Não concordo com esta greve geral. O País - através dos seus órgãos de soberania e dos partidos parlamentares que não voltaram costas à "troika" (como aconteceu com o PCP e o BE) - assumiu um empréstimo, negociou o que pôde negociar com os seus credores, evitou a falência e agora tem de cumprir o que ficou estabelecido no contrato relativo ao empréstimo.
Se pode haver outras medidas que não passem, todas ou em parte, por este pesado regime de austeridade, não as conheço, não as vejo em lado nenhum e, por maioria de razões, não reconheço autoridade à esquerda (que estupidamente se alheou do processo) para se meter no assunto.
Agora é aguentar e cumprir e as contas internas que haverá que ajustar ficam para depois.
A única vantagem desta greve é a poupança do Estado, na remuneração que não terá de pagar agora aos seus grevistas e nos bens e serviços que um dia normal de trabalho consumiria.
Agora, a abébia para quem insiste que eu sou outra(s) pessoa(s) e para ficarem a saber qualquer coisa sobre mim: sou reformado da administração pública (onde trabalhei como auditor jurídico) em condições muito favoráveis e, como trabalhador independente, presto serviços esporádicos de consultoria jurídica.
Se ainda estivesse ao serviço, não faria greve (e fiz algumas greves em momentos da minha vida profissional, ao serviço do Estado e do País). E, nesta situação, mesmo que a quisesse fazer, de nada me serviria.
Agora, caros leitores, vou trabalhar um bocadinho num parecer que tenho em curso para depois ir dar uma volta que o dia, felizmente, parece ser de sol.
Bom dia!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Sobre a greve geral (com uma abébia para os idiotas que não gostam de ler as verdades que escrevo)
Etiquetas:
administração pública,
crise,
política nacional
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