Coincidiram no tempo as notícias, e o seu desenvolvimento, sobre o incêndio da "pensão ilegal" das Caldas da Rainha e a idosa encontrada morta em sua casa, numa freguesia de Sintra, nove anos depois de ter deixado de se ver.
Estas situações miseráveis põem em causa muitos dos pressupostos do "Estado social" e a bondade e a sensatez que deveriam reger os vários poderes públicos e os seus dirigentes, que preferem, sempre, desviar o olhar ou aceitar que estas coisas são naturais.
A triste figura que o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, fez no programa "A Quadratura do Círculo", na Sic Notícias, ao dizer que era normal os Bombeiros andarem a abrir as portas de casas onde há gente morta há muito tempo, diz tudo sobre esta gente que vai gerindo, em nosso nome, o fracassado "Estado social". Fernando Costa, o exausto presidente da câmara caldense, não deve desdenhar desta atitude.
A propósito: a "Gazeta das Caldas" e o "Jornal das Caldas" fizeram bons trabalhos de reportagem sobre o incêndio, cuja leitura se recomenda.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Misérias do "Estado social"
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