quinta-feira, 3 de maio de 2012

As eleições autárquicas de 2013 (5)

A experiência iniciada nas eleições de 2009 com duas candidaturas autárquicas de cidadãos independentes deve ter continuidade na actual situação e já o defendi.
Neste caso, conjugando-se a mudança legislativa, a agregação de freguesias e a impossibilidade de certos presidentes poderem continuar na câmara e nas juntas de freguesia (sem que se vislumbre um candidato forte a herdeiro do "trono" de Fernando Costa), aumentaram as possibilidade de a intervenção dos independentes aumentar.
O caminho, pelo menos no seu início, é simples.
Os independentes que seguem Teresa Serrenho e o seu MVC ou grupos de cidadãos mobilizados para o efeito devem promover reuniões nas várias freguesias para dinamizar o debate sobre a agregação de freguesias - que não pode ser tomado refém pela Assembleia Municipal - e recolher as opiniões dos habitantes locais sobre os problemas que os afectam e que podem ser resolvidos no domínio autárquico.
É possível, a partir da identificação desses problemas e dos interessados no debate, promover e apoiar iniciativas de cidadãos das freguesias que estejam disponíveis para se candidatarem e trabalharem nas juntas e nas assembleias de freguesia.
Se a nova lei o permitir e o tornar mais fácil, deveria surgir também - sem dúvida baseado no MVC - uma candidatura autónoma dos partidos à câmara municipal.
Com um PSD fragilizado e sem um candidato credível e com a arrepiante estupidez das oposições partidárias, o ano de 2013 será decisivo para os independentes, para os cidadãos sem partido mas com consciência cívica. Tudo agora depende deles.

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