Reproduz-se, assinando por baixo com o devido aplauso, parte do importante artigo de José Rafael Nascimento ("Marcas", na secção "De Braços Abertos") publicado na edição da "Gazeta" de 23 de Julho:
"(...) A marca Oeste é praticamente desconhecida dos públicos-alvo. Os consumidores de Lisboa, Porto e demais regiões, ou não sabem o que é o Oeste, ou não lhe atribuem características distintivas. Mais, não se percebe a quem compete criar e gerir a marca Oeste, nem parece existir uma estratégia consistente, coordenada e determinada para a construir. (...) Não se compreende, por exemplo, que Caldas da Rainha não tenha pratos típicos conhecidos na sua rica gastronomia, não valorize suficientemente a sua doçaria tradicional ou pareça ter vergonha das suas irreverentes “malandrices”, como se o património histórico se limitasse ao erudito e “politicamente correcto”. De facto, é enorme o potencial para criar e explorar marcas emblemáticas (âncora), em que se apoiem todas as outras, bastando juntar três ingredientes essenciais: estratégia, design e comunicação."
À atenção da Câmara e das empresas do concelho para ver se conseguem mudar alguma coisa e, para conhecimento que outra coisa não vale a pena, dessa bizarria que é o "Turismo do Oeste".
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