A EDP até pode ter alguma razão no plano técnico, quando se recusa a pagar a reparação dos estragos causados pela falta de resistência das suas próprias estruturas (como aqui se pode ler), embora a lei devesse ser claríssima nesta matéria. No século XXI, é inadmissível que as estruturas eléctricas não aguentem situações meteorológicas mais difíceis... e não estamos a falar de tufões ou ciclones.
No plano ético, coisa que a EDP tenta garantir que respeita, a atitude de remeter todas as responsabilidades para o mau tempo - como se estivéssemos na pré-história em que os homens das cavernas acreditavam que o mau tempo era uma manifestação de forças sobrenaturais - é, no mínimo, nojenta.
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