A "Gazeta das Caldas" faz esta semana (na sua "Semana do Zé Povinho", sem link) uma observação interessante: "Este período de Verão está repleto de actividades nos vários municípios da região Oeste, cada um delineando e executando programas autónomos [mas] não há uma estratégia programada e pensada em conjunto para optimizar os recursos e estabelecer os melhores canais para a mensagem chegar de forma mais eficaz ao cliente potencial [apesar de existirem] condições e organismos para levar a cabo essa coordenação [como] a OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste), a Turismo do Oeste e a própria ADRO, que têm especial vocação para estas iniciativas."
A questão é muito pertinente e tem a ver com o problema do turismo na Região Oeste. Que, como se sabe, não merece a atenção desses tais organismos e que é encarado pelas respectivas autarquias como uma espécie de guerra de clãs.
As instâncias públicas que se dedicam ao turismo (já aqui e aqui o escrevi) nunca devem ter vindo a estas paragens. A ADRO é uma espécie de delegação dessa monstruosidade político-científica das "Novas Oportunidades". E a Comunidade Intermunicipal do Oeste parece ser... um simples desperdício inútil. (Sobre ela escreverei mais tarde.)
Por isso, a observação da "Gazeta", sendo justa, fica sem resposta.
Tal como todos aqueles que acham que a Região Oeste tem condições óptimas para beneficiar da oferta turística que não está, nem de longe, estruturadamente explorada.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário