quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Um boi à solta?! Chamem o senhor vereador Manuel Isaac!

Ah, os prazeres da ruralidade! Então não é que anda um boi à solta entre a Serra do Bouro e Salir do Porto, há nove dias, segundo relata o "Jornal das Caldas" aqui ? E enquanto o dono graceja ("Anda a monte, não quer conversar connosco"), a GNR, no intervalo das várias expedições de caça ao boi, levanta-lhe um auto de contra-ordenação (uma multa, portanto) por ser um animal sem condutor.
Há quem diga que o boi tem andado a rondar o bar de alterne que existe na região (pormenores aqui e aqui). E eu tenho visto muitos bois à solta em várias estradas mas parecem-me animais em figura de gente. E... bem, ia dizer uma piada envolvendo uma junta de freguesia mas era chato.
Por mim, acho que a única solução é chamar o senhor vereador Manuel Isaac. O representante do CDS/PP já demonstrou que é um especialista no assunto...

Irregularidades na Câmara das Caldas (com actualização)

O "Jornal das Caldas" teve, nesta desenvolvida notícia, um "furo" jornalístico digno de todos os elogios. Num meio pequeno, onde há tão grandes interdependências, soube ser suficientemente independente para dar o devido destaque o assunto. O autor, Francisco Gomes, tem publicado matérias jornalísticas que mostram o que pode vir ser o "Jornal das Caldas".
As irregularidades registadas não são extraordinariamente graves e são muito comuns a quase todas as câmaras municipais. Mas é evidente que não podem ser admitidas e, para lá do que vier a ser decidido em sede de inquérito, já fica bem a censura social. Fernando Costa, o presidente, habituado a espingardear, deve ficar calado, responder em sede de inquérito e corrigir o que tem de ser corrigido. E ouvir as oposições se elas, por acaso, repararem no caso.
Um aspecto particularmente grave que aqui se nota é o inventário das ilegalidades que envolvem a famosa discoteca Greenhill, que parece dispor de um poder muito desproporcionado na região por motivos - como se costuma dizer nos meios judiciais - não concretamente apurados.
Ainda há uma semana, a "Gazeta das Caldas" (sem link para a matéria, incluída na secção "Uma Empresa, várias Gerações") dava duas páginas à discoteca (de duas gerações só: mãe e filha). Depois desse destaque, não pode a "Gazeta" ignorar esta situação.

Actualização em 1.10.10: Pois, não pode mas ignorou, como se pode ver aqui. Dando a notícia das irregularidades, a "Gazeta" ignorou tudo o que se referia à discoteca Greenhill, como se não fosse, pela visibilidade pública do estabelecimento, um dos aspectos mais importantes. Se se aplicassem os critérios da "Semana do Zé Povinho" à "Gazeta", teria este jornal direito a um manguito!

Emprestaria o seu dinheiro a um tipo destes?

Veja-o aqui...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ainda sobre a questão do anonimato

Há cerca de dois meses, expliquei aqui a minha opção de manter anónima a autoria deste blog. Hoje, ao cabo de quase 360 posts e cerca de 6600 visualizações desde o início, não tenho razão nenhuma para alterar a minha posição.
Nos últimos dias, coincidindo com posts mais críticos relativos a um presidente de Junta de Freguesia, o meu blog começou a ser invadido por comentários assinados com um pseudónimo óbvio por uma pessoa que, utilizando o nome de outro político, lançou diversos ataques ao autor deste blog e, estranhamente, a uma pessoa que não era, nem é, o autor do meu blog e com quem o autor desses comentários parece ter uma "guerra" particular ou política, metendo-me e ao meu blog na polémica.
Esta ofensiva, apesar de idiota, obrigou-me a publicar este esclarecimento e a activar o mecanismo da moderação de comentários depois de eliminar os dislates que, vindos dessa zona, aterraram no meu blog.
Pensando que a ofensiva criatura percebera o meu ponto de vista, libertei a publicação de comentários... e lá vieram pousar mais comentários maníacos, oriundos da mesma fonte, que não aceito aqui e que tive de andar outra vez a eliminar. Mantendo, no entanto, a liberdade de publicação de comentários para benefício dos leitores "normais".
E enquanto espero, para ver se a criatura aprendeu a lição, quero apenas acrescentar que considero natural a existência de comentários anónimos como contrapartida do anonimato em que me mantenho. Numa lógica que para mim é claríssima: se não assino o que publico, tenho de aceitar que há pessoas que comentem o que publico sem também assinar.
É claro que, assim, ficamos iguais mas, como na velha história, há quem seja mais "igual" do que os outros e eu sou-o: como proprietário do blog, posso eliminar os comentários (quando, repito, eles forem despudoramente injuriosos, completamente idiotas e visarem malevolamente outras pessoas) e quem comenta não pode eliminar os meus posts.
Espero que a idiota criatura perceba isto e que não provoque a fúria divina...

Asfaltar uma rua e fazer um passeio - na Foz do Arelho demora 3 meses

Fazer um pedaço de um passeio e asfaltar uma rua é uma "requalificação" que, na Foz do Arelho, demora três (3) meses! Pelo menos, porque ainda não acabou... Isto acontece na estrada de cima, que nem parece ter nome, da "rotunda do Greenhill" para a Foz. Não há maneira de esta gente, que manda fazer obras assim, se apressar? Se fosse em ano de eleições, a obra já estava mais do que feita.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aumentar ainda mais os impostos? Não!

A primeira solução é cortar na despesa do Estado com institutos públicos, empresas municipais e mordomias dos seus quadros dirigentes e fundir serviços. Só depois, e a ser necessário, é que deve ser aceite um aumento de impostos.
O modo como o PS e os seus amigos têm defendido, sem qualquer reticência, um puro aumento de impostos, é uma prova irrefutável de incompetência, falta de vontade política, desrespeito pela pátria e pelo seu povo e uma claríssima filha-da-putice.
O povo todo devia sair à rua, em protesto!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A palavra dos outros: o desabafo de uma professora

No blog Pensatriz (aqui), a autora faz um comentário sobre a sua condição de professora: "Isto é uma real merda". É "politicamente incorrecto", mas é o que muita gente pensa e tem acanhamento, ou medo, de dizer.

Porque é que o vinho não há-de saber a vinho?!

Se não se espera que o pão saiba a chocolate ou que o chocolate saiba a café ou que um bife de vaca saiba a salmão, por que carga de água é que se generalizou hoje a estúpida noção de que o vinho tem de ter "aroma de amora e ameixa preta", "especiarias e alguma tosta", "aroma de galho seco", "nuances de baunilha" e, mesmo, suor de cavalo? Quem escreve estas parvoíces gostará mesmo de vinho?

sábado, 25 de setembro de 2010

Falta de comparência autárquica

Duas perguntas que toda a gente devia fazer:
1 - Por onde andam os candidatos crónicos e os residentes candidatos a cada Junta de Freguesia nos quatro anos que medeiam entre cada acto eleitoral?
2 - Os presidentes das Juntas de Freguesia em exercício ganham as eleições por mérito próprio ou por falta de comparência dos que, de quatro em quatro anos, atiram ao ar umas promessas tontas para ver se abicham alguns votos para a percentagem concelhia de cada partido?

Uma história de cultura e de falta dela

Há alguns anos atrás, um escritor residente na freguesia de Serra do Bouro perguntou ao presidente da respectiva Junta de Freguesia se podia oferecer a sua biblioteca de alguns milhares de volumes ao Centro Cultural (sublinha-se: Cultural) da Serra do Bouro. Não teve resposta. Fez a mesma pergunta à Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha e a resposta foi imediata: "sim". Na Biblioteca até agradeceram a oferta, que se concretizou, e o autor fez questão de dizer que era ele que devia agradecer a boa receptividade da Biblioteca porque, desse modo, os livros que acumulara ao longo de dezenas anos poderiam encontrar novos leitores. Remata o autor, ao recordar-me o episódio: "A atitude da Biblioteca Municipal, como instituição, e o esforço que fazem a sua directora e as pessoas que aí trabalham em prol do livro e da leitura merecem todos os elogios. O desinteresse do presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro merece... um manguito!"
Estou inteiramente de acordo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um esclarecimento necessário: reservado o direito de admissão

Este blog é um espaço de liberdade e não tenciono, à partida, eliminar comentários dos meus leitores, mesmo que alguns não respeitem as regras da ortografia e da gramática (e não os corrigirei) e que sejam menos cordatos.
Não tenciono, no entanto, permitir a publicação de comentários personalizados que insultam pessoas com as quais nada tenho a ver e que provêm de leitores que se identificam com nomes falsos, usando-os como capachinhos para ocultar uma identidade estupidamente óbvia.
Se a criatura aqui especialmente visada tem alguma coisa a dizer a qualquer inimigo de estimação que pense ser o autor deste blog, recomendo que o faça abertamente e que vá bater a essa porta e de cara descoberta.
Aqui não tem sorte nenhuma porque, além do mais, não merece a minha consideração.
Fica, portanto, devidamente notificado: é reservado o direito de admissão.

Bruna no Oeste!

Dizia um meu avô que gostava mais de ver as mulheres muito vestidas porque isso lhe permitia dar mais asas à imaginação e descobrir-lhes o corpo a pouco e pouco, com um maior grau de erotismo e de luxúria. Esta perspectiva pode ter influenciado o tratamento noticioso dado pelo "Jornal das Caldas" à transferência da Peniche de Bruna Real, a jovem que ficou conhecida por desempenhar algumas funções educativas em Mirandela e por, ao mesmo tempo, ter posado para a edição portuguesa da revista "Playboy". O jornal (a edição on line, aqui, é uma imagem pálida do entusiasmo vertido no papel) dá-lhe manchete e a última página e valoriza, digamos assim, a imagem da profissional escolhida pela câmara por concurso nacional.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E o gado não se importa?

Contava-se, noutros tempos, como anedota que Portugal tem três espécies de gado: o que se exporta, o que se importa e o que não se importa. É o que me ocorre quando olho para a mansidão com que as pessoas parecem aceitar a hipótese de um corte no "subsídio de Natal", que criaturas como Murteira Nabo (o rico ex-presidente da Portugal Telecom) já andam a agitar, como se fossem batedores deste que, como todos nós sabemos, é do mais mentiroso que existe.
Antes de chegar a esse ponto, o Governo deve cortar nas muitas despesas supérfluas que continua a fazer, dos institutos públicos e das empresas municipais (que fazem o que os serviços públicos deviam fazer) às frotas de luxo que são pagas com os nossos impostos (como é este escandaloso caso, infelizmente banal).
A capacidade de se indignarem, leitores, é o que vos distingue do gado...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mais uma que fecha - a MRW

Quando me preparava para, mais uma vez, utilizar a transportadora MRW das Caldas, descobri que a empresa já não existia, depois de ter sido atendido, no mesmo escritório, por um homem com uma camisola da Enviália (que parece ser uma empresa espanhola de transportes). O meu interlocutor deu-me um número de telefone que me garantiu ser da "MRW de Leiria", e que eu verifiquei ser de uma "casa particular", e desapareceu. E sobre a possibilidade de a Enviália fazer o mesmo serviço - transportar uma encomenda para um cliente em Lisboa - não se mostrou nada interessado.
Mais uma empresa que fecha, portanto. E é pena, porque o serviço era simpático e eficaz. E outra - como é o caso da Enviália - que, digamos, nem abre...

A Estrada Atlântica

Oficialmente denominada "Avenida Engenheiro Paiva de Sousa", a Estrada Atlântica liga a Foz do Arelho a Salir do Porto e é uma das zonas mais bonitas da região, percorrendo o litoral e deixando avistar o Atlântico em quase toda a sua extensão. E até tem um miradouro, por sinal ao lado do acesso a um promontório que já foi considerado "zona perigosa" (e deixou de o ser, porque o sinal desapareceu, embora não tivessem sido feitas obras).
A Estrada Atlântica foi uma obra de mérito mas talvez precise de mais alguma coisa, do tipo "requalificação".
O "parque de merendas" (ver fotografia aqui na entrada do blog) do presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro é um atentado grotesco ao bom gosto, o restaurante "Jotemar" (que já foi, há uns vinte anos, um restaurante decente) está em obras que talvez não o "requalifiquem", o bar de alterne "Carmen's" tem um aspecto lamentável de bordel de bairro de lata e o antigo "Talefe" fechou.
Os poderes públicos dificilmente poderão corrigir estas situações mas dispõem, com certeza, de outras possibilidades para valorizar, com gosto e qualidade, um elemento fundamental da ignorada potencialidade turística da região.

Requalificação

Tapa-se um buraco numa rua? É "requalificação". Arranja-se uma calçada? É "requalificação". Muda-se qualquer coisa numa avenida? É "requalificação". Altera-se uma coisa na cidade? É "requalificação". Constrói-se um parque de estacionamento? É "requalificação". Planta-se um arbusto? É "requalificação". A palavra entrou no quotidiano português e serve para tudo. Por exemplo: o presidente da Câmara dá um pum? É "requalificação"... do ar.
A seguir, seremos nós, os particulares. Chamamos um canalizador? É para "requalificar" uma torneira ou um cano ou um autoclismno. O carro tem uma avaria e precisa de ir à oficina? É para ser "requalificado". O computador precisa de uma reparação? É um acto de "requalificação".
Quando é que o letreiro das "Urgências" do hospital passa a ser "Requalificações urgentes"?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Euro-alterne

Serão brasileiras as funcionárias do Carmen's, da Serra do Bouro?

Um presidente de Junta internacional: Álvaro Jerónimo

O advogado Álvaro Jerónimo não é só presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro e entusiasta de pequenos parques de merendas e grandes caçadas. É, também, representante em Portugal da empresa brasileira Eurocasa (link aqui), empresa imobiliária do Rio de Janeiro, que presta também serviços de aconselhamento jurídico a brasileiros no seu país de origem e em Portugal. O site da Eurocasa é ilustrado com imagens de imóveis, moedas de euro e fotografias dos seus representantes.

À caça de quem passa

Só surpreende que não aconteça mais vezes (ou, então, não chega a saber-se): um idiota de um caçador quis matar um coelho e abateu um ciclista que ia a pssar na estrada ("Correio da Manhã"). A caça, essa caca, é um "desporto" giro, não é?...

Há petróleo no Oeste

Segundo conta o "Correio da Manhã" aqui, o milionário Joe Berardo acredita que há petróleo em Alcobaça e Torres Vedras e vai começar a extraí-lo no próximo ano. Será que os concelhos vizinhos vão ficar a salivar por causa do "ouro negro" alheio?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Modelo: e os deficientes?

O meu comentário ao serviço do supermercado Modelo aqui das Caldas ("Um serviço nada modelar") mereceu alguns comentários, que apreciei. Falta acrescentar - salientando que a solução disto também depende dos responsáveis da loja e/ou da empresa - que ninguém tem a menor preocupação em controlar a reserva efectiva dos lugares de estacionamento para deficientes físicos para quem deles na realidade precisa.
Também se pode interpretar que há um número anormal de deficientes mentais na região que, ao ver o sinal da cadeira de rodas no chão, pensa que deve estacionar aí porque, bem, esse é o sinal mais ou menos universal que indica uma pessoa com deficiência...

sábado, 18 de setembro de 2010

Um bar de alterne na Serra do Bouro

O senhor presidente da Junta de Freguesia da Serra do Bouro já tem mais um motivo para andar orgulhoso: além de ter dois parques de merendas, a freguesia dispõe agora de um bar de alterne.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Manuel Isaac: "tias" e touros

Não consigo compreender qual o papel do vereador Manuel Isaac e do CDS/PP na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Tenho ideia de ter lido qualquer coisa sobre a preocupação do representante partidário relativamente a um problema de iluminação da cidade e, nunca, das zonas não rurais, que têm sofrido mais com o mau serviço da EDP. Lembro-me de ver um dos seus painéis de propaganda numa das rotundas meses depois das eleições. Vi-o como grande animador da tourada do CDS e não é o facto de eu detestar touradas (de todas as espécies) que não consigo, a propósito disso, ficar com uma ideia favorável das suas actividades, o que se acentua com a notícia do "Jornal das Caldas" de que o vereador parece ter ficado com ciúmes... por causa de um camarote na Praça de Touros!
Mais recentemente, o vereador Manuel Isaac revelou outra das suas preocupações autárquicas: a "Festa Branca" e a distribuição das pulseiras que dão acesso à zona VIP, numa confusão algo incompreensível. A história dá-lhe uma página inteira do "Jornal das Caldas", que preferiu ilustrá-la com a fotografia de quatro "tias" em vez, felizmente, do vereador Manuel Isaac, que, apesar de as visadas já poderem ser consideradas balzaquianas, é menos fotogénico do que qualquer uma delas.
Convirá, a propósito, recordar que a "Festa Branca" deste ano parece ter sido mais castanha do que branca, a avaliar pela descrição do "Jornal das Caldas" que aqui comentei, para ter uma melhor noção da relevância autárquica do senhor vereador.

sábado, 11 de setembro de 2010

Má pontaria na "Semana do Zé Povinho"

A "Gazeta das Caldas" costuma ter boa pontaria na sua rubrica semanal "A Semana do Zé Povinho" mas, desta vez, falha o alvo, ao criticar o Vivacine (o cinema do Vivaci) por exibir só filmes "hollywoodescos" com pipocas.
É certo que o Vivacine bem podia mostrar uns filmes de outras origens mas, de qualquer modo, o Centro Cultural e de Congressos já o tem feito. No entanto, o verdadeiro problema do Vivacine é a falta de boas condições, de som e de imagem, para mostrar os filmes - sejam eles quais forem - tal como devem ser exibidos numa sala de cinema a sério. O drama é esse e é por isso que a gerência do Vivaci deve ser presenteado com um realíssimo manguito!

Uma aventura no Oeste?...

A "Gazeta" anuncia, um pouco provincianamente, que o jornalista Pedro d'Anunciação ("Sol") vai passar, de quinze em quinze dias, a propor restaurantes do "Oeste" e inaugura a coisa com o "Sabores de Itália".
A ideia é interessante. Pedro d'Anunciação só começou a dedicar-se a este assunto no "Sol", com apontamentos informativos e apreciações que têm alguma utilidade, distanciando-se do estilo de José Quitério ("Expresso") que outros (no "Público") tentarem estupidamente imitar. E com uma vantagem suplementar: mostra a factura que -espera-se - seja a da refeição que comeu no restaurante visitado, mostrando (se for esse o caso) que pagou a refeição.
Nesta aventura no Oeste (Pedro d'Anunciação é dado como residente na Foz do Arelho mas não me parece que seja, realmente, o caso - e nem se tem notado, aliás) espera-se, ainda, que não se fique pelas mesas "famosas" mas que parta também à descoberta de restaurantes que, independentemente da fama e do proveito, merecem visita e apreciação.
Neste blog, com o "tag" "Coisas boas", sugerem-se alguns.

O desemprego, o trabalho e o subsídio

A Azurnet é uma empresa de limpezas das Caldas que parece ter crescido, num sector que revela alguma expansão mas que também já conheceu uma falência (a Molly Maid). E precisa de pessoal. O que paga não pode considerar-se muito (salário mínimo mais subsídio de almoço). E verifica que as pessoas inscritas no Centro de Emprego, enviadas para entrevistas, acabam por desaparecer, de uma forma ou de outra, porque preferem continuar a receber o subsídio de desemprego e a trabalhar "por fora" do que a ter um emprego fixo e com uma remuneração inferior a essa prestação social (que é limitada no tempo).
A questão não é nova, não é exclusiva desta empresa e não é de agora mas é, pelo menos, contada sem papas na língua pela sua gerente, Maria de Fástima Santos, em entrevista na "Gazeta" onde, aliás, também publicou um anúncio esclarecedor: "Esgotámos todo o leque de inscritos no Centro de Emprego, cujas desculpas para não trabalhar são impressionantes: 'Estou de férias', 'Não quero trabalhar', 'Recebo do Fundo de Desemprego', 'não preciso de trabalhar' ou, simplesmente, não comparecem..."
Era bom que toda a gente fosse assim clara!
(Que esta nota não sirva para se inferir daqui que o autor deste blog está de acordo com a limitação das prestações sociais que o miserável governo que temos tem andado a fazer.)

Dragagens: é desta?

Contam a "Gazeta das Caldas" e o "Jornal das Caldas" que começarão ainda este ano (e por quatro meses) as dragagens na Lagoa de Óbidos, obra que está orçada em 2,5 milhões de euros. A Junta de Freguesia da Foz do Arelho já embandeirou em arco a saudar o que, por enquanto, se resume à abertura do concurso público. Não seria melhor esperar para ver se é mesmo verdade? Às vezes dá ideia de que estes autarcas acreditam em tudo o que lhes contam...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Senhores jornalistas, perguntem; senhores presidentes, prestem contas!...

Há cerca de um ano, a "Gazeta das Caldas" corria os vários presidentes das Juntas de Freguesia com entrevistas, a propósito das eleições autárquicas. Seria interessante saber-se o que os eleitos (ou reeleitos) efectivamente fizeram e como é que as populações ficaram bem servidas... ou nem por isso. E se os presidentes não prestam contas, caberia aos senhores jornalistas fazer perguntas. Ou não?

Ainda a propósito do serviço do supermercado Modelo

A propósito do que escrevi sobre o serviço do supermercado Modelo ("um serviço nada modelar"), recebi um comentário da autora do blog A Lupa de Alguém, que transcrevo na íntegra:

"Eu compreendo os seus pontos de vista, mas queria defender os meus. Por exemplo, nós pedimos moedas porque se não forem os clientes a ajudar-nos nesse aspecto, elas podem acabar e o balcão de informação não ter reforço e, aí sim, o tempo de espera ainda poderia ser maior. As caixas expresso sempre deram confusão e quando propomos acabar com elas, também se gera confusão. O que me parece é que cada cliente tem opiniões e necessidades tão distintas que é preciso uma grande sabedoria para poder satisfazer cada um. Mas de uma coisa pode ter a certeza: nas reuniões e formações a que assisto, a satisfação do cliente vem sempre como principal objectivo. Peço-lhe um favor: no balcão de informação há umas folhas azuis onde pode deixar não só reclamações como também sugestões. Assim todas as ideias podem ser analisadas e podem também ajudar o supermercado a mudar para melhor."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma notícia sobre os CTT

Uma notícia do "Expresso" com link aqui: "Funcionário dos CTT detido quando furtava correspondência".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um serviço nada modelar no Modelo das Caldas

Há uma operadora de caixa de um supermercado (Modelo, talvez, e não Continente) da Sonae que mantém um blog aqui e que, além de ter graça, revela algumas das dificuldades dessa actividade, que é executada por pessoas que, como todas em todo o lado, têm qualidades e defeitos.
Esta referência é necessária porque, e com todo o respeito pelas operadoras e operadores de caixa do Modelo de Caldas de Rainha, a minha vontade de ir a este supermercado é cada vez mais reduzida. Às vezes pode dar jeito, os descontos do cartão são interessantes, a troca de descontos com a Galp é obviamente útil, há produtos de que gosto. Mas o serviço... o serviço é mau. E não me desagrada apenas, por exemplo, o facto de o pessoal nada fazer por encaminhar os clientes que levam um ou dois ou três produtos para as caixas de "menos de 15", dando a vez aos que levam os carrinhos cheios e que parecem ser mais bem educados e não vão ocupar essas caixas. Nem o facto de - numa prática completamente estúpida que parece vigorar para todos os supermercados - pedirem moedinhas aos clientes, para "facilitar" o troco, enquanto os outros esperam... e esperam... e esperam.
Não sei por que motivo isto acontece mas sei que isto me afasta cada vez mais de um supermercado que podia ser melhor. Mas, se calhar, nem precisam de um cliente que, por mês, pode gastar mais de 400 euros em compras de supermercado...

Nota: Neste blog, os posts "Modelo: e os deficientes?" e "Ainda a propósito do serviço do supermercado Modelo" tratam, mais recentemente, deste mesmo assunto.

sábado, 4 de setembro de 2010

Uma Zona Industrial miserável

É certeiro o comentário, ilustrado com doze fotografias muito significativos, feito aqui por José Luiz Almeida Silva, director da "Gazeta das Caldas", ao estado miserável em que se encontra a Zona Industrial: construções decadentes, em ruínas, abandonadas. Basta passar pelo interior e ver que o panorama é mesmo lamentável. A Câmara pode argumentar que não tem nada a ver com o assunto e que o problema é das empresas que, infelizmente, vão à falência e desistem do que queriam fazer ou não conseguem estar à altura dos projectos iniciais... ou não fazem manutenção nenhuma do que também devia funcionar como cartão de visita para os seus negócios. Mas não acredito que, em querendo, a Câmara e o seu presidente não consigam - por exemplo - impor regras mínimas para a Zona Industrial e ajudar a criar condições para acolher aí, em condições mais favoráveis, empresas que até poderiam ganhar com a mudança.

Um bom restaurante: Os Queridos

Uma pequena descortesia no Cortiço (que aqui já elogiei e que continuo a recomendar) levou-me a Os Queridos, também na Tornada, por onde já devo ter passado centenas de vezes e cuja fachada e parque de estacionamento caótico não são convidativos. Do que comi gostei, lamentei as sobremesas pouco imaginativas, apreciei o serviço correcto (dos empregados menos jovens) e fiquei entusiasmado com o preço muito correctamente moderado da maior parte dos seus vinhos. Voltarei. E recomendo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um aeroporto fora de sítio tipo prémio de consolação

Conta a "Gazeta das Caldas" aqui que as "forças vivas" do Oeste e do Centro (mais exactamente, de Coimbra...) querem transformar a base aérea de Monte Real num aeroporto local.
Na edição on line da "Gazeta", uma leitora chamada Ana faz um comentário que inteiramente subscrevo (e reproduzo com a devida vénia) e que diz tudo o que deve ser dito sobre a tolice noticiada:
"Esta gentinha continua sedenta por uma espécie de vingança pelo aeroporto ter ido para Alcochete.
Se querem combater a desertificação proponham o aeroporto no interior da região centro e não no litoral. A Cova da Beira era uma excelente localização e era muito mais benéfica ao desenvolvimento sustentado do país. Só fazia bem toda a região da Beira estar unida, de Leiria a Coimbra passando por Castelo Branco até à Guarda.
Vai ser um erro estratégico o Oeste estar envolvido neste movimento apenas político juntamente com Leiria. A grande maioria das gentes do Oeste não se interessaram pelo luta do aeroporto na Ota. Nem em Alenquer!
A modernização da linha do Oeste para Lisboa com um acesso ao novo aeroporto em Alcochete é o que interessa à nossa região."