Pedro Passos Coelho será o primeiro-ministro (se nenhuma manobra menos claro o atingir) que sucederá ao actual, assinalando um processo complexo de relativa renovação no PSD. O seu percurso tem sido feito a pulso e com uma paciência corajosa que surpreende. Levantou, e com riscos óbvios (perante um PS que tudo quer controlar), a bandeira do Orçamento e tem resistido às mais miseráveis provocações governamentais que lhe exigem que se pronuncie sobre uma coisa que nem ele nem o país conhecem textualmente (a proposta de Orçamento de Estado para 2011, que não se resume ao "pacote" terrorista do "plano Sócrates"), vindas de um governo que esconde as contas públicas e os seus fracassos.
O triunfo de Passos Coelho (se conseguir evitar a arrogância que alguns dos seus seguidores se apressarão a praticar assim que tiverem oportunidade) abre a porta a um PSD que poderá renovar-se e ter um papel decisivo como partido verdadeiramente social-democrata.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A renovação partidária (II): Pedro Passos Coelho e o PSD
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