O estado de degradação das redes de abastecimento de água e de electricidade nas zonas não-urbanas contrasta com a situação da cidade de Caldas da Rainha. O crescimento urbano na periferia, o aumento da população e a abertura de estabelecimentos comerciais e industriais fora da cidade criam uma pressão que as redes degradadas já não suportam.
O desinteresse dos autarcas e dos políticos (e o silêncio da comunicação social) acabam, na prática, por branquear o que não passa de um desinvestimento claro na "requalificação" dos serviços básicos.
Vê-se mais e é por isso mais importante - na tradição da política feita para a comunicação social - o embelezamento de uma rua do que a substituição da canalização apodrecida e estragada.
O autarca-mor, Fernando Costa (presidente da Câmara e dos Serviços Municipalizados), está, para as zonas rurais, como a EDP: o interesse concreto das populações é negligenciado e só algum protesto mais intenso é que os faz tremer... e temer. Estranhamente, a oposição política demonstra uma cumplicidade que só pode ter uma explicação bondosa: vivem todos na cidade, ou a ela encostados, e ignoram a realidade externa à cidade.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Um concelho, duas realidades (4): Fernando Costa é como a EDP
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário