quarta-feira, 29 de junho de 2011
Impôs-se o bom senso
A página on line do "Jornal das Caldas" com a controvérsia sobre os foguetes na Serra do Bouro desapareceu. Regista-se o facto, esperando que tenha sido o reconhecimento, por este órgão de comunicação social, de que já ultrapassava o razoável o nível dos comentários de quem se foi mostrando incapaz de aceitar a livre expressão de opiniões e de bem fundamentadas críticas, como aqui assinalámos. Quanto à notícia em si e à polémica a que ela deu origem, este blog guarda a sua memória nos vários posts que lhe dedicou. E manter-se-á atento.
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terça-feira, 28 de junho de 2011
O "subsídio de incómodos" da administração dos CTT
Do blog Porta da Loja, com a devida vénia:
«O mundo terciário
Jornal i:
Os carros dos gestores públicos custam aos cofres do Estado 6,4 milhões de euros, avança o “Correio da Manhã”.
Segundo o jornal, são atribuídos 224 automóveis – de um universo de 62 empresas do sector empresarial do Estado – aos conselhos de administração. Mercedes, BMW ou Audi são as principais marcas usadas.
A grande maioria das empresas com participação do Estado (44) optou por adquirir os automóveis cedidos aos administradores e vogais, o que representa uma despesa de 5,8 milhões de euros para 158 veículos. Outras 19 empresas recorreram aos regimes de aluguer de veículos pagando um valor mensal. Em 2010, esse gasto era de 604 mil euros para 66 carros.
Segundo os dados da Direcção-geral do Tesouro e das Finanças, a aquisição mais cara foi nos CTT. Quando Estanislau Mata da Costa assumiu a liderança dos Correios trocou o BMW de serviço por um Mercedes S320 CDI. Este custava 84 mil euros, mas a retoma do BMW permitiu baixar o preço para 60 mil euros.
Comentário a este mundo dos gestores de estadão: deviam ter vergonha e passar a andar de metro e autocarro. Como os demais cidadãos, a maior parte deles trabalhadores que acrescentam mais valia às empresas ao contrário destes nababos da democracia que se limitam a delapidar património. Num país de pedintes de mão estendida ao estrangeiro, em boa parte por culpa destes gestores de pacotilha, ainda se comportam como senhores de um reino de fantasia em que a vida dos demais cidadãos são para eles como a caca de cão: para se desviarem e tapar o nariz.
Para além destas mordomias de país atrasado e periférico, este Estanislau dos CTT ainda acumulava vencimentos.
Os processos-crime por má gestão, gestão danosa, rareiam, mas estes gestores estão mesmo a pedi-los. E a única pena que merecem é apenas a da privação da liberdade por causa da prevenção geral e especial.
Este país está na bancarrota por causa deste tipo de gente.»
Privatizem-nos, e rapidamente!...
«O mundo terciário
Jornal i:
Os carros dos gestores públicos custam aos cofres do Estado 6,4 milhões de euros, avança o “Correio da Manhã”.
Segundo o jornal, são atribuídos 224 automóveis – de um universo de 62 empresas do sector empresarial do Estado – aos conselhos de administração. Mercedes, BMW ou Audi são as principais marcas usadas.
A grande maioria das empresas com participação do Estado (44) optou por adquirir os automóveis cedidos aos administradores e vogais, o que representa uma despesa de 5,8 milhões de euros para 158 veículos. Outras 19 empresas recorreram aos regimes de aluguer de veículos pagando um valor mensal. Em 2010, esse gasto era de 604 mil euros para 66 carros.
Segundo os dados da Direcção-geral do Tesouro e das Finanças, a aquisição mais cara foi nos CTT. Quando Estanislau Mata da Costa assumiu a liderança dos Correios trocou o BMW de serviço por um Mercedes S320 CDI. Este custava 84 mil euros, mas a retoma do BMW permitiu baixar o preço para 60 mil euros.
Comentário a este mundo dos gestores de estadão: deviam ter vergonha e passar a andar de metro e autocarro. Como os demais cidadãos, a maior parte deles trabalhadores que acrescentam mais valia às empresas ao contrário destes nababos da democracia que se limitam a delapidar património. Num país de pedintes de mão estendida ao estrangeiro, em boa parte por culpa destes gestores de pacotilha, ainda se comportam como senhores de um reino de fantasia em que a vida dos demais cidadãos são para eles como a caca de cão: para se desviarem e tapar o nariz.
Para além destas mordomias de país atrasado e periférico, este Estanislau dos CTT ainda acumulava vencimentos.
Os processos-crime por má gestão, gestão danosa, rareiam, mas estes gestores estão mesmo a pedi-los. E a única pena que merecem é apenas a da privação da liberdade por causa da prevenção geral e especial.
Este país está na bancarrota por causa deste tipo de gente.»
Privatizem-nos, e rapidamente!...
Mistério
O(s) que me ataca(m) critica(m)-me por eu não revelar a minha identidade sem, no entanto, dar(em) a cara e o verdadeiro nome e sem refutar(em) o que eu afirmo. Porquê? Porquê, senhor presidente da Junta?...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Adeus, Linha do Oeste...
Segundo o bem informado Carlos Cipriano (que conta a história aqui), um documento proposto pelo anterior governo, feito à revelia da Refer para ganhar as boas graças da Troika, propõe o encerramento de 800 quilómetros de via férrea, deixando a rede ferroviária circunscrita basicamente aos eixos Braga-Faro, Beira Alta e Beira Baixa. A Linha do Oeste, que lá vai estrebuchando, também iria na voragem.
Vale a pena recordar, apesar de tudo, que a via férrea poderia ser uma alternativa menos cara às auto-estradas e que o é, em muitos países mais desenvolvidos do que Portugal, e deixar uma sugestão às populações e aos autarcas das cidades mais afectadas: mexam-se... antes que seja tarde.
Vale a pena recordar, apesar de tudo, que a via férrea poderia ser uma alternativa menos cara às auto-estradas e que o é, em muitos países mais desenvolvidos do que Portugal, e deixar uma sugestão às populações e aos autarcas das cidades mais afectadas: mexam-se... antes que seja tarde.
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sábado, 25 de junho de 2011
A praia do Salgado não existe
O "Expresso" não é o melhor jornal português mas é um dos mais inflluentes e um dos de maior circulação. É o "Expresso" que a coisa chamada Turismo do Oeste escolhe para publicar a sua revisteca inútil (mas decerto útil para alguém ganhar dinheiro) a que deu a tonta designação de "A Oeste tudo de novo".
E é também o "Expresso" que, neste sábado e aqui, apresenta - com sugestivas fotografias - oito praias da costa portuguesa onde se pode fazer nudismo. Só que são praias todas elas localizadas no Algarve, no Alentejo, em Sintra e em Cantanhede. E a praia do Salgado? Não existe.
Com uma vista de tirar a respiração e um areal quase sem fim, e apesar do mar perigoso, a praia do Salgado (entre São Martinho do Porto e a Nazaré) é suficiente extensa para permitir que os nudistas e os outros banhistas a utilizem sem problemas de convivência. Mas, para o "Expresso" (que também representa uma certa elite lisboeta), não existe. Nem como praia onde qualquer pessoa se pode "despir sem problemas" nem, pelos vistos, como praia. Portanto, em termos de turismo, não existe.´
Este é um excelente exemplo do que está por fazer na área da promoção turística, que é um dos sectores que mais lucrativo poderia ser em Portugal. E para todos.
E é também o "Expresso" que, neste sábado e aqui, apresenta - com sugestivas fotografias - oito praias da costa portuguesa onde se pode fazer nudismo. Só que são praias todas elas localizadas no Algarve, no Alentejo, em Sintra e em Cantanhede. E a praia do Salgado? Não existe.
Com uma vista de tirar a respiração e um areal quase sem fim, e apesar do mar perigoso, a praia do Salgado (entre São Martinho do Porto e a Nazaré) é suficiente extensa para permitir que os nudistas e os outros banhistas a utilizem sem problemas de convivência. Mas, para o "Expresso" (que também representa uma certa elite lisboeta), não existe. Nem como praia onde qualquer pessoa se pode "despir sem problemas" nem, pelos vistos, como praia. Portanto, em termos de turismo, não existe.´
Este é um excelente exemplo do que está por fazer na área da promoção turística, que é um dos sectores que mais lucrativo poderia ser em Portugal. E para todos.
Sinais de esperança...
... e de desanuviamento:
- O primeiro-ministro anunciou que a antecipação das medidas impostas pelos nossos credores (a "troika")será feita através de reformas estruturais, de cortes na despesa do Estado e das privatizações, sem se referir aos impostos, e afastou Portugal da situação de crise da Grécia.
- O Governo deixa de voar em classe executiva na União Europeia e passa a voar em turística. Os membros do Governo deixam de utilizar os carros do Estado em passeio, viagens com a família e deslocações de caráctr privado.
- Assunção Esteves é presidente da Assembleia da República com mais de 80 por cento dos votos e sem nenhum voto contra, proposta por Passos Coelho depois de este ter mantido a sua palavra de propor Fernando Nobre para o cargo (afastando-se Fernando Nobre por decisão própria).
- O primeiro-ministro anunciou que não serão nomeados mais governadores civis e o facto de se a maioria deles se ter demitido vai mostrar que, para já, os governos civis não precisam dos governadores civis.
- Pedro Passos Coelho defendeu um governo com 10 ministros, admitiu que, em coligação, poderia ser obrigado a ter mais ministros e ficou apenas com 11, abrindo o seu governo a independentes em pastas-chave.
- O primeiro-ministro anunciou que a antecipação das medidas impostas pelos nossos credores (a "troika")será feita através de reformas estruturais, de cortes na despesa do Estado e das privatizações, sem se referir aos impostos, e afastou Portugal da situação de crise da Grécia.
- O Governo deixa de voar em classe executiva na União Europeia e passa a voar em turística. Os membros do Governo deixam de utilizar os carros do Estado em passeio, viagens com a família e deslocações de caráctr privado.
- Assunção Esteves é presidente da Assembleia da República com mais de 80 por cento dos votos e sem nenhum voto contra, proposta por Passos Coelho depois de este ter mantido a sua palavra de propor Fernando Nobre para o cargo (afastando-se Fernando Nobre por decisão própria).
- O primeiro-ministro anunciou que não serão nomeados mais governadores civis e o facto de se a maioria deles se ter demitido vai mostrar que, para já, os governos civis não precisam dos governadores civis.
- Pedro Passos Coelho defendeu um governo com 10 ministros, admitiu que, em coligação, poderia ser obrigado a ter mais ministros e ficou apenas com 11, abrindo o seu governo a independentes em pastas-chave.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Más companhias
António José Seguro já anda em más companhias. É pena...
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
Crimes
Um pequeno ponto de situação sobre os factos e o direito no caso da polémica on line suscitada pela notícia "Morador queixa-se dos foguetes na Serra do Bouro", publicada pelo "Jornal das Caldas" e aqui várias vezes referida.
Sobre situações destas, prevê o Código Penal:
Portanto...
Alguns dos intervenientes publicaram, sem que o "Jornal das Caldas" o impedisse, as seguintes afirmações:
-- Anti-Manguito das Caldas! // Mai 5, 2011 at 7:01 pm:
"Este Mário Rocha é o Manguito Ecológico, do blog O das Caldas! Que se fartou de dizer mal das nossas festas!! Atirem-lhe mas é com um foguete para cima!"
-- Álvaro Baltazar // Mai 18, 2011 at 7:00 pm:
-- Álvaro Baltazar // Mai 18, 2011 at 7:00 pm:
"Alguém amigo e preocupado me avisou para a quantidade de vezes que a minha pessoa tinha sido chamada à liça neste forum. Verifiquei e de facto é verdade. Só demonstra que há pessoas que, não gostando de estar sossegadas, querem espicaçar as outras para também as desassossegar. Não tenho tempo para jogos literários, não respondo a provocações nem de manguitos, nem de aónimos, nem de conhecidos. Conheço todos os intervenientes, mesmo os que não se identificam, sei o que valem, mas guardo esses juízos para mim … até um dia.
Também sei o que valho, os meus deveres de Presidente de Junta e os meus direitos como cidadão. Também conheço a lei e sei interpretá-la, ao contrário de alguns comentaristas, que enchem a boca a falar de leis e regulamentos, mas não sabem interpretar o seu conteúdo. Por mim podem continuar a brincar em foruns, blogs e outros locais propícios para quem gosta de protagonismo, sem coragem ou capacidade para se apresentar pessoalmente perante a comunidade."
-- jose augusto // Mai 19, 2011 at 3:54 pm:
-- jose augusto // Mai 19, 2011 at 3:54 pm:
"que conversa da treta. tudo isto por causa de uns foguetes e de um anonimo? quiça se fosse de um nome verdadeiro, já se tinham matado. meus senhores, assuma-se quem tem que se assumir, no caso o manguito e o redactor, porque falar por de trás de um nome fecticio é fácil, assumir é que é pior. façam como eu e como o alvaro baltazar e como o mario. por acaso até sem quem é o manguito, mas não o digo quem é, porque compete a ele assumir-se. andar atrás de um pesudonimo só demonstra cobardia e pela conversa e desconversa que aqui está patente, só tem um culpado, o próprio!
deverá ser ele a pedir desculpas e a vir a publico assumir-se. chega de termos um país de cobardolas."
-- A.Nobre // Mai 22, 2011 at 10:46 pm:
"Quem está mal mude-se!!! Não há memória, de tamanha palaçada, protoganizado por dois ou três iluminados… que dicidiram pôr em alvoroço a pacata Serra do Bouro, é um problema dos serranos, façam como os Açorianos fizeram há alguns anos a um Ministro da República, que de um momento para o outro, “mexeu” com os usos e costumes dos locais…fizeram-lhe as malas, levaram-nas ao aeroporto e tiraram-lhe um bilhete de ida no avião mais próximo… O sr. ministro não teve trabalho…foi só embarcar, com cortesia dos locais, aprendam serranos, grandes males, grandes remédios"
-- Álvaro Baltazar // Jun 8, 2011 at 1:32 pm:
"Peço a todos que ponham fim a esta polémica. Já sabemos o que pensam os que para cá quiseram vir morar e não é com esses que podemos contar que assim como vieram també, hão-de voltar para as terras deles e que são de facto estrangeiros, duplamente estrangeiros.
Os serranos legítimos têm motivos para estarem aborrecidos com tamanha interferência mas só lhes posso dizer: perdoem-lhes porque eles não sabem o que dizem…"
-- César Freitas // Jun 16, 2011 at 4:02 pm:
"Peguem numas enxaditas e vão cavar como o povo daqui que é para verem o que custa ganha a vida. Porque o que para aí escrevem só mostra que têm muito tempo nas mãos. E se não sabem, enfrentem-se como homens e resolvam isto como já há sete anos foi resolvido no Coto, que ficaram calados os que apanharam mais. E houve ainda mais foguetes e festa rija"
-- Carlos Freitas // Jun 17, 2011 at 3:08 pm:
"Sr. Mário, um dia destes havemo de nos encontrar sem duvida, a faleremos melhor deste e de outros assuntos claro, longe desta cambada de gentinha parva"
Sobre situações destas, prevê o Código Penal:
Artigo 153.º do Código Penal:
«Quem ameaçar outra pessoa com a prática de crime contra a vida, a integridade física e a liberdade pessoal, a liberdade e autodeterminação sexual ou bens patrimoniais de considerável valor, de forma adequada a provocar-lhe medo ou inquietação ou a prejudicar a sua liberdade de determinação é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias.» (n.º 1)
Artigo 181.º do Código Penal:
«Quem injuriar outra pessoa, imputando-lhe factos, mesmo sob a forma de suspeita, ou dirigindo-lhe palavras, ofensivas da sua honra ou consideração, é punido com pena de prisão até três meses ou com pena de multa até 120 dias.» (n.º 1)
Artigo 183.º do Código Penal («Publicidade e calúnia»):
«1 - Se nos casos dos crimes previstos no artigo 180.º, 181.º e artigo 182.º,
(a) A ofensa for praticada através de meios ou em circunstâncias que facilitem a sua divulgação ou
(b) Tratando-se da imputação de factos, se averiguar que o agente conhecia a falsidade da imputação;
As penas da difamação ou da injúria são elevadas de um terço nos seus limites mínimos e máximo.
2 - Se o crime for cometido através de meio de comunicação social, o agente é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa não inferior a 120 dias.»
As afirmações publicadas não só têm os seus autores devidamente identificados sem que tenham, até ao momento, negado e demonstrado que não são essas pessoas, como têm por destinatários pessoas claramente identificadas e que se identificaram desde o início da contróvérsia.
Não estamos perante comentários ameaçadores anónimos como os que tantas vezes aparecem nos meios de comunicação de expansão nacional sobre, por exemplo, personalidades públicas, que também deveriam ser controlados pelos mesmos meios de comunicação social.
Neste caso, as ameaças e as injúrias têm um elevado grau de probabilidade de serem concretizadas pelo que adquirem uma gravidade muito mais pesada.
Justifica-se, assim, se os ofendidos o entenderem, a apresentação da competente queixa. Mas também é legítimo ter o entendimento de que, a avaliar pelo grau de publicidade do potencial crime, deve efectivar-se uma intervenção autónoma das autoridades.
Portanto...
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quarta-feira, 22 de junho de 2011
Fernando Costa é que não gostou...
... da decisão anunciada pelo novo primeiro-ministro de não nomear mais governadores civis, ao que consta. Impossibilitdo de cumprir novo mandato à frente da Câmara e não tendo figurado na lista de candidatos a deputados pelo PSD, Fernando Costa apostava na nomeação como governador civil de Leiria.
Perante esta impossibilidade, há um diga que Fernando Costa gostaria de outra nomeação qualquer mas, no domínio autárquico, tem um concorrente de peso - Fernando Ruas, o presidente da Câmara de Viseu, que é também presidente da Associação Nacional de Municípios. Nisto, a única vantagem que Fernando Costa tem é ser mais autêntico: não pinta o cabelo, como Ruas...
Perante esta impossibilidade, há um diga que Fernando Costa gostaria de outra nomeação qualquer mas, no domínio autárquico, tem um concorrente de peso - Fernando Ruas, o presidente da Câmara de Viseu, que é também presidente da Associação Nacional de Municípios. Nisto, a única vantagem que Fernando Costa tem é ser mais autêntico: não pinta o cabelo, como Ruas...
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Adeus, ò vai-te embora (continuação)
... Agora, são os governadores civis. Depois de o novo primeiro-ministro ter declarado que não faria novas nomeações, os 18 apresentaram a demissão. Podem ir-se embora à vontade, que não fazem cá falta nenhuma.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Para que conste, acreditando no bom senso do "Jornal das Caldas"...
Carta dirigida hoje por e-mail ao senhor director do "Jornal das Caldas" sobre a polémica dos foguetes:
«Exmo. Senhor
Director do "Jornal das Caldas"
Permito-me, por este meio, chamar a atenção de V. Exa. para o que me parecem ser opções incorrectas desse órgão de comunicação social na notícia publicada on line identificada em epígrafe.
Estão - e disso já me fiz directamente eco - a ser publicados apelos directos a actos e atitudes de violência por parte de pessoas cuja identificação nem sequer é segura. Esses apelos à violência e essas ameaças acabam por visar pessoas que estão identificadas desde o início ou pessoas que não se percebe se têm alguma coisa a ver com a polémica ou não. É uma situação prevista e punida pelo Código Penal e pela legislação aplicada à Imprensa. E no caso de os autores dessas ameaças não serem identificados, cabe ao jornal que V. Exa. dirige a responsabilidade penal e cível pelo que publica.
Espero, senhor Director, que a situação possa ser rapidamente corrigida ou eu próprio tomarei a iniciativa de apresentar fundamentada queixa às autoridades, a começar pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
Quero, finalmente, dizer que mantenho o meu anonimato e a minha intervenção e que qualquer tipo de ameaça ou atentado à integridade física de qualquer pessoa, falsamente identificada no Jornal das Caldas como sendo eu, é da exclusiva responsabilidade desse órgão de comunicação social e de V. Exa.
Cumprimentos.»
«Exmo. Senhor
Director do "Jornal das Caldas"
Permito-me, por este meio, chamar a atenção de V. Exa. para o que me parecem ser opções incorrectas desse órgão de comunicação social na notícia publicada on line identificada em epígrafe.
Estão - e disso já me fiz directamente eco - a ser publicados apelos directos a actos e atitudes de violência por parte de pessoas cuja identificação nem sequer é segura. Esses apelos à violência e essas ameaças acabam por visar pessoas que estão identificadas desde o início ou pessoas que não se percebe se têm alguma coisa a ver com a polémica ou não. É uma situação prevista e punida pelo Código Penal e pela legislação aplicada à Imprensa. E no caso de os autores dessas ameaças não serem identificados, cabe ao jornal que V. Exa. dirige a responsabilidade penal e cível pelo que publica.
Espero, senhor Director, que a situação possa ser rapidamente corrigida ou eu próprio tomarei a iniciativa de apresentar fundamentada queixa às autoridades, a começar pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
Quero, finalmente, dizer que mantenho o meu anonimato e a minha intervenção e que qualquer tipo de ameaça ou atentado à integridade física de qualquer pessoa, falsamente identificada no Jornal das Caldas como sendo eu, é da exclusiva responsabilidade desse órgão de comunicação social e de V. Exa.
Cumprimentos.»
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Quem é a seguir?
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Pode-se vender uma coisa sem saber nada sobre ela?
Na "Gazeta", sem link, aparece um anúncio a pedir um "Gestor loja de vinhos". Pede-se que quem se candidate tenha "bons conhecimentos de informática como utilizador", "inglês fluente falado e escrito", "sexo masculino" (já agora: a legislação portuguesa proíbe esta discriminação) e "idade entre 30 a 45 anos", sendo o local de trabalho indicado o Bombarral. Estranhamente, não se exigem conhecimentos sobre o sector vitivinícola e sobre vinhos. Isto não augura um resultado muito frutuoso para uma empresa de vinhos que não precisa de um gestor que saiba… de vinhos.
Turismo: a prática e a teoria
Apetece, em primeiro lugar, repetir o que já aqui escrevi. Mas a importância do assunto convida ao pormenorizar.
Trata-se, neste caso, de mais uma das inclassificáveis revistecas de publicidade publicadas juntamente com o semanário "Expresso" por essa coisa bizarra que dá pelo nome de Turismo do Oeste e que mantém como lema uma alusão ao título de um livro de guerra ("A Oeste Nada de Novo", de Erich Maria Remarque): "A Oeste tudo de novo".
O mau gosto da coisa é aterrador. A concepção gráfica é um susto, o papel é do mais pobrezinho que há, as informações úteis estão reduzidas à publicidade (paga?...) e aos hotéis com golfe, as fotografias são más (um pedaço de costa indistinta é a praia do Bom Sucesso com a praia da Foz do Arelho) e os "programas" propostos aos hipotéticos visitantes do "Oeste" desta gente ficam pela informação mais básica.
Se a Turismo do Oeste só serve para isto, talvez fosse conveniente repensar melhor a sua função. Porque não há turismo que cá venha com uma prática reiterada destas. Nem, talvez, com a teoria.
Por coincidência, a "Gazeta das Caldas" desta semana publica (sem link) declarações, com um mês, do ex-vereador da Câmara das Caldas, Jorge Mangorrinha, que preside a uma estrutura que deve ser tão relevante como a Turismo da Oeste: a Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal. Magorrinha, arquitecto doutorado, derrama alguma teoria e até vem a propósito reter uma das suas afirmações: "A inovação no turismo tanto se aplica às empresas como às cidades, por exemplo. Para ambas sobreviverem num mercado turístico global, devem adaptar-se às mudanças, devem inovar e ser criativas." E aplica-se, nem de propósito, às entidades estatais encarregues de promover o turismo que, a avaliar pela Turismo do Oeste, bem precisavam de inovar e de ser criativas…
Trata-se, neste caso, de mais uma das inclassificáveis revistecas de publicidade publicadas juntamente com o semanário "Expresso" por essa coisa bizarra que dá pelo nome de Turismo do Oeste e que mantém como lema uma alusão ao título de um livro de guerra ("A Oeste Nada de Novo", de Erich Maria Remarque): "A Oeste tudo de novo".
O mau gosto da coisa é aterrador. A concepção gráfica é um susto, o papel é do mais pobrezinho que há, as informações úteis estão reduzidas à publicidade (paga?...) e aos hotéis com golfe, as fotografias são más (um pedaço de costa indistinta é a praia do Bom Sucesso com a praia da Foz do Arelho) e os "programas" propostos aos hipotéticos visitantes do "Oeste" desta gente ficam pela informação mais básica.
Se a Turismo do Oeste só serve para isto, talvez fosse conveniente repensar melhor a sua função. Porque não há turismo que cá venha com uma prática reiterada destas. Nem, talvez, com a teoria.
Por coincidência, a "Gazeta das Caldas" desta semana publica (sem link) declarações, com um mês, do ex-vereador da Câmara das Caldas, Jorge Mangorrinha, que preside a uma estrutura que deve ser tão relevante como a Turismo da Oeste: a Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal. Magorrinha, arquitecto doutorado, derrama alguma teoria e até vem a propósito reter uma das suas afirmações: "A inovação no turismo tanto se aplica às empresas como às cidades, por exemplo. Para ambas sobreviverem num mercado turístico global, devem adaptar-se às mudanças, devem inovar e ser criativas." E aplica-se, nem de propósito, às entidades estatais encarregues de promover o turismo que, a avaliar pela Turismo do Oeste, bem precisavam de inovar e de ser criativas…
domingo, 19 de junho de 2011
Lixo
É possível que estas coisas seja mais baratas e que chamem mais gente para as festas anunciadas do que os cartazes e outros meios adicionais que, se calha, até poderão ter custos já fixos que isto não tem.
Mas, nestes como em muitos outros casos, anunciados com plásticos impressos, cartões mal escritos, pedaços de madeira rabiscados, estamos perante actividades pura e simplesmente comerciais, cujos promotores recorrem a este tipo de publicidade sem, depois, a recolherem.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ò António José Seguro, não seja demagogo!...
António José Seguro, segundo conta aqui a "Gazeta das Caldas", vive nesta cidade há dez anos. Esta particularidade levou-o, em má hora, a dizer que quando tem tempo gosta de ir à Foz do Arelho "recarregar energias”.
Mais valia estar calado porque nos lembramos bem de não se ouviram palavras nem se viram actos de António José Seguro a contribuir para resolver a crise da "aberta" e a morte iminente da praia da Foz do Arelho. Nem, mais recentemente, se ouviu dele alguma coisa relativamente ao assoreamento da Lagoa de Óbidos.
António José Seguro, que ainda será o melhor secretário-geral que o PS pode ter nas actuais circunstâncias, não precisa de enveredar pela demagogia para se afirmar.
Mais valia estar calado porque nos lembramos bem de não se ouviram palavras nem se viram actos de António José Seguro a contribuir para resolver a crise da "aberta" e a morte iminente da praia da Foz do Arelho. Nem, mais recentemente, se ouviu dele alguma coisa relativamente ao assoreamento da Lagoa de Óbidos.
António José Seguro, que ainda será o melhor secretário-geral que o PS pode ter nas actuais circunstâncias, não precisa de enveredar pela demagogia para se afirmar.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Umas vezes é Álvaro, outras vezes é Carlos.
E outras vezes é Freitas mas assina Baltazar. Será desdobramento de personalidade? Se for, é grave. Mas tem tratamento.
E aí está o sucessor de Fernando Costa: Hugo Oliveira
O vereador Hugo Oliveira, que é publicamente mais conhecido pelo empenho que põe nas festividades balneares da Foz do Arelho é - já não pode haver margem para dúvidas - o sucessor de Fernando Costa, o actual presidente da Câmara Municipal.
O lançamento do seu próprio site, por sinal bem concebido, é a demonstração de que Hugo Oliveira está na corrida ou, melhor ainda, talvez nem precise de entrar nela. Delfim fiel de Fernando Costa, não iria lançar esta iniciativa, com a leitura que não pode deixar de ter, sem "luz verde", mesmo que discreta, do actual presidente.
Quanto à vereadora Maria da Conceição, que talvez fosse uma candidata à presidência da Câmara mais abrangente, parece ter trocado, definitivamente, a Câmara pela Assembleia da República (onde, pelo menos, não se esqueceu da sua região).
Contas feitas, talvez Hugo Oliveira seja uma solução de continuidade minimamente adequada...
O lançamento do seu próprio site, por sinal bem concebido, é a demonstração de que Hugo Oliveira está na corrida ou, melhor ainda, talvez nem precise de entrar nela. Delfim fiel de Fernando Costa, não iria lançar esta iniciativa, com a leitura que não pode deixar de ter, sem "luz verde", mesmo que discreta, do actual presidente.
Quanto à vereadora Maria da Conceição, que talvez fosse uma candidata à presidência da Câmara mais abrangente, parece ter trocado, definitivamente, a Câmara pela Assembleia da República (onde, pelo menos, não se esqueceu da sua região).
Contas feitas, talvez Hugo Oliveira seja uma solução de continuidade minimamente adequada...
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quarta-feira, 15 de junho de 2011
Para ilustração dos meus leitores e aviso a alguns obcecados que por aí andam
Esta história de perseguição é interessante. É de atentar nos crimes elencados: denúncia caluniosa, gravações e fotografias ilícitas, coacção agravada na forma tentada, ameaça na forma continuada e perturbação da vida privada. Nada que um simples licenciado em Direito não compreenda, quanto mais um advogado...
Vejam bem como eles gastam o nosso dinheiro...
Este site, com o nome de Despesa Pública, mostra pormenorizadamente como o Estado gasta o nosso dinheiro, às vezes da maneira mais estranha mas sempre sem grandes problemas de poupança. Vejam... e indignem-se.
E, já agora, não se esqueçam de quem é que tem estado no Governo.
E, já agora, não se esqueçam de quem é que tem estado no Governo.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Canas por apanhar... dos foguetes da Serra do Bouro
A polémica gerada pelo excesso de foguetes das festas da Serra do Bouro na edição on line do "Jornal das Caldas" merece nova visita porque, permitam-me a alusão, há várias canas que caíram e que ainda não foram apanhadas. A saber:
1 - Álvaro Baltazar (que tanto pode ser o presidente da respectiva Junta de Freguesia e representante dos investidores estrangeiros, que não se sabe se gostam de foguetes, do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica como um qualquer pseudónimo) continua a sua campanha abertamente chauvinista à escala regional. É grave se é um presidente de junta que diz isto: "Já sabemos o que pensam os que para cá quiseram vir morar e não é com esses que podemos contar que assim como vieram també, hão-de voltar para as terras deles e que são de facto estrangeiros, duplamente estrangeiros.Os serranos legítimos têm motivos para estarem aborrecidos com tamanha interferência mas só lhes posso dizer: perdoem-lhes porque eles não sabem o que dizem". Talvez seja de enviar cópia disto, traduzido, para a Claremont Costa de Prata Developments Lda e para a New World Investments (Portugal) – Sociedade de Administração de Imóveis e para a Claremont Silver Coast Properties, Ltd.e para a New World Investments. Pode ser que percebam melhor...
2 - Um comentador que só se identifica pela expressão "a lei é a lei", informa que há uma denúncia no Ministério Público, anterior à questão dos foguetes, sobre o empreendimento turístico em causa. Se não há mais nada (nem arguidos, por exemplo?...), o "Jornal das Caldas" pode, e deve, solicitar ao Ministério Público (de Caldas da Rainha ou de Lisboa ou?...) que confirme, se o puder fazer, esta informação.
3 - O "Jornal das Caldas" pode ser objecto de uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social por estar a publicar, e a deixar publicar, comentários que são abertamente insultuosos e que incitam também abertamente, à violência. O facto de Mário e Anna Rocha terem espaço para replicarem e para se defenderem dos vários ataques imbecis de que foram objecto não desculpa o facto de o "Jornal das Caldas" estar a incorrer num eventual ilícito e é legitimo que as duas pessoas mais abertamente atacadas, ameaçadas e insultadas formalizem essa queixa.
1 - Álvaro Baltazar (que tanto pode ser o presidente da respectiva Junta de Freguesia e representante dos investidores estrangeiros, que não se sabe se gostam de foguetes, do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica como um qualquer pseudónimo) continua a sua campanha abertamente chauvinista à escala regional. É grave se é um presidente de junta que diz isto: "Já sabemos o que pensam os que para cá quiseram vir morar e não é com esses que podemos contar que assim como vieram també, hão-de voltar para as terras deles e que são de facto estrangeiros, duplamente estrangeiros.Os serranos legítimos têm motivos para estarem aborrecidos com tamanha interferência mas só lhes posso dizer: perdoem-lhes porque eles não sabem o que dizem". Talvez seja de enviar cópia disto, traduzido, para a Claremont Costa de Prata Developments Lda e para a New World Investments (Portugal) – Sociedade de Administração de Imóveis e para a Claremont Silver Coast Properties, Ltd.e para a New World Investments. Pode ser que percebam melhor...
2 - Um comentador que só se identifica pela expressão "a lei é a lei", informa que há uma denúncia no Ministério Público, anterior à questão dos foguetes, sobre o empreendimento turístico em causa. Se não há mais nada (nem arguidos, por exemplo?...), o "Jornal das Caldas" pode, e deve, solicitar ao Ministério Público (de Caldas da Rainha ou de Lisboa ou?...) que confirme, se o puder fazer, esta informação.
3 - O "Jornal das Caldas" pode ser objecto de uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social por estar a publicar, e a deixar publicar, comentários que são abertamente insultuosos e que incitam também abertamente, à violência. O facto de Mário e Anna Rocha terem espaço para replicarem e para se defenderem dos vários ataques imbecis de que foram objecto não desculpa o facto de o "Jornal das Caldas" estar a incorrer num eventual ilícito e é legitimo que as duas pessoas mais abertamente atacadas, ameaçadas e insultadas formalizem essa queixa.
domingo, 12 de junho de 2011
Desmazelo na Foz do Arelho
© Jornal das Caldas |
sábado, 11 de junho de 2011
Obras de Santa Engrácia na Foz do Arelho
Há alguém que, na Foz do Arelho, deve estar apostado em recuperar a antiga lenda lisboeta das "obras de Santa Engrácia", designação que ficou para sempre associada a obras intermináveis (nesse caso, a construção do Panteão Nacional).
Estas obras na avenida de acesso à praia que sai da "rotunda do Greenhill", e que parece não ter nome como muitas outras vias deste simpático concelho de pouco simpáticos autarcas, arrastam-se há quase um ano. A fita que envolve o projecto de árvore destina-se a fazer dela um presente que vai assinalar o primeiro aniversário da coisa.
Estas obras na avenida de acesso à praia que sai da "rotunda do Greenhill", e que parece não ter nome como muitas outras vias deste simpático concelho de pouco simpáticos autarcas, arrastam-se há quase um ano. A fita que envolve o projecto de árvore destina-se a fazer dela um presente que vai assinalar o primeiro aniversário da coisa.
Uma rotunda votada ao desleixo
Na chamada "rotunda do Greenhill" mantém-se umas armações torcidas pelo vento que já serviram para dar indiações para o Intermarché de São Martinho do Porto, no concelho vizinho, e que o mau destruiu e o que parecem ser sacos de lixo pendurados mas que não passam dos muitos cartazes improvisados que vão ficando ao abandono a anunciar festas e que ninguém se preocupa em retirar.
Digamos que não é uma perspectiva muito acolhedora... nem para visitantes nacionais, nem para turistas, nem para os ansiados investidores do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, que talvez nem seja melhor olharem para estas pequenas e médias misérias a que presidentes de Câmara e de juntas de freguesia e vereadores se mantêm gloriosamente indiferentes.
Digamos que não é uma perspectiva muito acolhedora... nem para visitantes nacionais, nem para turistas, nem para os ansiados investidores do Plano de Pormenor da Estrada Atlântica, que talvez nem seja melhor olharem para estas pequenas e médias misérias a que presidentes de Câmara e de juntas de freguesia e vereadores se mantêm gloriosamente indiferentes.
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Plano de Pormenor da Estrada Atlântica,
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PS: cenas dos próximos capítulos
Francisco de Assis quer fazer de J. Sócrates e a clique socratista vê nele o seu abono de família (quando também devia ter-se afastado voluntariamente, como sugeriu Medeiros Ferreira); António José Seguro acredita que pode fazer regressar o PS à "terceira via" guterrista mas sabe que ela nunca existiu e que mudar o seu partido vai demorar muito tempo; e António Costa sobrepôs o seu calculismo cínico à coragem e não quis expor-se, preferindo esperar pelo resultado das autárquicas e pensando sempre que pode imitar o seu mentor Jorge Sampaio.
Mário Soares foi, oficialmente, de férias. Almeida Santos ficou com a criança nos braços. E Manuel Alegre sentiu-se vingado.
E J. Sócrates? Talvez devesse escolher um país sem acordos de extradição com Portugal para o seu pouco discreto exílio.
Mário Soares foi, oficialmente, de férias. Almeida Santos ficou com a criança nos braços. E Manuel Alegre sentiu-se vingado.
E J. Sócrates? Talvez devesse escolher um país sem acordos de extradição com Portugal para o seu pouco discreto exílio.
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
Uma vitória da liberdade de expressão
Trinta e um dias depois de me ter referido a este sofá, o que me mereceu críticas diversas mas também algumas palavras e comentários mais interessantes, foi removido o objecto do seu solitário local.
É uma óbvia vitória da liberdade de expressão e uma clara derrota para os autores destes comentários que aqui recordo, e para outros, que afinam pelo mesmo diapasão:
"Já lhe disse e volto a dizer. O Manguito é livre de levantar esse traseiro do cadeirão e ir fazer alguma coisa util pela sociedade!" (Catarina Pinto)
"Vai lá e carrega-o com os cornos, parvalhão." (anónimo)
"(...) Será que está só na objectiva do manguito?" (anónimo)
É uma óbvia vitória da liberdade de expressão e uma clara derrota para os autores destes comentários que aqui recordo, e para outros, que afinam pelo mesmo diapasão:
"Já lhe disse e volto a dizer. O Manguito é livre de levantar esse traseiro do cadeirão e ir fazer alguma coisa util pela sociedade!" (Catarina Pinto)
"Vai lá e carrega-o com os cornos, parvalhão." (anónimo)
"(...) Será que está só na objectiva do manguito?" (anónimo)
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Parabéns - um mês!...
Faz hoje trinta dias que dei conta da existência deste belo espécime de mobiliário urbano.
As reacções a esta minha nota foram diversas: houve quem sugerisse que eu fosse buscá-lo "com os cornos" e até quem perguntasse se ele só existiria na minha objectiva e, ainda, quem perguntasse se eu tinha dado a indicação precisa.
Se os serviços autárquicos (e dá ideia que a Junta de Freguesia da Serra do Bouro conhece mal a sua própria freguesia ou não a percorre) precisam dessa indicação, ela aqui está: o sofá está numa estrada interior de terra batida entre o Zambujeiro e a Espinheira (julgo que sem nome) e a estrada que se vê ao fundo, na fotografia, é a estrada (cujo nome desconheço) que sai da Variante Atlântica para o cruzamento Serra do Bouro/Caldas/Salir do Porto. Quem sai da Via Atlântica, passando o Zambujeiro, encontra à esquerda esse caminho... e o sofá.
Assim já não há desculpas...
As reacções a esta minha nota foram diversas: houve quem sugerisse que eu fosse buscá-lo "com os cornos" e até quem perguntasse se ele só existiria na minha objectiva e, ainda, quem perguntasse se eu tinha dado a indicação precisa.
Se os serviços autárquicos (e dá ideia que a Junta de Freguesia da Serra do Bouro conhece mal a sua própria freguesia ou não a percorre) precisam dessa indicação, ela aqui está: o sofá está numa estrada interior de terra batida entre o Zambujeiro e a Espinheira (julgo que sem nome) e a estrada que se vê ao fundo, na fotografia, é a estrada (cujo nome desconheço) que sai da Variante Atlântica para o cruzamento Serra do Bouro/Caldas/Salir do Porto. Quem sai da Via Atlântica, passando o Zambujeiro, encontra à esquerda esse caminho... e o sofá.
Assim já não há desculpas...
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Brincadeiras perigosas
Na coluna on line do "Jornal das Caldas" sobre a polémica dos foguetes é-me atribuído um comentário incorrecto e deselegante para com a senhora Anna Rocha por alguém que resolveu usurpar a minha identidade. É uma brincadeira que pode ser perigosa para o brincalhão...
E agora as eleições autárquicas
Dentro de dois anos haverá eleições autárquicas. E muitos dos actuais presidentes, em vários órgãos de poder autárquico, não poderão voltar a concorrer.
Realizando-se a meio da presente legislatura (2011 - 2015), as eleições autárquicas vão servir para confirmar a preponderância do PSD ou para o derrotar. E vão apanhar o PS num período de transição, com um líder eventualmente transitório, que precisará de uma vitória (nas autárquicas e nas europeias de 2013 e/ou nas presidenciais e nas legislativas de 2015).
O PSD, que viu confirmada a liderança de Pedro Passos Coelho, deve começar a preparar, urgentemente, as eleições autárquicas, por muito que se mantenha, ou não, a divisão político-administrativa do país. Se não o fizer, corre o risco de uma derrota que vai destruir a brilhante vitória deste domingo.
Realizando-se a meio da presente legislatura (2011 - 2015), as eleições autárquicas vão servir para confirmar a preponderância do PSD ou para o derrotar. E vão apanhar o PS num período de transição, com um líder eventualmente transitório, que precisará de uma vitória (nas autárquicas e nas europeias de 2013 e/ou nas presidenciais e nas legislativas de 2015).
O PSD, que viu confirmada a liderança de Pedro Passos Coelho, deve começar a preparar, urgentemente, as eleições autárquicas, por muito que se mantenha, ou não, a divisão político-administrativa do país. Se não o fizer, corre o risco de uma derrota que vai destruir a brilhante vitória deste domingo.
Vai e não voltes!
sábado, 4 de junho de 2011
Ainda sobre o problema das fitas de plástico deixadas pelos BTTs
Ainda sobre este assunto, vale a pena registar mais duas intervenções dignas de nota, deixando nos comentários as opiniões de quem não gostou que eu me tivesse referido ao assunto.
O meu leitor que assina como Zé das Caldas fez o seguinte comentário, que é muito relevante:
«Admito que a “censura pública” tenha sido extemporânea. Porém, convenhamos que, apesar dos 75 km de extensão do percurso, 3 dias para a limpeza do mesmo é algo excessivo. Não custava nada se houvesse dois atletas “vassoura” que no próprio momento, para além de darem apoio aos últimos, iam retirando as famigeradas fitas…
A extemporaneidade da “censura pública” dá-se porque não é raro que organizações (?) similares tenham comportamentos que deixam muito a desejar à natureza… se percorrerem um pouco aqueles caminhos vão ver imensas fitas já sem cor face aos meses que ali estão…
Todavia, há que reconhecer que esta organização demonstrou que está ao lado e em defesa da natureza em geral, e da sua região em particular. Desde logo, quando no seu regulamento, no Artigo 30º, diz o seguinte: Todas as práticas e condutas impróprias com o meio ambiente e a natureza, serão punidas com a desclassificação do atleta. Depois, não só recolheu todas as fitas e garrafas dos abastecimentos, como também outros objectos colocados ali sorrateiramente pela calada da noite naqueles caminhos por, esses sim, energúmenos e gente sem escrúpulos…Quanto ao BTT ser um desporto ecológico e praticado por amantes da natureza, não tenho dúvidas no desporto, mas já quanto aos praticantes, tenho alguma dúvidas… Quanto aos cerca de 5oo participantes, não é bem assim. segundo a classificação, participaram 260 atletas. Dizer também, que o valor das inscrições foram 12 €, o que, convenhamos, não foram propriamente baratas! Vá lá, do mal o menos, ficámos a saber que uma parte (?) reverteu a favor duma instituição de solidariedade social! Os meus parabéns por isso!»
A empresa que cedeu as fitas, a Polisport, respondeu o seguinte ao contacto que com ela efectuei na quarta-feira, três dias depois da prova de BTT e quando as fitas ainda estavam onde as tinham posto:
«Agradeço desde já o vosso contacto e alerta.
De facto, no ano de 2010 recebemos algumas denúncias da não remoção da Fita Polisport após a sua utilização em eventos.
Por forma a resolver este problema, em 2011, mudamos o grafismo da nossa fita, para conseguirmos um melhor controlo face à antiga e obrigamos qualquer instituição ou entidade a quem oferecemos a fita, como apoio, a assinar uma declaração em como se compromete a remover a mesma nos 7 dias posteriores ao evento.
É facto que não é a empresa Polisport que coloca as fitas, pois se fossemos, era certo que iriamos remover.
Compreenda a nossa posição, oferecemos a fita como forma de apoio às equipas e organizações, e depois fica a Polisport com a sua imagem denegrida.
Por outro lado qualquer loja nossa pode vender a fita, e qualquer pessoa a pode utilizar em qualquer local ou altura sendo que perdemos, obviamente este controlo.
Desta forma gostaria de lhe pedir o seguinte, uma vez que esta fita é da antiga, é possível ajudar-nos a descobrir quem poderá ter colocado a mesma, para que os possamos contactar directamente e exigir a remoção da fita?»
Prestada a informação, a Polisport acrescentou mais tarde:
«Tal como já conversado por e-mail, a Polisport já se organizou para a organização proceder à remoção das fitas.Queira por favor acrescentar essa informação no blog.»
Três constatações:
1 - Tal como sugere, e bem, o leitor Zé das Caldas, o mais prático seria que as fitas fossem retiradas imediatamente após a prova, o que nem parece uma missão impossível.
2 - Na quarta-feira, as fitas ainda estavam onde tinham sido postas.
3 - As fitas só começaram a ser retiradas depois da minha intervenção e do contacto que fiz com a Polisport.
O meu leitor que assina como Zé das Caldas fez o seguinte comentário, que é muito relevante:
«Admito que a “censura pública” tenha sido extemporânea. Porém, convenhamos que, apesar dos 75 km de extensão do percurso, 3 dias para a limpeza do mesmo é algo excessivo. Não custava nada se houvesse dois atletas “vassoura” que no próprio momento, para além de darem apoio aos últimos, iam retirando as famigeradas fitas…
A extemporaneidade da “censura pública” dá-se porque não é raro que organizações (?) similares tenham comportamentos que deixam muito a desejar à natureza… se percorrerem um pouco aqueles caminhos vão ver imensas fitas já sem cor face aos meses que ali estão…
Todavia, há que reconhecer que esta organização demonstrou que está ao lado e em defesa da natureza em geral, e da sua região em particular. Desde logo, quando no seu regulamento, no Artigo 30º, diz o seguinte: Todas as práticas e condutas impróprias com o meio ambiente e a natureza, serão punidas com a desclassificação do atleta. Depois, não só recolheu todas as fitas e garrafas dos abastecimentos, como também outros objectos colocados ali sorrateiramente pela calada da noite naqueles caminhos por, esses sim, energúmenos e gente sem escrúpulos…Quanto ao BTT ser um desporto ecológico e praticado por amantes da natureza, não tenho dúvidas no desporto, mas já quanto aos praticantes, tenho alguma dúvidas… Quanto aos cerca de 5oo participantes, não é bem assim. segundo a classificação, participaram 260 atletas. Dizer também, que o valor das inscrições foram 12 €, o que, convenhamos, não foram propriamente baratas! Vá lá, do mal o menos, ficámos a saber que uma parte (?) reverteu a favor duma instituição de solidariedade social! Os meus parabéns por isso!»
A empresa que cedeu as fitas, a Polisport, respondeu o seguinte ao contacto que com ela efectuei na quarta-feira, três dias depois da prova de BTT e quando as fitas ainda estavam onde as tinham posto:
«Agradeço desde já o vosso contacto e alerta.
De facto, no ano de 2010 recebemos algumas denúncias da não remoção da Fita Polisport após a sua utilização em eventos.
Por forma a resolver este problema, em 2011, mudamos o grafismo da nossa fita, para conseguirmos um melhor controlo face à antiga e obrigamos qualquer instituição ou entidade a quem oferecemos a fita, como apoio, a assinar uma declaração em como se compromete a remover a mesma nos 7 dias posteriores ao evento.
É facto que não é a empresa Polisport que coloca as fitas, pois se fossemos, era certo que iriamos remover.
Compreenda a nossa posição, oferecemos a fita como forma de apoio às equipas e organizações, e depois fica a Polisport com a sua imagem denegrida.
Por outro lado qualquer loja nossa pode vender a fita, e qualquer pessoa a pode utilizar em qualquer local ou altura sendo que perdemos, obviamente este controlo.
Desta forma gostaria de lhe pedir o seguinte, uma vez que esta fita é da antiga, é possível ajudar-nos a descobrir quem poderá ter colocado a mesma, para que os possamos contactar directamente e exigir a remoção da fita?»
Prestada a informação, a Polisport acrescentou mais tarde:
«Tal como já conversado por e-mail, a Polisport já se organizou para a organização proceder à remoção das fitas.Queira por favor acrescentar essa informação no blog.»
Três constatações:
1 - Tal como sugere, e bem, o leitor Zé das Caldas, o mais prático seria que as fitas fossem retiradas imediatamente após a prova, o que nem parece uma missão impossível.
2 - Na quarta-feira, as fitas ainda estavam onde tinham sido postas.
3 - As fitas só começaram a ser retiradas depois da minha intervenção e do contacto que fiz com a Polisport.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Insultos, ameaças e críticas
Três comentários, publicados, que merecem este destaque por revelarem o que certa gente pensa da liberdade de expressão, tal e qual foram escritos:
Assinado por Joaquim Alto (que pode, ou não, ser pseudónimo): «Respondo-te também como anónimo que és um cobarde que só sabe dizer mal de tudo, sei quem és e um dia destes falamos mais a sério.»
Anónimo: «Este blog só pode ser de algum palhaço que não sabe dizer nada de positivo pelo que se faz no Concelho de Caldas da Rainha. Não pertenço a nenhum clube de btt mas adorei ir ao passeio realizado pelos "BTTeimosos" ( nem ler a assinatura do grupo este burro sabe, chamou-os de os teimosos). Acho que antes de se falar sobre qualquer coisa se deve saber do que se trata e em vez de andar para aí a mandar bocas parvas, feche este blog de m...erda e dedique-se à agricultura. Pelo que vi nada lhe agrada, deve ser mesmo um triste.»
Anónimo: «Triste, as pessoas não podem usar boné quando quiserem. Vai-te mandar de uma arriba a baixo energumeno.»
Assinado por Joaquim Alto (que pode, ou não, ser pseudónimo): «Respondo-te também como anónimo que és um cobarde que só sabe dizer mal de tudo, sei quem és e um dia destes falamos mais a sério.»
Anónimo: «Este blog só pode ser de algum palhaço que não sabe dizer nada de positivo pelo que se faz no Concelho de Caldas da Rainha. Não pertenço a nenhum clube de btt mas adorei ir ao passeio realizado pelos "BTTeimosos" ( nem ler a assinatura do grupo este burro sabe, chamou-os de os teimosos). Acho que antes de se falar sobre qualquer coisa se deve saber do que se trata e em vez de andar para aí a mandar bocas parvas, feche este blog de m...erda e dedique-se à agricultura. Pelo que vi nada lhe agrada, deve ser mesmo um triste.»
Anónimo: «Triste, as pessoas não podem usar boné quando quiserem. Vai-te mandar de uma arriba a baixo energumeno.»
quinta-feira, 2 de junho de 2011
«O plástico fica para trás e o ambiente que se lixe»
O senhor João Manuel, que se identificou por e-mail, enviou uma resposta a esta minha nota que aqui se publica com igual destaque e apesar dos termos empregues:
«Estas fitas foram colocadas para marcar um percurso de BTT (desporto ecológico), praticado por amantes da natureza, e organizado por pessoas que querem divulgar as belezas naturais da nossa região. A prova realizou-se no Domingo 29-5 e teve uma extensão de 80 Km. Aquando da marcação, em várias situações retirámos lixo depositado no percurso, porque não quisemos que os participantes da prova que se deslocam de vários pontos do País tomassem conhecimento de alguns atentados que se fazem aqui nas nossas matas. Começámos a retirar todas as marcações na segunda-feira 30-5, mas dada a extensão da prova esta tarefa só foi integralmente concluída na 4ª feira cerca das 23.30h. A sua "censura pública" foi extemporânea, desnecessária, caluniosa e reveladora de uma ausência completa de conhecimento do que está a comentar. Apenas demonstra vontade de "maldizer" - Nunca contactou a organização do referido evento, para se informar antes de caluniar! O nosso comportamento em relação à limpeza do percurso foi EXEMPLAR! A "Gente"( utilizando os seus termos) que organizou a prova doou parte da receita à instituição «Acreditar» que apoia/cuida de crianças vitimas de cancro. A Empresa (Polisport) que nos apoiou nesta organização, fê-lo com o nosso compromisso, de que o percurso ficaria totalmente limpo num prazo de 4 dias, tarefa que cumprimos com brio! Teremos todo o prazer em que nos acompanhe nestes 80km, quando mais lhe convier a fim de verificar a veracidade do que aqui escrevemos. Atenciosamente BTTeimosos.»
Espero que sim, que os plásticos tenham sido todos retirados. A cor vermelha foi escolhida em função do tom irado da resposta.
[Já depois de publicada esta nota, e de o ter comunicado ao senhor João Manuel, este acrescentou o seguinte, por e-mail, que se reproduz na íntegra: «Agradeço a sua Resposta, no entanto acredite que o tom jucoso da mesma não me tira do sério, no entanto só me parece que o Senhor se excedeu na critica, só a aceitava se tirasse a fotografia oito ou quinze dias depois da data do evento, no entanto e como tenho a certeza que o Senhor nunca fez parte de uma organização fosse do que fosse, vou explicar-he uma coisa:
Começamos a organizar o evento em Dezembro de 2010, na semana que antecedeu o dia 29 passamos 4 noites seguidas quase sem dormir para termos tudo em condições para poder receber os cerca de 500 participantes, na segunda- feira começamos a limpar o terreno,se fizer o percurso na integra vai ver que não encontra por exemplo uma garrafa de água no chão e foram consumidas cerca de 2000, porque uma coisa que tenho a certeza é de que preservo muito mais a natureza que o senhor porque disfruto dela e quero que os meus filhos tambem o façam, quanto ao Senhor dá-me ideia que só a utiliza para escrever no seu blog para criar mau estar nas pessoas. O tom baixo e gozão com que escreveu no seu blog só demonstra tratar-se de um individuo de baixo caracter e acredite que não me tira o sono.»]
«Estas fitas foram colocadas para marcar um percurso de BTT (desporto ecológico), praticado por amantes da natureza, e organizado por pessoas que querem divulgar as belezas naturais da nossa região. A prova realizou-se no Domingo 29-5 e teve uma extensão de 80 Km. Aquando da marcação, em várias situações retirámos lixo depositado no percurso, porque não quisemos que os participantes da prova que se deslocam de vários pontos do País tomassem conhecimento de alguns atentados que se fazem aqui nas nossas matas. Começámos a retirar todas as marcações na segunda-feira 30-5, mas dada a extensão da prova esta tarefa só foi integralmente concluída na 4ª feira cerca das 23.30h. A sua "censura pública" foi extemporânea, desnecessária, caluniosa e reveladora de uma ausência completa de conhecimento do que está a comentar. Apenas demonstra vontade de "maldizer" - Nunca contactou a organização do referido evento, para se informar antes de caluniar! O nosso comportamento em relação à limpeza do percurso foi EXEMPLAR! A "Gente"( utilizando os seus termos) que organizou a prova doou parte da receita à instituição «Acreditar» que apoia/cuida de crianças vitimas de cancro. A Empresa (Polisport) que nos apoiou nesta organização, fê-lo com o nosso compromisso, de que o percurso ficaria totalmente limpo num prazo de 4 dias, tarefa que cumprimos com brio! Teremos todo o prazer em que nos acompanhe nestes 80km, quando mais lhe convier a fim de verificar a veracidade do que aqui escrevemos. Atenciosamente BTTeimosos.»
Espero que sim, que os plásticos tenham sido todos retirados. A cor vermelha foi escolhida em função do tom irado da resposta.
[Já depois de publicada esta nota, e de o ter comunicado ao senhor João Manuel, este acrescentou o seguinte, por e-mail, que se reproduz na íntegra: «Agradeço a sua Resposta, no entanto acredite que o tom jucoso da mesma não me tira do sério, no entanto só me parece que o Senhor se excedeu na critica, só a aceitava se tirasse a fotografia oito ou quinze dias depois da data do evento, no entanto e como tenho a certeza que o Senhor nunca fez parte de uma organização fosse do que fosse, vou explicar-he uma coisa:
Começamos a organizar o evento em Dezembro de 2010, na semana que antecedeu o dia 29 passamos 4 noites seguidas quase sem dormir para termos tudo em condições para poder receber os cerca de 500 participantes, na segunda- feira começamos a limpar o terreno,se fizer o percurso na integra vai ver que não encontra por exemplo uma garrafa de água no chão e foram consumidas cerca de 2000, porque uma coisa que tenho a certeza é de que preservo muito mais a natureza que o senhor porque disfruto dela e quero que os meus filhos tambem o façam, quanto ao Senhor dá-me ideia que só a utiliza para escrever no seu blog para criar mau estar nas pessoas. O tom baixo e gozão com que escreveu no seu blog só demonstra tratar-se de um individuo de baixo caracter e acredite que não me tira o sono.»]
A Serra do Bouro tem um blog
... Além de outras coisas menos interessantes, de que temos dado notícia, que também não diminuem o encanto dessa freguesia entre o mar e a terra que devia ser mais bem cuidada. Trata-se de Mar Azul, que aqui pode ser visitado. Todas as freguesias deviam ter um blog assim. Além de um site, claro.
O PSD de Leiria (e de Caldas)
Aqui, com Pedro Passos Coelho, Teresa Morais e Maria Conceição Pereira. E muito mais gente.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
O plástico fica para trás e o ambiente que se lixe
Há vários dias que estas fitas de plástico que não é biodegradável se encontram espalhadas por várias zonas de mata. Parecem ter servido para assinalar os caminhos de uma qualquer prova de ciclismo, de gente que - como é óbvio - não se preocupa nada com o ambiente e com a natureza. Não sei se a empresa que forneceu as fitas de plástico (a empresa Polisport) tem preocupações com o ambiente ou com a natureza ou com o lixo que vai ficando para trás. Mas, se calhar, não tem.
Fica a censura pública. Talvez possam ir juntar-se aos defensores do sofá no meio da natureza para tomarem um chá "au naturel". Devem dar-se bem.
Fica a censura pública. Talvez possam ir juntar-se aos defensores do sofá no meio da natureza para tomarem um chá "au naturel". Devem dar-se bem.
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