A democracia também o permite: um partido pode aproveitar a ocasião para lançar uma candidatura que se destina, apenas, a fazer ouvir a sua voz, sobre as eleições presidenciais e sobre tudo o resto, numa altura em que a comunicação social é obrigada a dar o mesmo espaço a todos os candidatos.
Francisco Lopes, o candidato do PCP, não visa a Presidência da República. O seu intuito é "passar a mensagem" do seu partido. Infelizmente, a "mensagem" do PCP é uma coisa que deixou de ser actual desde que, pelo menos, foi derrubado o Muro de Berlim e o "socialismo real" se desmoronou na Europa. Portugal, neste caso, já não é redutível à dicotomia trabalhadores versus capitalistas.
Em conclusão: votar em Francisco Lopes não é votar para a Presidência da República.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Eleições presidenciais (4): Francisco Lopes
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