sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Apreciações gastronómicas requentadas: a "Gazeta das Caldas " plagia o "Sol"!...

Eis os factos, todos bem ao léu: o texto da secção "Oeste à Mesa", da autoria do jornalista Pedro d'Anunciação, sobre o restaurante A Lareira publicado na edição de hoje da "Gazetas das Caldas" é, mal disfarçado e com passagens perfeitamente iguais, o texto publicado pelo semanário "Sol" no dia 23 de Outubro de 2009, como se vê pelo PDF do recorte de imprensa que o portal oficial do Município de Óbidos aqui disponibiliza.
O que gostaríamos de saber:
O autor plagia-se a si próprio? Serve as suas apreciações requentadas? Vai, de facto, visitar os restaurantes que comenta e em que data, relativamente ao que escreve? A "Gazeta" aceita textos em segunda mão? E não haverá aqui questões de direitos autorais, ou de propriedade do texto, da parte do "Sol"? A "Gazeta" transforma-se num jornal "de reprise"?
Pedro d'Anunciação não está a servir bem o Oeste, não...

Tão amigos dos consumidores que os CTT são...

Vejam aqui como eles se enganam e a favor de quem...!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Ensitel não gosta de ter clientes insatisfeitos - o melhor é silenciá-los?

A Ensitel, que eu até tinha na conta de uma empresa competente e capaz de dialogar com os seus clientes (e onde já comprei telemóveis), não gostou das críticas que uma sua cliente fez na internet e tratou de mover contra ela um procedimento judicial para que as críticas não fossem publicadas.
A história conta-se aqui.
No que me toca, devo dizer que nunca mais farei compras na Ensitel.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A EDP e os roubos de fio de cobre - será mesmo verdade?

Segundo o "Expresso", em notícia da edição impressa sem link, a EDP "registou, nos primeiros onze meses deste ano, 2406 furtos, que provocaram um prejuízo total de 5,6 milhões de euro".
Só que... será verdade? Atente-se no seguinte.
Há poucos anos, houve mais um apagão, dos do costume, numa das zonas do concelho das Caldas. A justificação, então credível, foi a de que tinha havido um roubo de fio de cobre, cuja notícia apareceu, de facto, nos jornais. Dias depois, mais outro apagão. Houve quem protestasse. E a resposta não tardou: mais um roubo de fio de cobre! O consumidor achou estranho não ver as notícias nos casos de polícia do "Jornal das Caldas" e da "Gazeta" e resolveu ir investigar, perguntando à GNR (por ser zona rural)e, à cautela, à PSP, se tinha havido algum roubo de fio de cobre nesse período. A resposta foi negativa.
Transmitiu essa informação à EDP, desconfiado da justificação. E a resposta, vejam lá, foi esta: houve lapso na comunicação às autoridades!
Diz o ditado: mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo...

sábado, 25 de dezembro de 2010

Oito desculpas da EDP para não assumir as responsabilidades quando os apagões põem a nu a sua falta de investimento na manutenção das infra-estruturas

1 - O problema é do seu contador.
2 - Roubaram fios de cobre.
3 - A culpa é das trovoadas.
4 - É para isso que servem os seguros.
5 - As condições meteorológicas são imprevisíveis.
6 - Se contratou o nosso serviço, é porque tem de aceitar as nossas condições.
7 - Mesmo que tenha contratado outro serviço, somos nós que gerimos a rede e, por isso, tem de se habituar.
8 - Ninguém é perfeito.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O caso estranho da discoteca Green Hill

O "Jornal das Caldas" dá aqui conta do que aconteceu na madrugada do passado domingo na discoteca Green Hill, em que um engarrafamento à saída deu origem a desmaios e crises de ansiedade de numerosos jovens. A discoteca é, sem dúvida, um espaço agradável. Mas, depois, mostra-se uma coisa mal gerida, comandada por gente arrogante e que deve pensar que o que está a fazer não é um serviço pago, e bem pago, mas um favor a quem lá vai.
Por outro lado, surpreende também que a situação irregular da discoteca não tenha consequências. Porque ela continua, como informa a notícia: "A GNR vai enviar um relatório à ASAE sobre o funcionamento da discoteca, que se encontra aberta com licença provisória devido a obras de ampliação que foram embargadas e cujo processo se encontra em tribunal e à espera de legalização". Beneficiará a Green Hill de algum tipo de protecção fora dos limites da lei?
Talvez seja necessária uma tragédia para que isto se resolva...

CTT: o "subsídio de incómodos" do presidente era de dois ordenados...

Vejam bem aqui como eles se governam bem, nos CTT. Os carteiros têm um "subsídio de incómodos" e o presidente recebia salário a duplicar, coisa que até a Inspecção-Geral de Finanças achou ilegal: "O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT."

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mais um apagão da EDP...

A temperatura está mais amena, há algum vento, só chove de vez em quando e até brilha o sol. E, no entanto, tivemos direito a novo apagão.
Não é possível deixar de recordar como os trastes da EDP justificavam, e justificam, os apagões pelo mau tempo e, numa carta célebre a uma caldense, pelas "trovoadas das Caldas".
Se desse prémios de Natal, este blogue ofereceria à EDP... não era um manguito. Era, sim, aquilo que habitualmente se designa por "o das Caldas". E com "eles" bem grandes e no sítio!

Uma opção discutível - ainda sobre a "Gazeta" e a questão dos preços dos restaurantes

A propósito do que aqui escrevi ("Uma questão de rigor jornalístico que a 'Gazeta' não esclarece"), dizem-me que a ausência, em geral, de informação sobre os preços praticados nos restaurantes que figuram na secção "O Oeste à mesa" se deve à preocupação da "Gazeta das Caldas" de evitar melindres por parte das empresas de restauração, cujos preços se situam um pouco acima da média.
Esta preocupação - que até assume contornos muito mais graves, quanto ao poder político e às empresas, na imprensa de âmbito nacional - é compreensível e não põe em causa o rigor jornalístico que a "Gazeta" cumpre.
Mantenho, no entanto, que a indicação sobre o custo das refeições é fundamental, para o leitor, sabendo, até, que a sua ausência faz afastar muito boa gente dos citados restaurantes.
Se são bons no que fazem (e, salvo um caso, subscreveria as observações de Pedro d'Anunciação sobre aqueles que conheço), não devem ter receio de indicarem os preços que praticam. Não é por aí que vão afastar aqueles que, gostando, não vão porque a refeição é cara. O que facilmente, até, verificam à porta.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CTT à moda do Terceiro Mundo - um nojo!

Estação de Caldas da Rainha, hoje, quarta-feira, às 15h15. Oitenta números à frente, com uma espera que pode ser de meia hora, de uma hora, de sabe-se lá quanto tempo. Cerca de sessenta pessoas à espera, com dois bancos e sete lugares disponíveis. Numa atmosfera irrespirável. Os balcões - até admira! - estavam todos a funcionar mas, depois, o pessoal (estes "trabalhadores" que recebem "subsídios de incómodos", talvez para os compensar do incómodo de terem de trabalhar) arrastava-se, bovinamente, como se todos nós, obrigados a este tormento por uma empresa que odeia os seus desgraçados clientes, estivéssemos a pedir-lhes um favor e não a prestação de um serviço.
Não há, pelos vistos, um pingo de orgulho ou brio profissional nesta gente nem nos seus chefes e patrões!
Uma vergonha!...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Parabéns a nós

Este blog nasceu em 11 de Dezembro de 2009. Referia-se a duas coisas boas (a pastelaria Machado e o restaurante O Cortiço) e uma péssima (os CTT). O serviço dos CTT piorou ainda mais, o restaurante O Cortiço está a perder algumas das suas qualidades e o bolo-rei da pastelaria Machado continua a ser delicioso. Da autoria de uma pessoa, O das Caldas passou a ter a colaboração de outra e tem agora dois autores. Os leitores e visitantes têm aumentado. Durante algum tempo foi objecto de ataques de uma criatura que acabou por se cansar ou por reconhecer a nossa razão ou por ter medo. Não celebrámos o primeiro aniversário. Mas celebraremos os próximos.

Contra os abusos da EDP

Esperemos que eles os tenham no sítio!...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Manuel Alegre...

... apoiou, sem problemas, a redução dos salários na função pública - que serve em grande parte para "pagar" o descalabro da governação do seu partido (o PS) e do seu chefe (o secretário-geral e ainda primeiro-ministro J. Sócrates), que estão no poder ininterruptamente há quase seis anos.
Lembrem-se disso, na hora de votarem para as eleições presidenciais.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma atitude nojenta da EDP

A EDP até pode ter alguma razão no plano técnico, quando se recusa a pagar a reparação dos estragos causados pela falta de resistência das suas próprias estruturas (como aqui se pode ler), embora a lei devesse ser claríssima nesta matéria. No século XXI, é inadmissível que as estruturas eléctricas não aguentem situações meteorológicas mais difíceis... e não estamos a falar de tufões ou ciclones.
No plano ético, coisa que a EDP tenta garantir que respeita, a atitude de remeter todas as responsabilidades para o mau tempo - como se estivéssemos na pré-história em que os homens das cavernas acreditavam que o mau tempo era uma manifestação de forças sobrenaturais - é, no mínimo, nojenta.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Uma questão de rigor jornalístico que a "Gazeta" não esclarece

Há algumas semanas, a "Gazeta das Caldas" começou a publicar textos sobre restaurantes ("O Oeste à Mesa") da autoria do jornalista Pedro D'Anunciação. É útil, é informativo e os critérios do autor dos textos são razoáveis. O problema, que não é pequeno, está na ausência de um elemento essencial: o custo. Ou seja: qual o preço dos pratos ou, pelo menos, o custo médio da refeição? E isso está ausente de "O Oeste à Mesa" que, por sinal, destaca apenas restaurantes que - sabe quem lá vai - não cobram menos, mal ou bem, do que uma média de 20/25 euros por refeição individual.
Esta informação é, hoje, essencial e separa a informação comercial da informação jornalística. E não é diferente do comportamento transparente que foi imposto, a certa altura, à restauração: as ementas e o seu custo estão expostos no exterior ou, pelo menos, antes de o cliente assumir o compromisso de consumir.
Além do mais, o mesmo Pedro D'Anunciação, que faz o mesmo tipo de crónicas no semanário luso-angolano "Sol", até vai ao ponto, e bem, de mostrar uma factura, com os custos discriminados.
Qual será a diferença? E por que motivo é que a "Gazeta", que se quer tão deontologicamente correcta e com informação rigorosa, se abstém desse elemento fundamental?
É uma coisa que levanta fundadas suspeições.
Pedro D'Anunciação, nos fins-de-semana em que vem ao Oeste, não estará, decerto, a comer à conta dos restaurantes sobre os quais escreve. Mas pode parecer.


A propósito, uma curiosidade que me foi contada por quem via: no extinto semanário "O Jornal" e no seu "Jornal de Vinhos", os vinhos elogiados eram os que vinham nas caixas com que, às dezenas, algumas empresas vitivinícolas, invadiam a recepção de "O Jornal" em algumas noites mais discretas.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Por que motivo faltou o açúcar? É um caso de cheiro a caca, segundo O Jumento

A explicação é simples, segundo narra o blog O Jumento aqui. A explicação é plausível e envolve Belmiro de Azevedo, a Sonae e os Modelo/Continente e a crítica, além de divertida, faz pensar...

Uma resposta incorrecta e desajustada do Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal

A propósito da queda de uma árvore num cemitério, pergunta um munícipe na "Gazeta das Caldas":
"Existe vereador com o pelouro dos cemitérios?
Se existe, que providências tomou para solucionar esta desagradável situação?"
O Gabinete de Imprensa da Câmara responde, no mesmo local, abrindo a sua resposta com este comentário: "Não obstante o carácter algo acintoso das questões colocadas..."
Se as duas perguntas do munícipe são "acintosas", a resposta do Gabinete de Imprensa arrisca-se a ser considerada malcriada. Além de ser incorrecta e desajustada.

E a Linha do Oeste fecha quando?

Perante este panorama, alguém se admirará de que a Linha do Oeste venha a fechar um dia destes?
E isto só não chega, senhores do PSD!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

É criminoso o que a Autoestradas do Atlântico está a fazer nas obras (?) da A8

Passei ao começo da madrugada de hoje na A8, de Lisboa para cá, e não é difícil escolher uma palavra para qualificar o que a concessionária, a empresa Autoestradas do Atlântico, está a fazer nas obras que deviam estar agora prontas e que... não estão. Na zona da área de serviço de Loures, em especial, a confusão nos dois sentidos era absoluta. A sinalização era má, quando existia. Porque, na maior parte do percurso, duas faixas passavam a uma sem aviso e mal se percebia, em certos casos, se havia uma faixa ou faixa e meia muito estreita, convidando às manobras mais disparatadas. A impunidade com que esta empresa fez obras que, salvo erro, decorrem há mais de dois anos, transformando uma autoestrada numa via que é pior do que uma estrada municipal, é escandalosa. Ao mesmo tempo, com o Governo perfeitamente alheio à coisa, fica por aplicar a legislação - como se a A8 fosse território estrangeiro ou um Estado dentro do Estado português - relativa à não (?) cobrança de portagens nas autoestradas que deixam, por definição, de o ser. É, na realidade, uma suspensão da legalidade democrática.
E, à luz das (hipócritas e inúteis) campanhas estatais sobre as mortes nas estradas, o que está a acontecer na A8 - e que vi e bem de perto, à luz dos faróis e mais nada - é verdadeiramente criminoso.
Tudo isto diz bem do estado do Estado e do sinistro governo que o gere.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O PS faz-se ouvir, relativamente ao mau serviço da EDP! Muito bem!

Transcreve-se, com a devida vénia e aplauso a João Paulo Pedrosa, do PS de Leiria, o excerto da notícia da "Gazeta das Caldas":
"As várias situações de cortes de energia no distrito de Leiria motivaram um pedido de esclarecimento do deputado socialista João Paulo Pedrosa. O presidente da federação distrital do PS considerou ser 'inadmissível que, nos tempos de hoje, a EDP garanta um tão mau serviço aos cidadãos'.
O deputado quer saber quais as soluções que estão a ser pensadas para eliminar definitivamente este problema e incentiva 'todos os cidadãos e todas as empresas a fazerem-se ressarcir dos prejuízos causados'.
João Paulo Pedrosa quer que os poderes públicos protestem junto da empresa, 'exigindo que esta preste uma qualidade de serviço, pelo menos, equivalente ao preço que cobra a cada um'.”
Tenho a certeza de que se todas as forças políticas tomassem uma atitude assim, que vai ao encontro das preocupações das populações, a EDP havia de mudar alguma coisa...

CTT: água de rosas e pão-de-ló?

Os privilegiados dos CTT, a quem a empresa parece ceder em tudo, não quererão também água de rosas para lavar o rabo e pão-de-ló como almoço? (A propósito disto.)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Os adeptos da caca terão todos as licenças em dia?

Os tipos que andam por aí aos tiros, e que se supõe serem caçadores e adeptos da caca, terão todas as licenças em dia? Era interessante que a GNR desse uma volta pela região aos domingos, aos feriados e às quintas-feiras, para o verificar. Cheira-me que arrecadava algum dinheiro em multas...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Reparem bem naquilo a que estamos sujeitos (a propósito da EDP, claro)

Pagamos-lhe tudo e mais alguma coisa, não a vemos a investir na manutenção de infra-estruturas, tem lucros fabulosos, trata mal os seus próprios reformados e se alguma coisa corre mal... bem, nunca tem culpa.
Lembram-se dos temporais de há um ano aqui na Região Oeste? Pois fiquem sabendo que, segundo o "Expresso" (sem link), a EDP diz que não tem nada a ver com as infra-estruturas que não aguentaram o mau tempo nem com os prejuízos daí decorrentes e portanto: "A EDP não indemnizou os clientes que há um ano ficaram sem eletricidade durante vários dias na região Oeste.
Segundo a empresa, a lei diz que os distribuidores não podem ser responsabilizados pelos danos provocados por fenómenos atmosféricos fortuitos."
A atitude da EDP é vergonhosa, tal como é vergonhoso o procedimento do Estado e do governo que o permite.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma resposta estúpida da EDP

No site da EDP (aqui, para os interessados) há um espaço para reclamações e eu fiz uma reclamação, depois de um dos apagões mais recentes. Vejam só a resposta idiota que recebi:

"Exmos Srs Manguito Ecologico

Recebemos a sua comunicação que agradecemos.

Para podermos dar seguimento à mesma solicitamos que nos sejam fornecidos os seguintes dados adicionais:

- Rua ou Ruas afectadas pela avaria
- Tipo de avaria ( Candeeiros apagados , intermitentes, em perigo de queda )
- Numero de focos afectados

Com os nossos melhores cumprimentos

José Estevão
EDP Online"

Como se devessem andar agora os cidadãos a contar os candeeiros e as casas sem luz quando há uma avaria geral!... Que estupidez!

Actualização: Tendo respondido isto mesmo, em reply, recebi exactamente o mesma mensagem, num corpo maior (o que também revela alguma falta de educação), desta vez assinada por um Pedro Ribeiro.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CTT: estava de chuva...

Ontem, como era segunda-feira, não houve correio. É frequente, não sei porquê. Hoje, como chovia, também não houve correio. Amanhã é feriado. Depois... bem, talvez haja mais uma greve dos carteiros. Ou esteja também mau tempo. Ou estão de fim-de-semana em versão "ponte". Nada de novo.

Em bom português: a EDP está-se a cagar para os seus clientes

Um ano depois ainda continuamos nisto: a electricidade continua a ir-se abaixo e a EDP continua a fazer planos. É uma vergonha. Mais uma, neste país tristonho que quase nem merece ser país...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Regresso ao Mundo das Trevas / Reino da Escuridão / Mundo das Sombras da EDP

Outra vez sem electricidade! A magnífica EDP, a empresa monopolista que dá prémios extraordinários aos seus gestores pelos fabulosos objectivos que consegue atingir, que serve de bandeira (bem negra!) ao Estado e que emprega muitos "boys" e "girls" do regime mostra-se incapaz de garantir o fornecimento de electriciade ao interior, nma manhã sem chuva nem vento nem muitas nuvens no céu.

EDP: estupidez ou... manobra de intimidação?

E não é que o meu vizinho, hora e meia depois do apagão geral que comunicou à EDP (aqui contado), foi mesmo visitado por uma "equipa técnica" da EDP? A quem sugeriu, claro, que fossem bater à porta das casas vizinhas para verificarem se tinha havido, ou não, um "apagão" geral e que apresentassem a factura da deslocação à própria EDP, "ao São Pedro ou ao engenheiro António Mexia". Terá sido estupidez da funcionária que, bem aquecida e bem iluminada, atendeu a comunicação ou uma simples manobra de intimidação para dissuadir o meu vizinho de apresentar mais queixas?

domingo, 5 de dezembro de 2010

A irreprimível estupidez da EDP

Conta-me um vizinho no rescaldo de um "apagão" de quinze minutos ocorrido há pouco: "... No fim, a gaja que me atendeu, do ´serviço de avarias', provalmente bem iluminada e bem aquecida, depois de eu lhe ter estado a explicar, durante imenso tempo, que a avaria era geral e bem numa dúzia de casas e em várias rua, ainda teve o desplante de me dizer para ir ver o quadro eléctrico de minha casa e de me dizer, em tom de ameaça, que se a 'equipa técnica' verificasse que a culpa não era da EDP ainda me cobravam uma taxa!"
Pois, a estupidez nunca se apaga...

Não se passa nada

Está frio, está chuva, está vento, o "Jornal das Caldas" e a "Gazeta das Caldas" não trazem notícias de realce, ficamos a saber que os parquímetros vão mesmo à vida e que há mais violência na cidade e que o vice-presidente da Região de Turismo do Oeste achou por bem elogiar um restaurante (em Peniche) das muitas dezenas de relevo que existem na Região Oeste, o que também não surpreende. E Sócrates não remodela nem sai de cima e o mesmo se pode dizer do FMI. Apetece fazer férias mas não pode ser.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Como a Auto-Estradas do Atlântico suspendeu a democracia por dois anos na A8

Não deve haver país do "primeiro mundo" (a Europa) que tenha uma auto-estrada em obras e num estado tão caótico e tão perigoso como a A8.
Não é aceitável que a respectiva concessionária mantenha uma auto-estrada em obras durante dois anos, muitas vezes com meia-dúzia de trabalhadores sem pressa a andar de um lado para o outro, com traçados irregulares, mal iluminados e mal sinalizados e a mudar tantas vezes.
Não é aceitável que não se aplique a tal lei que obriga à suspensão das portagens em situações destas ... e, neste caso, sim, existe uma verdadeira suspensão da democracia, e já há dois anos, por parte do Estado e da Auto-Estradas do Atlântico!
Não é aceitável que um Estado que faz campanhas contra as mortes nas estradas feche os olhos a uma auto-estrada onde se circula num ambiente mais perigoso e mais mortífero do que qualquer estrada de terra batida do mais atrasado país africano que imaginar se possa.
Estas obras sem fim são uma vergonha!