Das pequenas coisas do dia-a-dia ao discurso oficial, passando pela comunicação social e até pelo Centro Cultural e de Congressos, percebe-se que há uma elite urbana (talvez económica, social e cultural de certeza) para quem o concelho de Caldas da Rainha se limita à cidade de Caldas da Rainha.
Para estas pessoas que se julgam mais importantes por viverem na cidade (uma reprodução de um patético tique dos lisboetas), o que o rodeia as Caldas é uma espécie de "deserto" que apenas parece servir para passear e, de modo muito especial, quase só pela via rápida que conduz ao café na Foz do Arelho (devem preferir o Algarve ou o Brasil para fazerem praia...) ou nas estradas rurais que os presidentes das juntas de freguesia condenam à destruição para justificarem o uso dos jipes que mantêm nas garagens durante a semana para não se molharem com a chuva.
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