Não se duvida que o "14.º Concurso de Gastronomia das Caldas da Rainha e Óbidos" é coisa importante para os seus promotores e para os restaurantes que se submetem a um júri de público (?!), "profissionais da área" (quem?!) e "personalidades locais". E a avaliar, claro, pela página inteira que a edição de hoje da "Gazeta das Caldas" dedica ao assunto, repetindo o que o "Jornal das Caldas" já fizera na semana anterior". E não se duvida de que, para as mesmíssimas pessoas, foi importante o 13.º e será importante o 15.º
O problema é que isto tudo é um exercício de prazer solitário que, por muito merecedores de encómios que sejam alguns dos participantes premiados, não serve para a promoção das actividades gastronómicas e da restauração de Caldas da Rainha e de Óbidos.
Um concurso de carácter público tem de ser público e não decorrer na clandestinidade. E tem de ser mais abrangente. E não deve estar dependente de inscrições dos potenciais interessados (há casas que ficaram de fora que mereciam alguns destes prémios). Nem de um júri (?) desconhecido, com critérios desconhecidos e que funciona em período desconhecido.
Já escrevemos sobre isto e houve quem não gostasse. Eu, que gosto de comer, que pratico a gastronomia fora e dentro de casa, não gosto. O que de mais recente escrevi foi isto. Não retiro uma vírgula.
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