A Assembleia Municipal de Caldas da Rainha - se vai, ao que parece, debater a situação da Foz do Arelho e da Lagoa de Óbidos - tem duas únicas opções:
(a) continuar a "andar aos papéis", aprovando mais pedidos de reuniões e de esclarecimentos e sabe-se lá o que mais poderão os seus timoratos membros inventar;
(b) aprovar medidas bem claras e firmes que contemplem acções públicas para garantir as atenções concretas de um poder que (sobretudo sem a maioria absoluta) olha muito ao "parece mal" do escrutínio público.
No primeiro caso, os autarcas só confirmarão que têm medo, falta de iniciativa e um tremendo défice de insensibilidade.
No segundo caso, além de mostrarem que ainda têm alguma coragem, os autarcas deveriam desdobrar o rumo de acção que promovessem do seguinte modo:
- "decoração" da Foz do Arelho com bandeiras negras, assinalando a morte da praia;
- conferência de imprensa de âmbito nacional (televisões e organizadamente) para mostrar como a praia desapareceu e que os sacos de areia e os esporões nada resolvem, mostrando como a praia era e como agora está;
- um corte ou entupimento ("marcha lenta") na A8 que bloqueasse o trânsito.
Para começar, claro...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O problema da Foz do Arelho na Assembleia Municipal
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