segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Será que a PSP está em greve nas Caldas? E a GNR? E se não estão porque é que não actuam no trânsito?

Estacionamento em segunda fila, não utilização das luzes indicadoras de mudança de direcção, estacionamento em cima do passeio, estacionamento em cima das passadeiras de peões e muitas vezes antes delas (impedindo os condutores dos veículos dos movimentos de verem quem está na passadeira), travagens repentinas, bloqueio completo das ruas à volta dos estabelecimentos de ensino à hora de saída dos alunos (coitados, não podem ir sozinhos da escola para casa mas já podem ir sozinhos para a discoteca), condução negligente de pessoas de avançada idade cuja carta nunca devia ter sido renovada, excessos de velocidade...
Isto acontece todos os dias e muito possivelmente a todas as horas na cidade de Caldas da Rainha e nas estradas secundárias que ligam a cidade ao interior do concelho.
A ausência de civismo e o mais absoluto desrespeito pelas normas do Código da Estrada ocorrem mesmo diante dos olhos dos agentes da PSP e dos militares da GNR encarregues de zelarem pelo cumprimento das leis da República e de sancionarem as pessoas que as desrespeitam com uma arrepiante sensação de impunidade.
Não há quem perceba a ausência e o desinteresse da PSP e da GNR perante o acumular de situações deste tipo. Que, além do mais, são obviamente benéficas para o erário público porque não é um exagero dizer que as forças de segurança (?!) poderiam passar algumas boas dezenas de multas todas as semanas. Que seriam muito mais correctas, adequadas e justas do que aquelas que tentam aplicar de emboscada numa das mais condenáveis práticas das ironicamente designadas "autoridades de trânsito".
Quando a enigmática Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária faz campanhas contra o excesso de velocidade - como se fosse essa a origem de todos os males! -, é grotesco assistir à passividade da PSP e da GNR neste domínio.
É que, além do mais, nem seria muito complicado para as distintas mas desinteressadas autoridades - bastar-lhes-ia circularem um pouco...

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