforto da Assembleia da República. Foi pena...

Ex-taxistas?

Antigos “Mercedes”, condutores com boné que guiam como se as ruas e as estradas fossem deles e que param de repente, sem qualquer respeito por quem vem atrás. Serão antigos táxis conduzidos por ex-taxistas?

domingo, 20 de dezembro de 2009

A podridão e os autarcas

As infraestruturas das redes de distribuição de electricidade (EDP) e de água (SMAS) e da rede telefónica fixa (Portugal Telecom) são antiquadas, devem estar razoavelmente danificadas e estão desajustadas das necessidades reais da população local. Em resumo: estão podres. O mesmo dá vontade de dizer dos autarcas que, sobre isto, se mantêm silenciosos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

As desculpas da EDP para os apagões

A história de uma ex-cliente da EDP (mudou-se para uma empresa espanhola farta do mau e arrogante serviço da EDP) aconteceu assim: ao primeiro protesto, a EDP argumentou que a culpa dos apagões era das trovoadas que só existiriam nas Caldas da Rainha; depois, a desculpa evoluiu para o mau tempo, em geral, mesmo com bom tempo; depois de um roubo de fios de cobre, a EDP passou a justificar os apagões com os roubos de fio de cobre, mesmo quando a GNR e a PSP não tinham registo de eles ocorrerem. Finalmente, depois de a cliente protestar junto da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, a EDP lá contou a verdade toda: o problema era das infraestruturas!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Os apagões da EDP em 2008

Conta um vizinho como foi na freguesia dele durante o ano de 2008 em matéria de apagões da EDP:
3.01.08 – 22h50
6.01.08 – 9h13
8.05.08 – 12h40, 13h30, 14h40
18.08.08 – 12h, 14h, 16h30
25.08.08 – 9h00
24.10.08 – durante toda a noite, até de manhã: das 20h40 às 7 horas de 25.10.08
27.10.08 – a partir, pelo menos, das 5h26 até às 9h30
27.10.08 – a partir das 18h00 e até à 1h00 de 28.10.08
19.12.08 – 11h30
27.12.08 – 16h35, 17h04
28.12.08 - 21h38
29.12.08 – 12h05
29.12.08 – 20h45, 21h18, 11h18, 23h57
30.12.08 – 4h03, 23h02

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cinema tipo televisão no Vivaci

Cada vez que vou às salas de cinema do Vivaci arrependo-me sempre. É certo que vejo o filme quando mais se fala nele e não dois ou três meses depois, quando sai em DVD (não tiro filmes da internet) mas as cadeiras são incómodas, as condições de som são pobres e o ecrã... é sempre à escala da sala e todas elas são pequenas. É melhor do que nada, dirão alguns, mas... temos mesmo de conformar-nos quando o “home cinema” consegue ser melhor e mais confortável do que algumas salas de cinema? Foi por isto que, há mais de vinte anos, desisti de ir aos cinemas do Amoreiras, em Lisboa. Esperemos que sejam melhores as previstas salas de cinema do centro comercial que a Sonae vai construir junto ao Modelo.

Para que servem as eleições autárquicas nas freguesias?

Os programas (?!) eleitorais dos candidatos (todos eles!) à Junta de Freguesia foram, todos eles, extraordinariamente parecidos com os programas eleitorais das associações de estudantes do ensino secundário e, na minha freguesia, a única coisa que mudou desde a época das eleições até hoje foi a criação de dois “campos de merendas”, um dos quais absolutamente ridículo. Aqui, nesta versão do “país profundo”, as eleições autárquicas para as freguesias parecem ser completamente inúteis. Será assim no resto do país?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Os preços dos combustíveis

O preço dos combustíveis é, claro que relativamente, uma das boas coisas de Caldas da Rainha. No vizinho concelho de Alcobaça (que “apanha” parte da Tornada e as povoações de Alfeizerão e de S. Martinho do Porto), os preços são mais elevados do que nesta região. Nem vale tentar perceber porquê, até porque a fixação do preço dos combustíveis e o estranho jogo que a GALP e o Estado jogam nessa matéria parecem ter como única lógica o lucro mais brutal e mais ofensivo que imaginar se possa. Convém é aproveitar... e perguntar por que raio é que os habitantes dessas zonas de Alcobaça não andam mais quatro ou cinco quilómetros para comprarem mais barato quando são capazes de passar tempos infindáveis em filas para fazer o mesmo. Talvez os preços também baixassem na sua terra...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Muitos deficientes

A avaliar pelas elevadas taxas de ocupação dos espaços reservados aos veículos conduzidos por deficientes das superfícies comerciais de Caldas da Rainha (nomeadamente no supermercado Modelo), este concelho deve ser um dos concelhos portugueses com maior percentagem de deficientes entre a população.

A lagoa seca

É incompreensível que, por um lado, as entidades estatais e as câmaras das Caldas da Rainha e de Óbidos não apressem a resolução do problema do assoreamento da Lagoa de Óbidos e que, por outro, as “forças vivas” locais nada façam para forçar essa solução. Um dia destes, a Lagoa de Óbidos (onde até já há ilhas com vegetação verde!) ficará transformada num terreno seco. Talvez seja bom para a agricultura.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os jornais das Caldas

Como em todo o “país real”, os três jornais das Caldas são espelho da região e fonte inesgotável de informações sobre o que existe, o que se faz e o que acontece... mas apenas em parte, claro. Sendo diferentes, são iguais numa coisa: a ausência de um esforço sério para serem melhores e não apenas simpaticamente úteis. Nem seria muito difícil. A “Gazeta das Caldas” precisa de encontrar um ponto de equilíbrio entre um “amiguismo” bondoso, o snobismo do “politicamente correcto” e a necessidade de dar voz real e concreta à população e aos seus problemas. O “Jornal das Caldas” precisa de compreender que pode ser muito melhor, mantendo o rumo que tem. E o gratuito “Mais Oeste” precisa de compreender que os jornais grátis não têm de ser ocos.

Saudades das carroças?

Quando menos se espera, o condutor do veículo da frente pára (quase) no meio da estrada, sem ter a preocupação de se encostar à berma nem de assinalar que vai parar, para falar com alguém que passa na rua ou porque é ali o seu destino ou por qualquer outro motivo que não se descortina. Ou, então, já lá está parado, com o carro vazio a obrigar os outros a contornarem-no para poderem prosseguir. Já ouvi uma explicação para este comportamento: ainda pensam que estão a conduzir carroças, em que os burros param quando lhes apetece e sem avisar. Não está mal pensado, para uma zona ainda tão rural.

O mistério do campo de golfe

Há já vários anos que é apresentado como um “Messias” económico para o potencial turístico da região um campo de golfe situado na zona florestal entre a Serra do Bouro e a Foz do Arelho. Curiosamente, ninguém diz onde fica, ao certo. Nem os seus defensores nem os seus promotores oficiosos nem, pelo menos, os que deviam ser ambientalistas e não são. E, no entanto, basta ir ao local e é com facilidade que se percebe onde será criado e, até, como já foram feitas algumas obras prévias. Ou há uma espécie de conspiração de segredo em torno deste empreendimento, ou os vários ramos da aristocracia urbana caldense continuam a pensar que nada mais existe a não ser a cidade ou, então, estamos perante aquilo a que se chama um “mito urbano”...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um bom restaurante: O Cortiço

O restaurante Cortiço, na Tornada, é uma das grandes casas de restauração das Caldas. É vasto, às vezes é barulhento, a decoração está fora de prazo e as cadeiras deviam ser mais confortáveis mas... a cozinha “caseira” produz coisas muito boas, o pessoal é simpatiquíssimo e o serviço é correctamente despachado. Os preços são razoáveis, até em função das quantidades da maior parte das doses, as sobremesas são boas e tem um discreto digestivo, saboroso e capaz de aliviar refeições mais pesadas. O vinho tinto na versão “bag in the box” é, às vezes, uma surpresa agradável. Não tem site, fica o número de telefone para os interessados: 262881328.

O bolo-rei da pastelaria Machado

É uma das coisas muito boas das Caldas. O bolo-rei desta pastelaria, localizada frente ao parque, é um dos melhores que já comi. Quanto aos outros doces, não tenho coragem de os provar mas os olhos ficam sempre presos neles. Glória à extraordinária e simpatiquíssima senhora que dirige a Pastelaria Machado: Peregrina Molares!
Não tem site, fica o telefone: 262832255.

As "baldas" do(s) carteiro(s)

A certeza já eu a trazia dos subúrbios da grande cidade (o serviço de distribuição dos CTT é muito mau) mas, apesar disso, ainda hoje me sinto surpreendido com o péssimo serviço de distribuição dos CTT – ou seja, os carteiros. Parece-me, muitas vezes, que há dias em que, pura e simplesmente, ele não faz a distribuição. E não há forma de controlar a coisa porque a maioria da correspondência obrigatória (contas, correspondência bancária e outra) não traz data de envio. Não podemos, por isso, saber se a cartinha chega dois, três dias ou mesmo uma semana depois. E nunca se sabe se é balda ou se é greve porque, hoje, os grevistas raramente cumprem a cortesia de informar que estão em greve.
Um dia queixei-me do carteiro. Na semana seguinte não recebi a “Gazeta das Caldas”. E não sei, claro, se houve mais correspondência que também não chegou às minhas mãos.