terça-feira, 30 de novembro de 2010

Uma sugestão aos independentes a pensar nas eleições autárquicas de 2013

Talvez devessem tentar realizar reuniões públicas onde pudesse ser também debatida a gestão autárquica das freguesias. Com tempo, poderiam gerar-se mais movimentos independentes, com pessoas que têm vontade de participar nos assuntos do seu dia-a-dia mas que estão limitadas por não pertencerem, e não concordarem com, aos partidos políticos...

O que haverá nas mais de 60 mil cartas que a greve dos carteiros bloqueou?

Quantos cheques, vales de correio, contas com datas-limite de pagamento, notificações, citações, penhoras e outra corrrespondência que pode prejudicar gravemente a vida dos seus destinatários é que existirão nas 60 mil cartas bloqueadas pela greve dos carteiros das Caldas da Rainha e de Óbidos?
Aceitar uma situação destas e estimulá-la é ser de esquerda?
(O número de 60 mil cartas é do "Jornal das Caldas", da passada quarta-feira, que só hoje, quase uma semana depois, me chegou à caixa do correio. Depois dessa edição houve a greve geral e mais dois - 2! - dias de novas greves nos CTT. Quantas serão, nesta altura, as cartas por distribuir? Quantas mais pessoas irão ser prejudicadas... ou ainda mais prejudicadas?)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Conta da água: pagamos mais 20% além da água que consumimos

Peguei numa factura de consumo de água (Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha) e fiz as contas: da totalidade do valor da factura, uma parte considerável (21,4%) era de "Contra Trat. Esgotos" e de "Serviços Diversos". Não será altura de também começar a contestar isto, exigindo que, por exemplo, essas despesas que por vezes de duplicam não sejam mais do que uma percentagem menor, de 10%?

Um pedido aos defensores da greve dos carteiros (e ao Bloco de Esquerda, claro)

Haverá alguém que me possa explicar por que motivo é que quem se considera "de esquerda" (Bloco de Esquerda, em geral, e PCP com frequência) apoia a greve dos carteiros, que beneficiam (segundo o próprio Bloco de Esquerda) de um exclusivo e estranhíssimo "subsídio de incómodos", e que prejudica apenas e só a população em geral?
Note-se que, aqui (e infelizmente!), a população não dispõe de alternativas.
Esta sucessão de greves, destes funcionários que parecem poder suportar os cortes salariais que delas decorrem, é do mais errado e do mais condenável que há, é uma movimentação terrorista e não respeita, pelos vistos, quaisquer serviços mínimos.

domingo, 28 de novembro de 2010

A água dos Serviços Muncipalizados de Caldas da Rainha será boa para beber?

Em teoria, a água potável da rede pública deve ser transparente, não? E, de preferência, não ter sabor, embora às vezes... Só que tenho notado, desde há dois ou três dias, que a água que me sai das torneiras tem aparecido esbranquiçada (como se tivesse muito ar, mas nem o ar nem esse aspecto esbranquiçado desaparecem) e mesmo cor de terra. Que se passará?

Turismo do Oeste: publicidade manhosa, mal feita e só para Óbidos e Torres Vedras

Mais do mesmo: no "Expresso" de ontem, um mal enjorcado folheto de papel baratucho e impressão deficiente da responsabilidade da mítica entidade que é o Turismo do Oeste dá espaço (ou vende-o, talvez) a diversas empresas quase só de Óbidos e de Torres Vedras (incluindo um centro comercial e um stand de automóveis), inventaria alguns "eventos" sem entrar em pormenores, publica algumas fotografias completamente órfãs de localização e de autoria e, regressando ao aproveitamento do título de uma obra literária sobre a I Guerra Mundial, garante: "A Oeste tudo de novo!". E com assinatura: não a do autor original, Erich Maria Remarque, mas de "António carneiro" (assim, com um "c" pequeno), espantoso presidente "da Turismo do Oeste". Tudo abrilhantado com citações de um "escritor oestino" identificado como Andrade Santos.
Ou seja: não se promove a região mas algumas empresas de Óbidos e de Torres Vedras e a dupla António carneiro/Andrade Santos.
Uma curiosidade: sabem como é que aparece Caldas da Rainha? Com esta singela referência: Carnaval em Março.
Uma vergonha!...

sábado, 27 de novembro de 2010

Belmiro de Azevedo e os jornais: manda quem pode, obedece quem deve

O empresário Belmiro de Azevedo publicou o mesmo artigo de opinião assinado por si no mesmo dia (hoje) tanto no semanário "Expresso" como no diário "Público" (que, na prática, é seu). Ou seja: tipo Continente ("Expresso") e Modelo ("Público"). Espantoso.

Idiotas ao volante... e fora dele

Tento não me surpreender com a falta de civismo e o excesso de estupidez dos cretinos que estacionam e páram os carros verdadeiramente no meio da rua, em segunda fila, no mais absoluto desrespeito pelos direitos dos outros a andarem na rua. Mas surpreendo-me, e muito, com a complacência das autoridades que, mesmo tendo as situações de infracção bem à vista, fazem de conta que não vêem. Não há nada - a lei, as normas internas ou mesmo o bom senso ou o "convite" dos superiores à distribuição de mais multas para arredondar o orçamento - que os obrigue a intervir?!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma petição contra a extorsão a que somos sujeitos pela EDP e pelo Estado

A DECO está, em boa hora, a promover uma petição contra aquilo que, injustificadamente, o Estado e a EDP nos obrigam a pagar a mais (muito mais...) além da electricidade que consumimos. A petição está aqui. Assinem, por favor.

Para que serve o que pagamos a mais na factura da água?

Por que motivo é que aquilo que pagamos aos Serviços Municipalizados/Câmara Municipal a mais além do efectivo consumo de água (em média, cerca de 50 por cento da factura) não é aplicado na manutenção da rede de fornecimento de água de modo a evitar rupturas provocadas pelo apodrecimento dos canos?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Carteiros: privilegiados pela administração dos CTT?

Será que a administração dos CTT não desconta nos salários dos carteiros as horas de greve que fazem? É que as greves são tantas e tão frequentes que seria natural que o seu impacto económico se fizesse sentir nas remunerações dos carteiros. Mas não parece ser o caso.
Ou terão segundo(s) emprego(s) que compensam monetariamente essas horas?

Quatro apontamentos sobre a greve geral

1 - A greve geral não foi exactamente geral, incidindo em especial na função pública e nos transportes, o que tem sempre a vantagem de obrigar muita gente a faltar aos empregos.
2 - A greve geral venceu nas televisões (SIC e TVI, pelo menos, que não acompanhei a RTP), o que é uma meia vitória - é o terreno preferido do Governo.
3 - O Governo envolveu-se numa guerra idiota de números - alguém acredita que só 20 por cento é que fizeram greve?!
4 - Se a greve geral não for seguida por iniciativas mais concretas, capazes de abrangerem todos os sectores que ontem não puderam ou não quiserem juntar-se ao protesto, a CGTP e a UGT perderão na "vida real" o que ganharam na televisão. Infelizmente, os sindicatos ainda estão atrasados vinte anos na sua dicotomia entre os "trabalhadores" e a "burguesia".

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um presidente de Junta de Freguesia com o mandato em risco

Ouvi dizer que há um presidente de Junta de Freguesia que se arrisca a perder o mandato por decisão judicial. Será verdade?

Uma pergunta à CGTP e à UGT sobre a greve geral de 24 de Novembro - como é que estes podem protestar?

Como é que podem juntar-se ao movimento de protesto que se corporiza na greve geral...
- os reformados?
- os pensionistas e idosos?
- os desempregados?
- os jovens à procura de emprego?
- os trabalhadores independentes?
- os trabalhadores das pequenas e micro-empresas?
- os empresários em nome individual?
- os gerentes das micro-empresas que trabalham para si próprios?
Conseguirão a CGTP e a UGT responder?

sábado, 20 de novembro de 2010

Um supermercado a menos

Consta que um dos vários supermercados da nossa cidade vai fechar. Não surpreende, quando há tantos e diminui o rendimento das famílias.

Mais uma greve dos carteiros... contra nós e não contra a empresa

Noticia a "Gazeta" aqui que os carteiros voltam a fazer greve. Desta vez, no seguimento da greve geral, na quarta-feira, dia 24, fazem greve na quinta e na sexta-feiras. O problema é o mesmo, segundo dizem: os horários. Porque, ao contrário do que seria normal, querem entrar cedo, a partir das seis ou lá o que é, e não às dez horas.
A leitura imediata que se pode fazer, sabendo o que a casa gasta, é que o horário das seis horas lhes dá para terem um segundo emprego e que deve ser por isso - se a administração dos CTT seguir a lei e abater os dias de greve aos salários mensais - que os carteiros fazem greve tantas vezes. E a esse segundo emprego já não devem fazer greve.
O princípio da greve era este: o trabalho pára e o patrão é prejudicado. No caso dos CTT, o patrão deste monopólio nunca é prejudicado e quem fica prejudicado (e com F grande, como popularmente se diz) é o público. Somos nós todos. Que não temos alternativa a esta imensa palhaçada CTT-carteiros e que nem sequer temos direito a esse espantoso "subsídio de incómodos" que os carteiros têm e que - por exemplo - o esquerdíssimo Bloco de Esquerda defende.
Já que tarda a liberalização, não há quem, entretanto, tenha mão nisto?!

Já escrevi sobre isto aqui e aqui.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Vodafone e o terramoto de 1755

Pensam que não tem nada a ver? Enganam-se. Explica um leitor: "(...) Tenho um Vodafone Casa, que funciona como telefone fixo mas sobre a 'plataforma' da Vodafone, com número de telefone fixo e indicativo adaptado à zona onde moro. Por contrato, o telefone está bloqueado para fazer telefonemas fora dessa zona. Nada a opor, aqui. O problema é que dentro da minha própria casa, nessa mesma morada que está registada como morada onde o telefone funcione, o telefone fica automaticamente bloqueado, ou cai a ligação ou... não faço a menor ideia. A solução é telefonar para a Vodafone e receber depois a indicação para ir marcar um número de quatro algarismos em três pontos distantes da casa, tipo dança da chuva. O número que tenho de marcar é... 1755!"
Pois, desastres...

Parece que há um "14.º Concurso de Gastronomia"...

... mas não se sabe se é verdade. Parece que envolve restaurantes de Caldas da Rainha e de Óbidos e da "terra de ninguém" entre os dois municípios. Parece que tem um folheto. Parece que é ideia dessa magnífica entidade que é a ACCCRO (ou ACCRO? ou ACCCCCCRO?...). Parece que o cartaz é um fragmento de bacalhau na borda de um prato modernista a fazer-se à "nouvelle cuisine". Parece que há uma ementa para o público (qual público?) e outra para o júri (qual júri?). Parece que este ano há menos restaurantes, oficialmente porque fecharam (mas há outros, a funcionar em pleno, que devem ter feito um belo manguito a esta coisa). Parece que isto serve para alguma coisa. Mas, na prática, não serve rigorosamente para nada.

A "tolerância de ponto" e a incompetência

Há quem, invocando a(s) crise(s), verbere aqueles feriados extraordinários que, por um pudor passadista, são designados por "tolerância de ponto". É pena que os críticos desta coisa não estendam as suas críticas à incompetência, à falta de profissionalismo, ao laxismo, à falta de pontualidade, ao desinteresse de muitos fala-baratos e ao chico-espertismo, tudo defeitos bem portugueses que custam ao País horas, semanas, meses... de trabalho produtivo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Casem Sócrates, que também dá dinheiro

Se o casamento de um príncipe inglês com uma hospedeira de bordo pode dar um acréscimo de 700 e tal milhões de euros às finanças públicas britânicas (número repescado num telejornal), também é legítimo pensar que se por cá casássemos o Sócrates também haveria um acréscimo de receitas para as finanças portuguesas, pelo espectáculo, pelos "souvernirs", pelas impostos cobrados às actividades relacionadas. E pela curiosidade, claro. Já que foi o ainda primeiro-ministro o grande paladino dos casamentos homossexuais, era vê-lo ser coerente nesta "questão fracturante"!...

Palhaçada a mais, dignidade a menos

Se o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, tivesse um mínimo de dignidade, demitia-se depois de o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o ter desautorizado no Parlamento, negando que as obras da meia dose de TGV avancem em 2011 como o seu colega dissera dois dias antes. Mas como, nesta inenarrável palhaçada, o exemplo vem de cima, tudo se permite...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Como os CTT e os carteiros nos podem tranquilamente enfiar o barrete

Repare o leitor: a maioria da correspondência que recebe não indica, por fora, data de expedição. São contas, correio institucional, de empresas, oferta de produtos e serviços, publicações. O correio pessoal é uma espécie quase extinta, substituído pelo e-mail e pelas mensagens de telemóvel. E esta era, e ainda é, a correspondência que leva - ao balcão - o carimbo do dia em que os CTT a recebem. Porque a outra vai por avença, com carimbos de máquinas que não põem a data de expedição.
Não há, por isso, qualquer tipo de controlo. A conta da empresa prestadora de serviços ABDC tem, no interior, uma data de emissão. No exterior, nada. Normalmente, a data antecede vários dias a data da cobrança. Portanto, esta correspondência não é urgente. Pode ser entregue hoje, amanhã ou depois de amanhã, quando convier ao carteiro, por exemplo.
Só isto explica que haja zonas residenciais onde se passam dois dias, ou mesmo três, em que não há correio e que depois, de repente, a caixa de correio fique cheia.
Por outro lado, repare o leitor, não há controlo sobre a distribuição. O carteiro sai a uma dada hora com um certo volume de correspondência. Grande parte dela pode ser entregue no dia seguinte. Justifica-se dar certas voltas, quando a urgência é inexistente?
Pense bem, leitor. Nestas circunstâncias, confia nos CTT e nos carteiros?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vivacine: melhorar a imagem não chega

Noticia a "Gazeta das Caldas" que as salas do Vivacine vão ter cinema em formato digital. Não chega. E o som? Vai, finalmente, melhorar?

Outra vez os carteiros, grevistas "incomodados"...

Aí vêm eles, outra vez: os carteiros, receptores de um "subsídio de incómodos" que ninguém explica o que é, ameaçam com novas greves. Voltamos à mesma: os carteiros não gostam dos horários que têm (e não desfazem a impressão de que não gostam porque lhes dão jeito para poder acumular outros empregos) e os problemas existentes (tão bem denunciados pela DECO e que os caldenses bem conhecem) nada têm a ver com a incompetência nem com a má vontade nem com as greves nem com uma administração que, como o seu pessoal, tira todos os benefícios de uma situação de monopólio que nos prejudica a todos nós, clientes à força, e que se dá ao luxo de oferecer aos carteiros um "subsídio de incómodos". Talvez porque ficam "incomodados" por terem de trabalhar?...

domingo, 14 de novembro de 2010

A propósito da greve geral

A greve é uma das formas de luta clássicas, com uma génese muito simples... quando tudo era simples. O patrão, que é proprietário da fábrica, só ganha dinheiro quando a fábrica produz. Se os operários não trabalharem, a produção fica interrompida e o patrão não ganha dinheiro. A greve geral é uma aplicação desta lógica a uma escala nacional: todas as fábricas, todos os serviços, todas as empresas têm os seus trabalhadores em greve.
Isto pressupõe, no entanto, que a estrutura económica da sociedade não tenha sofrido alterações. Que de um lado estão os trabalhadores, por definição pobres, e, do outro lado, os patrões. Que só há trabalhadores assalariados desses mesmos patrões.
A greve geral decretada pela CGTP (contra “a burguesia”, como disse Carvalho da Silva num arroubo troglodita) e pela UGT parte destes mesmos pressupostos. E, por isso, só em parte é correcta.
Uma greve geral, na situação actual da economia portuguesa, é um protesto redutor porque deixa de fora muitos sectores que não se enquadram nem nos trabalhadores assalariados nem nos patrões proprietários de fábricas ou de outros meios de produção.
Os proprietários/patrões das micro e pequenas empresas, os empresários em nome individual e os recibos-verdes enquadram-se em que categoria na dicotomia sindical? Na “burguesia” negregada? Nos patrões? Nos trabalhadores? Vítimas, e não é pouco, desta crise e das medidas terroristas impostas para compensar as asneiras do PS e do seu Sócrates, protestam como? Fazendo greve e não trabalhando? Mas isso só os afecta a eles próprios!
E os reformados? E os desempregados? E os que procuram emprego? Como é que poderão protestar?
Cercadas por uma muralha de lugares comuns e de preconceitos ideológicos (tal como o sisudo PCP, o folclórico Bloco de Esquerda e a atrapalhada ala esquerda do PS), as organizações sindicais combatem-se a elas próprias e ao povo que dizem defender quando se metem em becos sem saída deste género.
Talvez fosse preferível, mesmo que cumulativamente, pensar num apagão nacional, num fechar de luzes colectivo durante quinze minutos, que pusesse o país todo às escuras, no negrume do luto, num protesto realmente grandioso contra este miserável governo. Custaria menos, notar-se-ia mais e seria muito mais abrangente.

Recordando um acto de má gestão dos CTT

Alguém se lembra das estruturas que, há cerca de dez anos, foram montadas nas estações dos CTT para as pessoas acederem à internet? Foi uma iniciativa apadrinhada e inaugurada pelo então primeiro-ministro António Guterres e pelo eterno ministro da Ciência Mariano Gago. Em poucos meses, degradadas e inúteis, essas coisas desapareceram das estações de correios. Quanto custaram? Não se sabe. Quem as pagou? Pois, todos nós.

As "casas de banho" para cães servem para alguma coisa?

Eu sei que é habitual, infelizmente: uma entidade pública faz uma coisa, gastando mais ou menos dinheiro público, a coisa não serve e desmantela-se, ou deixa-se ficar. Nunca se retira uma lição desse insucesso.
O caso das "casas de banho" para cães, que alguma coisa há-de ter custado, é um exemplo: os donos dos cães conseguem meter os bichos lá dentro para defecar? Essas estruturas são utilizadas? Servem, de facto, para alguma coisa? Era conveniente que a Câmara prestasse contas...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Parquímetros: de como Deus escreve direito por linhas tortas...

Conta aqui o "Jornal das Caldas": "Os caldenses e visitantes podem continuar a estacionar gratuitamente na zona de parquímetros da cidade das Caldas, porque a edilidade só vai mandar arranjar os equipamentos quando o projecto da regeneração urbana estiver concluído..." Não se pode dizer que isto seja “politicamente correcto”. Nem que dê uma boa imagem de práticas de gestão autárquica: os objectos estão lá, não estão? E, sem nenhum aviso formal, continuam a comer moedinhas… sem que os menos prevenidos o saibam. O que gera receita, claro. Mas é óbvio que dá jeito. E que a argumentação até é correcta: reparar os antipáticos objectos e desfazer tudo depois seria uma tolice (infelizmente muito praticada pelo Estado). Enfim, como se costuma dizer: Deus escreve direito por linhas tortas…

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Estacionamento no meio da Rua Eng.º Duarte Pacheco mesmo "nas barbas" da PSP e da Câmara - porquê?

É incompreensível que a PSP (que mantém um agente, e às vezes mais do que um, na entrada da Rua Heróis da Grande Guerra) deixe estacionar em segunda fila, e praticamente no meio da rua e nos dois lados, na Rua Eng.º Duarte Pacheco. A Câmara Municipal fica mesmo ao virar da esquina e também ninguém liga nenhuma. Pode ser difícil estacionar nessa zona do centro mas esta permissividade imbecil não é admissível. Se os que andam de carro mandam às urtigas o que aprenderam no Código da Estrada, cumpre às autoridades fiscalizar e aplicar a lei. O que não é feito neste caso. Porquê?

domingo, 7 de novembro de 2010

O PS caldense e a cultura

Segundo Luísa Arroz, deputada municipal do PS que já havia levantado algumas questões pertinentes sobre as "festas" de Verão da Foz do Arelho, existem nas Caldas "equipamentos culturais a mais e actividades a menos" (relato aqui). A questão foi suscitada numa reunião pública em que Luísa Arroz criticou a realização dos concertos de Tony Carreira e os 94 mil euros dados à "animação de Verão". Luísa Arroz terá razão em parte mas ficar-lhe-ia bem, e ao PS, desenvolver iniciativas mais concretas sobre o assunto.

Mário Tomé, as missões militares no estrangeiro e os "mercenariozinhos"

O militar revolucionário Mário Tomé, que esteve nas Caldas por iniciativa do Bloco de Esquerda, organização a que se encontra ligado, disse em voz alta o que muita gente pensa: as missões militares portuguesas no estrangeiro servem mais para os elementos que as integram ganharem mais e mais rapidamente do que para prestígio da nação. A designação que usou - "mercenariozinhos", segundo o relato da "Gazeta das Caldas" - não será muito própria e "mercenários" teria sido suficiente mas Mário Tomé é militar e saberá melhor do que os civis o que deve e o que não deve dizer sobre os seus camaradas de armas.

sábado, 6 de novembro de 2010

Henrique Neto contra Sócrates, 1 - zero

Não são de agora as críticas de Henrique Neto (empresário, ex-deputado do PS, que não parece ter sido beneficiado pela governação da PS nem ter feito por isso) ao ainda primeiro-ministro e actual secretário-geral do PS. Mas estas, em entrevista ao "Jornal de Negócios", foram as mais fortes. Podem ler-se resumos aqui, aqui e aqui.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O PSD caldense e as eleições autárquicas

A recente conferência de imprensa do PSD para fazer o balanço de um ano de actividade na Câmara Municipal (pormenorizadamente coberta pelo "Jornal das Caldas" aqui)foi, em primeiro lugar, uma boa iniciativa porque permitiu aos caldenses ficarem a saber o que andam os representantes do PSD a fazer. A mesma atenção para com os eleitores não tiveram as outras forças políticas. Talvez por pouco terem para contar, excepção naturalmente feita ao representante do CDS/PP que dá grande atenção às "tias" e aos touros.
Em segundo lugar, porque - e seria essa a intenção? - parece atirar para a linha de partida das eleições autáquicas de 2013 os candidatos à sucessão do presidente Fernando Costa na câmara: Maria da Conceição Pereira, Hugo Oliveira e Tinta Ferreira. Seria preferível, no entanto, que a decisão não tardasse. Fernando Costa deve manter-se em funções até ao final do seu mandato mas o PSD deve indicar, o mais cedo possível, o seu próximo candidato. E, à partida, e com destaque nacional (até como deputada na Assembleia da República), deveria ser Maria da Conceição Pereira a próxima presidente da Câmara. Tinta Ferreira nota-se pouco e Hugo Oliveira tem de mostrar que sabe fazer mais alguma coisa do que a "Festa Branca".
Esta renovação deve, também, ser acompanhada pela renovação das listas para as juntas e assembleias. O PSD e o eleitorado só têm a ganhar com a substituição de alguns autarcas das freguesias que só vencem eleições por inércia e por falta de comparência das oposições.
E não é cedo para começar a pensar no assunto...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ao cobarde que insiste em comentários imbecis

Se se identificar - eu já o identifiquei mas (ainda) não o posso divulgar abertamente - e me disser, cara a cara, o que me diz a coberto do seu cobarde anonimato, prometo-lhe duas coisas:
1 - identificar-me-ei
2 - farei o possível por me conter e não lhe dar as bengaladas no lombo que merece, pela sua insolência e pelas suas ofensas idiotas.
Tê-los-á no sítio, para isso?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sócrates e a chave da sua casa

Segundo a sondagem hoje publicada no "Correio da Manhã" (aqui) a maioria dos inquiridos (61 por cento) não confiaria a chave de casa ao actual primeiro-ministro:"‘Acha que seria capaz de confiar a José Sócrates a chave da sua casa?’ De acordo com uma sondagem CM/Aximage, 61 por cento dos eleitores respondem ‘não’. Mais curioso neste resultado é o facto de, no universo de inquiridos que nas eleições legislativas de 2009 votaram no actual primeiro--ministro, uma grande fatia (46,6 por cento) não confiava ao chefe do Governo a chave de casa. Por outro lado, 48 por cento dos eleitores que votaram PS confiavam e 5,4 por cento não têm opinião. A sondagem indica que apenas 33,6% do total de eleitores confiava a chave de casa a José Sócrates e 5,4 por cento não tem qualquer opinião sobre esta matéria."
Esta sondagem é a terceira, numa semana, que mantém as intenções de voto do PS abaixo dos 30 por cento (as três oscilam entre os 25 e os 27 por cento), atribuindo 35 por cento de votos ao PSD (as anteriores, de outra empresa e da insuspeita Universidade Católica, atribuíram-lhe 42 e 40 por cento.

CTT: a Deco também confirma que funcionam mal

Desta vez é o correio azul. Um estudo da Deco publicado agora no "Correio da Manhã" mostra que o mais caro correio azul se atrasa e que as cartas extraviadas têm aumentado.

PS: bem vindo ao Inferno!

O PS queria uma crise política à conta do Orçamento de Estado para poder fugir do Governo mas foi obrigado a negociar e a ficar. É o “pai” de um pacote de medidas que vão empobrecer o país, depois de andar anos a gastar à vontade e a beneficiar os amigos. A suspensão das parcerias público-privadas não lhe permite continuar a favorecer as empresas que o apoiam. Três sondagens diferentes mostram o PS a cair, a caminho dos seus piores resultados. O impacto das suas medidas pode atirá-lo ainda mais para o fundo, depois do Natal e dos efeitos do subsídio de Natal. A derrota de Manuel Alegre nas eleições presidenciais será outro desastre. Em 2011, o PS será corrido do Governo. Que não volte tão cedo!

GNR e PSP, não precisam de passar umas multinhas?

É interessante verificar como a GNR e a PSP das Caldas não parecem precisar de passar multas. Basta ver como ignoram o estacionamento ilícito na via pública, bem no centro da cidade e, muitas vezes, debaixo dos olhos dos seus agentes.