O "Jornal das Caldas" teve, nesta desenvolvida notícia, um "furo" jornalístico digno de todos os elogios. Num meio pequeno, onde há tão grandes interdependências, soube ser suficientemente independente para dar o devido destaque o assunto. O autor, Francisco Gomes, tem publicado matérias jornalísticas que mostram o que pode vir ser o "Jornal das Caldas".
As irregularidades registadas não são extraordinariamente graves e são muito comuns a quase todas as câmaras municipais. Mas é evidente que não podem ser admitidas e, para lá do que vier a ser decidido em sede de inquérito, já fica bem a censura social. Fernando Costa, o presidente, habituado a espingardear, deve ficar calado, responder em sede de inquérito e corrigir o que tem de ser corrigido. E ouvir as oposições se elas, por acaso, repararem no caso.
Um aspecto particularmente grave que aqui se nota é o inventário das ilegalidades que envolvem a famosa discoteca Greenhill, que parece dispor de um poder muito desproporcionado na região por motivos - como se costuma dizer nos meios judiciais - não concretamente apurados.
Ainda há uma semana, a "Gazeta das Caldas" (sem link para a matéria, incluída na secção "Uma Empresa, várias Gerações") dava duas páginas à discoteca (de duas gerações só: mãe e filha). Depois desse destaque, não pode a "Gazeta" ignorar esta situação.
Actualização em 1.10.10: Pois, não pode mas ignorou, como se pode ver aqui. Dando a notícia das irregularidades, a "Gazeta" ignorou tudo o que se referia à discoteca Greenhill, como se não fosse, pela visibilidade pública do estabelecimento, um dos aspectos mais importantes. Se se aplicassem os critérios da "Semana do Zé Povinho" à "Gazeta", teria este jornal direito a um manguito!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Irregularidades na Câmara das Caldas (com actualização)
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