domingo, 13 de março de 2011

"Um buraco não é para tapar, é para se ir tapando de vez em quando"

No "Correio dos Leitores" da "Gazeta", um belo texto crítico de um leitor, José Prata, sobre o estilo de trabalho do pessoal dos Serviços Municipalizados, a propósito dos buracos da cidade e de uma ruptura na canalização pública:
"Não havia um só sinal de obras. de embargo de via, ou de desvio. O respeito pelas pessoas ou por quem tinha necessidade de por ali circular era totalmente inexistente, pelo menos por parte do motorista do camião. Os poucos carros que entretanto arriscaram por ali passar, só quase que por milagre não riscaram outros. Um deles, ainda roçou na pá da escavadora, precisamente no momento em que uma sapata afundou. A mesma teve que mudar de sítio e deu então para ver a maravilhosa forma como se trabalha nos Serviços Municipalizados das Caldas: no local do rebentamento do cano e onde o terreno cedeu com a sapata da retro, pasme-se, viu-se à saciedade, que foi o alcatrão posto anteriormente naquele local que foi aguentando com o movimento e parqueamento temporário dos carros. É que havia um enorme vazio (oco) de um metro de largo por mais de um metro de comprido e um palmo de altura, porque o terreno não fora compactado (...)"
É de ler.

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