sábado, 6 de agosto de 2011

Tasquinhas na Expoeste: muita parra, pouca uva

© O das Caldas
O dinamismo de que Fernando Costa, o presidente da Câmara, ainda vai dando provas (aqui numa animada partida de ping-pong ontem à noite na Expoeste) não encontra correspondência na ausência de dinamismo revelada em mais uma edição do certame Exportur - Festa de Verão, que ontem começou.
O que pudesse haver de apresentação de artesanato, de mostra das particularidades do concelho, das suas potencialides turísticas, de locais onde se pudessem comprar alguns recordações, peças de artesanato, produtos alimentares, doçaria e vinho, está reduzido a um amontoado de "stands" esforçados mas quase todos desinteressantes e a um enorme espaço de restauração sem ventilação adequada, onde se juntam iniciativas culinárias de colectividades e outras associações, algumas delas interessantes e com certo grau de profissionalismo.
O concelho ganharia com duas coisas diferentes e montadas com melhor critério: uma exposição dinâmica (com venda) da produção regional, que mostrasse todas as potencialidades e capacidades do que aqui se faz, e uma feira gastronómica com as tasquinhas e outras iniciativas do mesmo género.
O que existe, debaixo de um ambiente opressivo e quente que deixa a roupa a cheirar a fritos em menos de meia hora de permanência, serve para confortar os estômagos e as contas das colectividades. Mas de pouco serve para o turismo.
É possível fazer melhor.

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