José Sócrates (que algum dia há-de deixar o PS e o Governo, e que nunca mais volte!) tem dois sucessores no partido. Um, natural (por fazer parte do grupo que floresceu à sombra do ainda primeiro-ministro e que tomou o Estado como coisa sua), é António Costa, que já foi mais virtuoso. O outro é António José Seguro, suficientemente afastado do poder para poder manter uma actividade crítica e uma razoável autonomia dentro e fora do PS.
António José Seguro beneficia, também, de uma imagem de isenção e de honestidade e não tem calado as suas discordâncias com o Chávez nacional ("António José Seguro eleva tom crítico contra medidas"). Externamente, reunirá os votos de quem ainda acredita na pureza original do PS. Internamente, será o alvo dos que já têm medo de perder os favores do Estado que já tornaram refém e escravo.
Mas, muito objectivamente, pode já não ir a tempo de salvar o PS do abismo para onde o afastamento do poder (onde se mantém, quase sem interrupção, desde 1995 - há 15 anos!) vai empurrar este partido.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A renovação partidária (I): António José Seguro
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