domingo, 31 de julho de 2011
Dinheiro pela pia abaixo
Por mais que a enigmática coisa conhecida por Turismo do Oeste se esfalfe a enfiar dinheiro no semanário "Expresso" (com a divulgação de uma revisteca de conteúdos inúteis), não se encontra nem neste jornal nem noutro nem nas revistas semanais uma palavra que seja sobre toda a faixa da Costa Oeste que vai da Figueira da Foz a Peniche. Não há restaurantes, não há locais nem acontecimentos "in" (as tasquinhas da Expoeste são de um "in" muito peculiar...), não há paisagens (e a Lagoa de Óbidos está a morrer), não há ofertas de alojamento da moda e nenhuma das "celebridades" nacionais que aqui vêm, moram ou por aqui passam se arrisca a passar cartão ao Oeste. É um deserto absoluto, uma tristeza, um vazio que devia ser suficiente para estimular os magníficos autarcas que por aqui pululam... se fossem aproveitáveis, claro.
sábado, 30 de julho de 2011
A miséria da Estrada Atlântica
A Estrada Atlântica é uma via privilegiada, com uma vista única para o mar. Mas percorrê-la, entre a Boavista e a Foz do Arelho, faz pena. O velho café (e restaurante?) Talefe fechou por completo e até admira que a construção se mantenha sem ser vandalizada. E o antigo (e em tempos digno) Jotemar fechou e parece ter ficado com obras a meio.
A Câmara, que foi tão expedita a dar "luz verde" ao mirífico projecto turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, há-de ter alguma possibilidade de intervir, nestes estranhos casos, em nome do interesse (turístico) público.
A Câmara, que foi tão expedita a dar "luz verde" ao mirífico projecto turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, há-de ter alguma possibilidade de intervir, nestes estranhos casos, em nome do interesse (turístico) público.
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turismo
Galp: dois concelhos contíguos e dois preços diferentes
Passa-se a "fronteira" de Caldas da Rainha para Alcobaça e os combustíveis sobem de preço. Tomando por única referência a Galp, o gasóleo está a 1,434 € em Alfeizerão e nas Caldas a 1,369 €.
Ou seja: a Galp não tem prejuízos nas Caldas mas, mesmo ao lado, ninguém a boicota para a forçar a baixar o preço para o nível das Caldas.
Ou seja: a Galp não tem prejuízos nas Caldas mas, mesmo ao lado, ninguém a boicota para a forçar a baixar o preço para o nível das Caldas.
Putas
... meretrizes, mulheres da vida, prostitutas, etc. À beira da estrada, na Tornada, a fazerem pela vida. Já por lá andariam? São recentes? São um produto da crise? A sociedade tolera-as e aproveita-lhes o trabalho, o Estado beneficia do apaziguamento dos seus clientes mas não lhes pede contas, os jornais locais devem conhecê-las mas voltam a cara para o lado. E também deve haver outras na região, mais recatadas, decerto que mais dispendiosas.
E também há as "putas" com aspas, prontas a venderem os seus vários atributos. Mas essa já é outra história.
E também há as "putas" com aspas, prontas a venderem os seus vários atributos. Mas essa já é outra história.
Uma boa inspiração para a restauração caldense
Este prato em forma de pénis, aqui revelado, ficaria bem em qualquer restaurante das Caldas... se houvesse ousadia suficiente para o efeito. Infelizmente, não é o caso.
(Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP, via G1.globo.com) |
Já melhoraram a extracção de fumos na Expoeste?
Já será possível ir às tasquinhas da Expoeste sem sair de lá com a roupa a cheirar a fritos?
O das Caldas...
"Líder da oposição vive nas Caldas" - titula, em êxtase provinciano, a "Gazeta" na primeira página da sua edição em papel.
E depois?, pergunto eu. O que ganhamos nós com isso?
E depois?, pergunto eu. O que ganhamos nós com isso?
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
A propósito do fecho da livraria 107
Está, portanto, confirmado. E é pena.
Sem defender o apoio do Estado a iniciativas empresariais que não conseguem sobreviver, em especial em tempo de crise, fico a pensar se as entidades oficiais, a começar pela Câmara (além da enigmática comunidade dos municípios do Oeste e da desastrada comissão de turismo), não deveriam tentar enquadrar certos ex-libris do concelho em qualquer tipo de roteiro cultural e turístico que permitisse apoiar, pela promoção, o que precisa de ser apoiado. Convém lembrar que Isabel Castanheira é uma estudiosa de Bordallo Pinheiro e que ligara sempre a sua livraria a esta figura histórica das Caldas da Rainha.
Sem defender o apoio do Estado a iniciativas empresariais que não conseguem sobreviver, em especial em tempo de crise, fico a pensar se as entidades oficiais, a começar pela Câmara (além da enigmática comunidade dos municípios do Oeste e da desastrada comissão de turismo), não deveriam tentar enquadrar certos ex-libris do concelho em qualquer tipo de roteiro cultural e turístico que permitisse apoiar, pela promoção, o que precisa de ser apoiado. Convém lembrar que Isabel Castanheira é uma estudiosa de Bordallo Pinheiro e que ligara sempre a sua livraria a esta figura histórica das Caldas da Rainha.
terça-feira, 26 de julho de 2011
As "camas" já se foram...
Os colchões já desapareceram. Levados para o lixo ou aproveitados por alguém?
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A Lagoa de Óbidos ainda conseguirá sobreviver?
Não é preciso ser-se especialista para ver como a invasão da Lagoa de Óbidos por areia e terra se agravou desde o ano passado, quando foi reaberta a "aberta" e a praia da Foz do Arelho recebeu enormes quantidades de areia.
Basta seguir ao longo da margem norte, na zona do Nadadouro e para lá da Escola de Vela, ou parar para contemplar a lagoa do alto da "rotunda do Greenhill", na maré baixa, para perceber como grande parte da Lagoa de Óbidos se encontra conquistada por ilhas onde floresce vegetação. E quem seguir do Nadadouro para o interior verá o que vai acontecer nos próximos anos: a água vai ceder lugar à terra e a Lagoa de Óbidos será mais uma extensão de terra.
O governo anterior juntou a fome à vontade de comer: a burocracia e o medo de fazer uma obra em concelhos de maioria "laranja" uniram-se para travar as dragagens que, há um ano, já eram urgentes.
Com o novo governo, e apesar de algumas indicações de que as dragagens até avançariam, a única coisa que se vê é a solitária draga que continua - tipo monstro de Loch Ness ou "Tollan" - na zona da Foz do Arelho, como se tivesse ficado abandonada ou estivesse a guardar lugar, numa manobra de chico-esperto, para as eventuais dragagens. E não se consegue perceber a inacção.
E espanta, no meio disto tudo, que toda a gente se mantenha calada: os que conseguiram fazer ouvir as suas vozes quando a Foz do Arelho quase foi destruída desapareceram, os "caldenses" que o são quando lhes dá jeito (tipo Manuel Alegre e António José Seguro), os sempre excitados autarcas (de Caldas da Rainha e de Óbidos) e a imprensa local que só em alguns fins-de-semana é que descobre que o concelho de Caldas da Rainha não é só a cidade.
O que será melhor para o turismo? A Lagoa de Óbidos com água ou a sua extensão completamente seca para mais um megalómano projecto imobiliário e de golfe?
Basta seguir ao longo da margem norte, na zona do Nadadouro e para lá da Escola de Vela, ou parar para contemplar a lagoa do alto da "rotunda do Greenhill", na maré baixa, para perceber como grande parte da Lagoa de Óbidos se encontra conquistada por ilhas onde floresce vegetação. E quem seguir do Nadadouro para o interior verá o que vai acontecer nos próximos anos: a água vai ceder lugar à terra e a Lagoa de Óbidos será mais uma extensão de terra.
O governo anterior juntou a fome à vontade de comer: a burocracia e o medo de fazer uma obra em concelhos de maioria "laranja" uniram-se para travar as dragagens que, há um ano, já eram urgentes.
Com o novo governo, e apesar de algumas indicações de que as dragagens até avançariam, a única coisa que se vê é a solitária draga que continua - tipo monstro de Loch Ness ou "Tollan" - na zona da Foz do Arelho, como se tivesse ficado abandonada ou estivesse a guardar lugar, numa manobra de chico-esperto, para as eventuais dragagens. E não se consegue perceber a inacção.
E espanta, no meio disto tudo, que toda a gente se mantenha calada: os que conseguiram fazer ouvir as suas vozes quando a Foz do Arelho quase foi destruída desapareceram, os "caldenses" que o são quando lhes dá jeito (tipo Manuel Alegre e António José Seguro), os sempre excitados autarcas (de Caldas da Rainha e de Óbidos) e a imprensa local que só em alguns fins-de-semana é que descobre que o concelho de Caldas da Rainha não é só a cidade.
O que será melhor para o turismo? A Lagoa de Óbidos com água ou a sua extensão completamente seca para mais um megalómano projecto imobiliário e de golfe?
domingo, 24 de julho de 2011
A CP não quer saber mesmo do Oeste
... como o mostra este trabalho de Carlos Cipriano na "Gazeta das Caldas", cuja leitura se recomenda ("CP já não promove ida à praia de comboio para S. Martinho do Porto") e de que se transcreve uma parte:
"Nos últimos anos a CP divulgou uns prospectos coloridos anunciando este destino, mas de forma tão cega que nem se dava conta que a oferta era tão escassa e tão anacrónica que não merecia a pena qualquer esforço de promoção. Por exemplo, do Bombarral para S. Martinho demorava-se 1 hora e 30 minutos de viagem. E mesmo das Caldas a frequência é tão escassa que pouca gente usa o comboio para aquele destino. No entanto, houvesse mais oferta e o caminho-de-ferro seria uma excelente alternativa. Basta ver que um comboio sem paragens intermédias liga a estação das Caldas à baía de S. Martinho em apenas oito minutos (muito menos do que, em pleno verão, se demora a procurar local para estacionar).
Não inserir este ano S. Martinho do Porto como destino para ir de comboio é uma medida acertada da CP, dada que tê-lo feito, seria ridículo.
Mas já não é acertado que a empresa continue a ignorar o potencial da linha do Oeste, mantendo rupturas de carga (transbordos) nas Caldas da Rainha absolutamente inúteis e que só contribuem para que cada vez menos gente procure o comboio."
"Nos últimos anos a CP divulgou uns prospectos coloridos anunciando este destino, mas de forma tão cega que nem se dava conta que a oferta era tão escassa e tão anacrónica que não merecia a pena qualquer esforço de promoção. Por exemplo, do Bombarral para S. Martinho demorava-se 1 hora e 30 minutos de viagem. E mesmo das Caldas a frequência é tão escassa que pouca gente usa o comboio para aquele destino. No entanto, houvesse mais oferta e o caminho-de-ferro seria uma excelente alternativa. Basta ver que um comboio sem paragens intermédias liga a estação das Caldas à baía de S. Martinho em apenas oito minutos (muito menos do que, em pleno verão, se demora a procurar local para estacionar).
Não inserir este ano S. Martinho do Porto como destino para ir de comboio é uma medida acertada da CP, dada que tê-lo feito, seria ridículo.
Mas já não é acertado que a empresa continue a ignorar o potencial da linha do Oeste, mantendo rupturas de carga (transbordos) nas Caldas da Rainha absolutamente inúteis e que só contribuem para que cada vez menos gente procure o comboio."
Era bom mas acabou-se...
Eis uma das coisas boas do Mercado Medieval de Óbidos - o porco no espeto, na "tasquinha" de A-dos-Negros. Este já tinha marchado...
sábado, 23 de julho de 2011
Uma questão de opinião
Em minha opinião, e para os efeitos legais aplicáveis, os blogs devem ser equiparados a órgãos de comunicação social, tendo naturalmente em conta as suas particularidades.
E, como todos os órgãos de comunicação social, têm direito a ter uma opinião. Ou, se forem de autoria colectiva, várias opiniões. E não devem, claro, misturar a informação que possam dar com a opinião que tem quem escreve, ou publica, essa informação.
Neste blog tenho procurado aplicar este princípio - se tenho alguma informação a dar, dou-a e separo-a da opinião que possa ter sobre o assunto (e foi o que fiz quando publiquei vários posts sobre o empreendimento imobiliário previsto para o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica); mas se tenho uma opinião, também a publico. Quando me apetece ou quando a entendo ser oportuna.
Não fecho (com excepção das situações a que já aludi) as portas deste blog a opiniões diferentes ou contrárias às minhas. Mas não publico opiniões diferentes ou contrárias às minhas que o sejam de forma e de conteúdo tão radicalmente diferentes que, publicando-as, me sentisse obrigado a replicar e a rejeitá-las ponto por ponto, desperdiçando tempo e espaço.
E, como todos os órgãos de comunicação social, têm direito a ter uma opinião. Ou, se forem de autoria colectiva, várias opiniões. E não devem, claro, misturar a informação que possam dar com a opinião que tem quem escreve, ou publica, essa informação.
Neste blog tenho procurado aplicar este princípio - se tenho alguma informação a dar, dou-a e separo-a da opinião que possa ter sobre o assunto (e foi o que fiz quando publiquei vários posts sobre o empreendimento imobiliário previsto para o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica); mas se tenho uma opinião, também a publico. Quando me apetece ou quando a entendo ser oportuna.
Não fecho (com excepção das situações a que já aludi) as portas deste blog a opiniões diferentes ou contrárias às minhas. Mas não publico opiniões diferentes ou contrárias às minhas que o sejam de forma e de conteúdo tão radicalmente diferentes que, publicando-as, me sentisse obrigado a replicar e a rejeitá-las ponto por ponto, desperdiçando tempo e espaço.
Pobrezas medievais em Óbidos
Lá fui ontem ao Mercado Medieval de Óbidos, pelo terceiro ano, e saí decepcionado.
É certo que o vento frio que tem assolado a região não ajudou mas o que vi não me entusiasmou e foi um recuo relativamente aos anos anteriores: menos expositores e menos objectos interessantes à venda, um crescente desinteresse do pessoal das "tasquinhas" à medida que a noite avançava e que os clientes aumentavam e animações de rua com menor frequência.
A crise, que não parece ter afastado os visitantes, não desculpa tudo.
É certo que o vento frio que tem assolado a região não ajudou mas o que vi não me entusiasmou e foi um recuo relativamente aos anos anteriores: menos expositores e menos objectos interessantes à venda, um crescente desinteresse do pessoal das "tasquinhas" à medida que a noite avançava e que os clientes aumentavam e animações de rua com menor frequência.
A crise, que não parece ter afastado os visitantes, não desculpa tudo.
Deficientes
Mais uma vez, numa das minhas cada vez mais raras visitas ao supermercado Continente/Modelo, me deparo com uma situação inaceitável: os lugares de estacionamento reservados para deficientes ocupados por veículos com pessoas que não mostram possuir uma única deficiência motora.
Ontem, sexta-feira, por volta das 16 horas, eram três: 12-AL-12, 65-32-ON, 33-67-NQ.
E os responsáveis (?) do Continente/Modelo, como é seu timbre, não se importam.
Ontem, sexta-feira, por volta das 16 horas, eram três: 12-AL-12, 65-32-ON, 33-67-NQ.
E os responsáveis (?) do Continente/Modelo, como é seu timbre, não se importam.
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
A Livraria 107 também vai fechar?
É essa, pelo menos, a intenção da sua proprietária, a dinâmica Isabel Castanheira, segundo revelou ao "Jornal de Notícias" aqui. Na cidade, já tinha fechado a livraria Martins Fontes (se não me engano no nome). Restarão a livraria Bertrand, no centro comercial Vivaci, e as "feiras do livro" nos supermercados. É pena.
Dois dias para percorrer oito quilómetros?
O "Jornal das Caldas" sai à quarta-feira e, sendo eu assinante, só me chega à caixa do correio à quinta-feira (se tudo correr bem nos CTT, claro...). Ontem não chegou e disse-me um vizinho que é o que tem estado a acontecer nas últimas semanas e também com a "Gazeta das Caldas", aparentemente por atrasos na impressão.
Em termos práticos, e se o "Jornal das Caldas" chegar hoje, verificar-se-á que terá demorado dois dias a percorrer os oito quilómetros que separam a minha casa do centro da cidade, onde é feito. Vale a pena ser assinante para isto? Não me parece.
Em termos práticos, e se o "Jornal das Caldas" chegar hoje, verificar-se-á que terá demorado dois dias a percorrer os oito quilómetros que separam a minha casa do centro da cidade, onde é feito. Vale a pena ser assinante para isto? Não me parece.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
PS: Sócrates II
Sempre pensei que o António José Seguro fosse um líder de alternativa e/ou de ruptura com o ex-secretário-geral e ex-primeiro-ministro e que Francisco de Assis representasse, apenas, mais do mesmo. O que se verifica, agora, é que Seguro segue, em estilo e apoios, as pisadas do seu antecessor (de quem se terá afastado apenas por conveniência). E, muito possivelmente, vai ser ele a ganhar as desinteressantes eleições internas do PS. Teremos, portanto, um Sócrates II.
A única vantagem é que, com sorte e boa governação, o PS ainda tem pela frente uma longuíssima travessia do deserto. E pode ser que o novo secretário-geral "morra" à sede... de poder.
A única vantagem é que, com sorte e boa governação, o PS ainda tem pela frente uma longuíssima travessia do deserto. E pode ser que o novo secretário-geral "morra" à sede... de poder.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Real Punjab: fechado
Elogiei, pela qualidade, e critiquei, pelo serviço, o restaurante Real Punjab. Já não existe. Sinal dos tempos?
Se os CTT fossem uma empresa privada...
... isto teria menos possibilidades de acontecer. Ao contrário do Estado, que permite que os administradores que nomeia se beneficiem a si próprios e não às empresas que fazem de conta que dirigem, os accionistas privados perceberiam que situações desta género teriam consequências negativas nos lucros da empresa.
É por estas e por outras que eu não consigo perceber os lamentos de falsas virgens ofendidas dos críticos da privatização dos monopólios do Estado.
É por estas e por outras que eu não consigo perceber os lamentos de falsas virgens ofendidas dos críticos da privatização dos monopólios do Estado.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Uma pequena vergonha para as Caldas
É de Amarante o maior "doce fálico" de sempre, com 21 centímetros de comprimento. Informa a "Gazeta das Caldas" aqui, apressando-se a tentar salvar a honra do convento com a referência às "pilinhas" da pastelaria Machado e da Bombondrice. O que será mais importante, quando se trata de gosto de boca numa coisa desta natureza? A quantidade ou a qualidade?
A questão da redução do número de freguesias (2)
O meu leitor que se pronunciou sobre a redução do número de freguesias respondeu ao meu post com uma resposta relevante que aqui se transcreve:
"Eu sugeri a proposta de redução de freguesias das Caldas da Rainha, mas prefiro manter o meu anonimato como segurança pessoal. Na freguesia que vivo actualmente, a minha proposta faria que essa freguesia deixasse de existir. Por isso não escrevo com interesse pessoal mas sim com interesse publico. A realidade actual das nossas freguesias é a seguinte: - Competências proprias ou tem competencias atribuidas pela CMCR. Mas o nosso presidente da Câmara não promove essa transmissão de poderes. Por isso as nossas freguesias somente tem poderes para as licenças dos cães e gatos, atestados, assuntos relacionados com cemiterio e atribuições de apoios a instituições locais e pessoais (normalmente carenciadas). Se querem falar de sinalização, obras publicas (relevantes), então isso é com a Câmara. Falar de identidade das Freguesias? Desconheço essa realidade! Mas se falares de identidade das povoações (festas populares, santos populares, tradições) isso existe e vai continuar a existir. Se juntares as freguesias não significa que venhas a ter menos apoios, pelo contrário. Na mesma freguesia podes ter 2 ou 3 pontos de mesas eleitorais. (podes ter uma mesa a cada 1000 eleitores) A designação das freguesias é o mais trivial. Aquilo que preocupa mais é o facto das freguesias terem de contar os tostões e correndo o risco de não terem dinheiro para proceder ao pagamento dos seus compromissos assumidos. TEMOS EM PORTUGAL MAIS DE 4000 FREGUESIAS, E PRETENDEMOS REDUZIR PARA METADE. Se acharmos que as Caldas da Rainha não tem condições para reduzir freguesias, então Óbidos também diz que não, Alcobaça... e assim sucessivamente."
"Eu sugeri a proposta de redução de freguesias das Caldas da Rainha, mas prefiro manter o meu anonimato como segurança pessoal. Na freguesia que vivo actualmente, a minha proposta faria que essa freguesia deixasse de existir. Por isso não escrevo com interesse pessoal mas sim com interesse publico. A realidade actual das nossas freguesias é a seguinte: - Competências proprias ou tem competencias atribuidas pela CMCR. Mas o nosso presidente da Câmara não promove essa transmissão de poderes. Por isso as nossas freguesias somente tem poderes para as licenças dos cães e gatos, atestados, assuntos relacionados com cemiterio e atribuições de apoios a instituições locais e pessoais (normalmente carenciadas). Se querem falar de sinalização, obras publicas (relevantes), então isso é com a Câmara. Falar de identidade das Freguesias? Desconheço essa realidade! Mas se falares de identidade das povoações (festas populares, santos populares, tradições) isso existe e vai continuar a existir. Se juntares as freguesias não significa que venhas a ter menos apoios, pelo contrário. Na mesma freguesia podes ter 2 ou 3 pontos de mesas eleitorais. (podes ter uma mesa a cada 1000 eleitores) A designação das freguesias é o mais trivial. Aquilo que preocupa mais é o facto das freguesias terem de contar os tostões e correndo o risco de não terem dinheiro para proceder ao pagamento dos seus compromissos assumidos. TEMOS EM PORTUGAL MAIS DE 4000 FREGUESIAS, E PRETENDEMOS REDUZIR PARA METADE. Se acharmos que as Caldas da Rainha não tem condições para reduzir freguesias, então Óbidos também diz que não, Alcobaça... e assim sucessivamente."
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Redução do número de freguesias
A falência do Campo Real
A falência do "resort" Campo Real, em Torres Vedras, contada aqui, pode ser um prenúncio de que, nesta altura, os grandes projectos imobiliários e turísticos não têm o êxito garantido, por muito mérito que possam ter.
Convém ter isto presente quando se olha para o anunciado projecto turístico previsto para o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
Convém ter isto presente quando se olha para o anunciado projecto turístico previsto para o Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
A questão da redução das freguesias: e Caldas da Rainha?
Um visitante que não se identificou deixou o seguinte comentário que recupero para um post autónomo pelo interesse que tem:
"Se os nossos governantes tivessem coragem das nossas actuais 16 freguesias do concelho das Caldas da Rainha, provavelmente teriamos metade há muito tempo. Sugestão: 1.º Freguesia Urbana : Fusão da Nossa Senhora do Pópulo com Santo Onofre (limitada ao perimetro urbano); 2.º Freguesia Santa Catarina integra a freguesia de Carvalhal Benfeito; 3.º Freguesia A dos Francos integra a freguesia Landal; 4.º Freguesia de Tornada integra as freguesias Serra do Bouro e Salir do Porto, embora para centralizar a sede da freguesia a mesma deveria ser localizada no Campo; 5.º Freguesia de Vidais integra a freguesia de São Gregório; 6.º Freguesia de Salir de Matos integra a freguesia do Coto; 7.º Freguesia da Foz do Arelho integra a freguesia do Nadadouro; 8.º Freguesia de Alvorninha era única que ficava sem mudanças. De acordo com o Censos, as novas freguesias teriam os seguintes números de residentes: 1.º Freguesia Urbana Caldas da Rainha: 27.429 2.º Freguesia Santa Catarina: 4.302 3.º Freguesia A dos Francos: 2.734 4.º Freguesia Tornada/Campo: 5.026 5.º Freguesia Vidais: 2.049 6.º Freguesia Salir Matos: 3.919 7.º Freguesia Foz do Arelho: 3.209 8.º Freguesia Alvorninha: 2.977 As nossas freguesias não têm dinheiro e quase não têm poderes para quase nada. Talvez deste meio as freguesias tivessem meios financeiros para actuarem. Isto iria originar guerras de palavras entre as povoações? Sim. Mas à excepção de alguns grupos de interesses que existem em todas as freguesias, a maior parte da população (90%) da freguesia não está nada interessada se vão passar de uma freguesia para outra freguesia. Isto deveria ocorrer não só nas Caldas da Rainha, mas também em todos os concelhos de Portugal."
A este comentário - achando essencial o debate sobre este tema e a reorganização da estrutura autárquica do país - acrescentaria uma observação de pormenor e uma dúvida:
- A designação das freguesias que resultem de freguesias já existentes deverá, como na proposta relativa a Lisboa, ser diferente das que existem. Nesta proposta, a freguesia onde resido mantém a sua designação (que, aliás, nem acho especialmente simpática) mas há duas freguesias (Nadadouro e Serra do Bouro) que perdem essa identidade.
- Há concelhos (mais extensos do que Caldas da Rainha, claro) onde a fusão de freguesias pode afastar as juntas de freguesia, se não houver serviços mais localizados, da população e serão os residentes idosos, e de mais dífícil mobilidade, os mais prejudicados.
Os leitores estão, desde já, convidados a contribuir para este debate.
"Se os nossos governantes tivessem coragem das nossas actuais 16 freguesias do concelho das Caldas da Rainha, provavelmente teriamos metade há muito tempo. Sugestão: 1.º Freguesia Urbana : Fusão da Nossa Senhora do Pópulo com Santo Onofre (limitada ao perimetro urbano); 2.º Freguesia Santa Catarina integra a freguesia de Carvalhal Benfeito; 3.º Freguesia A dos Francos integra a freguesia Landal; 4.º Freguesia de Tornada integra as freguesias Serra do Bouro e Salir do Porto, embora para centralizar a sede da freguesia a mesma deveria ser localizada no Campo; 5.º Freguesia de Vidais integra a freguesia de São Gregório; 6.º Freguesia de Salir de Matos integra a freguesia do Coto; 7.º Freguesia da Foz do Arelho integra a freguesia do Nadadouro; 8.º Freguesia de Alvorninha era única que ficava sem mudanças. De acordo com o Censos, as novas freguesias teriam os seguintes números de residentes: 1.º Freguesia Urbana Caldas da Rainha: 27.429 2.º Freguesia Santa Catarina: 4.302 3.º Freguesia A dos Francos: 2.734 4.º Freguesia Tornada/Campo: 5.026 5.º Freguesia Vidais: 2.049 6.º Freguesia Salir Matos: 3.919 7.º Freguesia Foz do Arelho: 3.209 8.º Freguesia Alvorninha: 2.977 As nossas freguesias não têm dinheiro e quase não têm poderes para quase nada. Talvez deste meio as freguesias tivessem meios financeiros para actuarem. Isto iria originar guerras de palavras entre as povoações? Sim. Mas à excepção de alguns grupos de interesses que existem em todas as freguesias, a maior parte da população (90%) da freguesia não está nada interessada se vão passar de uma freguesia para outra freguesia. Isto deveria ocorrer não só nas Caldas da Rainha, mas também em todos os concelhos de Portugal."
A este comentário - achando essencial o debate sobre este tema e a reorganização da estrutura autárquica do país - acrescentaria uma observação de pormenor e uma dúvida:
- A designação das freguesias que resultem de freguesias já existentes deverá, como na proposta relativa a Lisboa, ser diferente das que existem. Nesta proposta, a freguesia onde resido mantém a sua designação (que, aliás, nem acho especialmente simpática) mas há duas freguesias (Nadadouro e Serra do Bouro) que perdem essa identidade.
- Há concelhos (mais extensos do que Caldas da Rainha, claro) onde a fusão de freguesias pode afastar as juntas de freguesia, se não houver serviços mais localizados, da população e serão os residentes idosos, e de mais dífícil mobilidade, os mais prejudicados.
Os leitores estão, desde já, convidados a contribuir para este debate.
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Menos 16 motivos de preocupação...
... para o admirável presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores do empreendimento turístico do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica: segundo os resultados do recenseamento deste ano, a população da "sua" freguesia diminuiu, passando de 720 residentes, em 2001, para 704. São menos 16 potenciais reclamantes contra os "seus" foguetes.
Mas o maravilhoso autarca ainda vai ter de se esforçar muito para conseguir expulsar os 703 que restam...
Mas o maravilhoso autarca ainda vai ter de se esforçar muito para conseguir expulsar os 703 que restam...
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Serra do Bouro
domingo, 17 de julho de 2011
Duas camas em estilo campista à disposição de quem passa pela Estrada Atlântica
Junto ao caixote de lixo que continua a enfeitar a zona do antigo café O Talefe, na Estrada Atlântica, encontram-se estes dois colchões.
A Estrada Atlântica é uma (aprazível) via de deslocação e de passeio e, segundo as informações disponibilizadas pela Câmara Municipal aqui, é na zona do antigo café que parece localizar-se uma das extremas do terreno de 275 hectares onde se situará o empreendimento turístico previsto no Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
Mas pode não se tratar de lixo e ser, apenas, uma oferta de alojamento tipo campismo a céu aberto para os turistas que passem pelo local, à semelhança do extraordinário parque de merendas de que tanto se orgulha o magnífico presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
A Estrada Atlântica é uma (aprazível) via de deslocação e de passeio e, segundo as informações disponibilizadas pela Câmara Municipal aqui, é na zona do antigo café que parece localizar-se uma das extremas do terreno de 275 hectares onde se situará o empreendimento turístico previsto no Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
Mas pode não se tratar de lixo e ser, apenas, uma oferta de alojamento tipo campismo a céu aberto para os turistas que passem pelo local, à semelhança do extraordinário parque de merendas de que tanto se orgulha o magnífico presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro/representante dos investidores do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica.
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E cá estou
... vindo dos trópicos soalheiros para um clima que é mais próprio de Setembro do que de Julho.
Aos leitores que ainda deixaram alguns comentários datados, e que só agora vi, fica o agradecimento pela sua participação. Ao(s) outro(s), do tipo "Vai e não voltes! Palhaço!" (a sério...), só posso dizer: acabaram-se também as vossas férias...
Aos leitores que ainda deixaram alguns comentários datados, e que só agora vi, fica o agradecimento pela sua participação. Ao(s) outro(s), do tipo "Vai e não voltes! Palhaço!" (a sério...), só posso dizer: acabaram-se também as vossas férias...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Volto já
A partir de amanhã, sábado, e até ao próximo dia 17, este blog vai fechar para férias turístico-profissionais em paisagens exóticas onde o acesso à internet pode ser problemático. É preferível, por isso, "fechar a loja"... mas apenas temporariamente. Portanto, como se costuma dizer: volto já!...
Austeridade
Se tem de ser - e é grave, muito grave, que se saiba agora pelo Instituto Nacional de Estatística queas contas da execução orçamental andavam aldrabadas pelo anterior governo e que o défice é pior do que "eles" andavam a proclamar-, é preferível que haja clareza e frontalidade e que se faça tudo a tempo (que foi a opção do governo de Passos Coelho) do que andar a dizer que está tudo bem e depois anunciar, de repente, mais "medidas de austeridade" (que era a prática do "eng.º" Sócrates) e mais "medidas de austeridade" e mais "medidas de austeridade"...
Haja, agora, coragem e rigor para cortar na despesas do Estado!
Haja, agora, coragem e rigor para cortar na despesas do Estado!
Os leitores da "Gazeta" já não dizem nada?
A "Gazeta das Caldas" tinha (ainda tem?) uma página e, às vezes, duas para os seus leitores se pronunciarem e para artigos de opinião. O leque dos seus opinadores parece estar mais reduzido e as cartas dos leitores desapareceram. Ou já não chegam à "Gazeta"?
Parabéns ao "Jornal das Caldas"
Fundado há 19 anos, teve esta semana a sua edição n.º 1000. Pode ser melhor, podia ser muito pior. Parabéns, com votos de longa vida.
O problema dos foguetes
Um contributo aqui para a polémica sobre o exagero dos foguetes.
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