"A Troika estrangeira em conjunto com os que no nosso país subscreveram o programa de agressão e submissão..." - esta frase pertence a um texto publicado pelo deputado municipal comunista Vítor Fernandes na "Gazeta das Caldas" (quem tiver paciência para tal pode lê-lo na íntegra aqui) sobre a redução do número de freguesias e o mínimo que se pode dizer é que, com isto, o PCP continua a excluir-se, objectivamente, de qualquer debate razoável sobre a crise em que vivemos e os meios de a ultrapassar.
O PCP (tal como o BE) nunca quis debater com a "troika estrangeira" (que chauvinistas, caramba!) a situação portuguesa e excluiu-se do processo que, através do empréstimo internacional, visou, pelo menos, assegurar os salários da função pública, as reformas e algum dinamismo económico.
Como os comunistas têm obrigação de saber, há coisas que se podem fazer quando há dinheiro e que não se podem fazer quando não há dinheiro.
A questão do número de estruturas autárquicas tem a ver com o dinheiro que não há. E é um luxo, na situação actual. E quem não tem dinheiro não tem luxos. Nem vícios.
O texto é um amontoado de idiotices e mostra como o PCP continua a auto-excluir-se, afundado numa lógica absolutamente irresponsável de grupelho esquerdista. Há-de ir longe...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Irresponsáveis, auto-excluídos e completamente idiotas - o PCP e a redução do número de freguesias
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A culpa também é deles e das greves que promovem.
ResponderEliminar