Noticia a "Gazeta" aqui que os carteiros voltam a fazer greve. Desta vez, no seguimento da greve geral, na quarta-feira, dia 24, fazem greve na quinta e na sexta-feiras. O problema é o mesmo, segundo dizem: os horários. Porque, ao contrário do que seria normal, querem entrar cedo, a partir das seis ou lá o que é, e não às dez horas.
A leitura imediata que se pode fazer, sabendo o que a casa gasta, é que o horário das seis horas lhes dá para terem um segundo emprego e que deve ser por isso - se a administração dos CTT seguir a lei e abater os dias de greve aos salários mensais - que os carteiros fazem greve tantas vezes. E a esse segundo emprego já não devem fazer greve.
O princípio da greve era este: o trabalho pára e o patrão é prejudicado. No caso dos CTT, o patrão deste monopólio nunca é prejudicado e quem fica prejudicado (e com F grande, como popularmente se diz) é o público. Somos nós todos. Que não temos alternativa a esta imensa palhaçada CTT-carteiros e que nem sequer temos direito a esse espantoso "subsídio de incómodos" que os carteiros têm e que - por exemplo - o esquerdíssimo Bloco de Esquerda defende.
Já que tarda a liberalização, não há quem, entretanto, tenha mão nisto?!
Já escrevi sobre isto aqui e aqui.
sábado, 20 de novembro de 2010
Mais uma greve dos carteiros... contra nós e não contra a empresa
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