Estão por todo o lado, ocupando espaços destinados ao estacionamento ocasional, dando origem a pequenos parques de campismo informais, parando onde querem sem receberem as atenções que as autoridades tanto gostam de dispensar aos outros, sem pagarem um cêntimo que seja pela irregular ocupação do espaço público.
É certo que não deixam muito lixo mas os despejos não os levam consigo, que não provocam distúrbios, que não ficam muito tempo.
Mas é, para todos os efeitos, uma ocupação do espaço que é de todos absolutamente irregular, de uma forma perfeitamente selvagem e, apesar das normas vigentes, completamente impune.
O que foi escrito por Mário João Carvalho na "Gazeta das Caldas" (a que aqui me referi), a propósito do incêndio dos bares na Foz do Arelho, aplica-se a esta situação. Que, de certa forma, se agravou desde o incêndio: o visual da Lagoa de Óbidos ficou ainda mais sombrio, aliando-se à sua degradação e ao assoreamento o espectáculo triste dos destroços carbonizados e das caravanas aí pousadas.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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