Se os dois partidos dominantes (o PS e o PSD) conseguirem mudar e renovar-se, e se a actual crise económica permitir a reforma real do Estado e o fim dos sectores parasitas que só servem para as clientelas partidárias (dos Governos Civis aos institutos públicos, passando pelas "parcerias público-privadas" pela aberração que são as empresas municipais), o poder autárquico poderá também mudar, e para melhor.
A saída obrigatória dos dinossauros vai obrigar a que surjam novos candidatos, favorecendo sucessões pacíficas, e a renovação das direcções distritais e concelhias abre a possibilidade de a actividade das juntas e assembleias de freguesia serem efectivamente fiscalizadas pelos candidatos derrotados de cada eleição (que tendem, sempre, a hibernar até à eleição seguinte).
Com alguma sorte, as eleições autárquicas de 2013 podem ser diferentes. Os cidadãos mais atentos deviam começar a pensar nisso...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A renovação partidária (III): as autarquias
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