Em Abril escrevemos isto:
A "Gazeta das Caldas" embandeira em arco com a promoção que a Auto-Júlio/Nissan fez do modelo Leaf e garante que "o futuro já começou nas Caldas", onde foram vendidas oito unidades. Mas, na realidade, não começou. E talvez houvesse vantagem em a "Gazeta" ter aprofundado o que publicou sobre as desvantagens dos automóveis eléctricos. Aliás, até se encontram on line diversas análises sobre estas desvantagens.
Convém não esquecer que estes veículos custam mais de 30 mil euros (descontando os tais incentivos de 5000 euros e do abate) e que não têm uma autonomia superior a 150 quilómetros, não existindo qualquer tipo de rede de abastecimento. Aparentemente, não chega ligar o carro à tomada.
Nestas circunstâncias, não há futuro nenhum que se veja...
A Nissan decidiu não construir a sua fábrica de baterias para automóveis eléctricos em Portugal, mais precisamente em Aveiro (pormenores aqui), e parece que toda a gente foi apanhada com as calças na mão.
Não era difícil perceber que carros a 30 mil euros não são para a maioria das pessoas.
E se os "surpreendidos" só revelam agora que eram bem parvos, quanto aos que promoveram a coisa (tipo Sócrates e companhia limitada), é ver que eles é que a sabiam toda, pirando-se enquanto tinham tempo de o fazer com todos os benefícios inerentes à marosca...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Com que então o futuro tinha começado?! A Nissan é que sabe...
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