A Azurnet é uma empresa de limpezas das Caldas que parece ter crescido, num sector que revela alguma expansão mas que também já conheceu uma falência (a Molly Maid). E precisa de pessoal. O que paga não pode considerar-se muito (salário mínimo mais subsídio de almoço). E verifica que as pessoas inscritas no Centro de Emprego, enviadas para entrevistas, acabam por desaparecer, de uma forma ou de outra, porque preferem continuar a receber o subsídio de desemprego e a trabalhar "por fora" do que a ter um emprego fixo e com uma remuneração inferior a essa prestação social (que é limitada no tempo).
A questão não é nova, não é exclusiva desta empresa e não é de agora mas é, pelo menos, contada sem papas na língua pela sua gerente, Maria de Fástima Santos, em entrevista na "Gazeta" onde, aliás, também publicou um anúncio esclarecedor: "Esgotámos todo o leque de inscritos no Centro de Emprego, cujas desculpas para não trabalhar são impressionantes: 'Estou de férias', 'Não quero trabalhar', 'Recebo do Fundo de Desemprego', 'não preciso de trabalhar' ou, simplesmente, não comparecem..."
Era bom que toda a gente fosse assim clara!
(Que esta nota não sirva para se inferir daqui que o autor deste blog está de acordo com a limitação das prestações sociais que o miserável governo que temos tem andado a fazer.)
sábado, 11 de setembro de 2010
O desemprego, o trabalho e o subsídio
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