domingo, 16 de janeiro de 2011

Eleições presidenciais (1): Manuel Alegre

Manuel Alegre tentou sentar-se em duas cadeiras ao mesmo tempo - o seu próprio partido, o PS de Sócrates e desta austeridade terrorista, e o BE, o da mistura fina de trotkistas, maoístas e comunistas arrependidos. O resultado que vai ter nas eleições de 23 de Janeiro é proverbial: um entalão nas partes mais sensíveis (o seu orgulho) que será também uma derrota, embora ainda não decisiva, para o primeiro-ministro Sócrates. Veremos, a propósito, quem vai assumir no PS o papel do "eu bem dizia..."
Há cinco anos, Manuel Alegre foi um protagonista político que era a voz de uma alternativa, indistinta mas prometedora. Hoje é uma bandeira esfarrapada.
É bom que se lembrem, entre a subida brutal do IVA e dos preços em geral e a descida igualmente brutal dos salários da função pública, da cumplicidade de Alegre para com o governo dele.
E, já agora, do silêncio de Alegre, do Alegre da Foz do Arelho e dos robalos (supõe-se que não os de Vara...), quando a Lagoa de Óbidos e a praia da Foz do Arelho estiveram à beira da destruição.

Em conclusão: não votem nele.

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